Município (histórico) baiano
Cachoeira foi tombada pelo Instituto do Patrimônio
e Histórico Artístico Nacional, em 1971, e passou a ser considerado
Monumento Nacional. Depois de Salvador, é a cidade
baiana que reúne o mais importante
acervo arquitetônico no estilo barroco. As
casas, igrejas, prédios históricos, dentre outras construções, preservam a
imagem do Brasil Império – tempo em que o comércio e a fertilidade do solo
fizeram de Cachoeira a vila mais rica, populosa e uma das mais importantes do
Brasil, nos séculos XVII e XVIII.
Durante o século XIX, Cachoeira projetou-se na história política
do país. As lutas contra a canhoneira portuguesa, a proclamação do príncipe D.
Pedro I como Regente, o bombardeio e a resistência (quando surgiu a heroína Maria Quitéria), são fatos que, ainda
hoje, enchem de orgulho a população local. Durante a Guerra do Paraguai, a
enfermeira cachoeirense Ana Nery
alistou-se no exército brasileiro e foi de grande
importância no auxílio às tropas. As histórias de glória são
tantas que, no tempo do Império, a vila foi congratulada com o título de
“Heróica”. No início do século XX, Cachoeira ainda mostrava grande estabilidade
econômica. Nessa época, com a fábrica de charutos Dannemann e Suerdieck ainda
em atividade, a cidade virou centro de referência na produção fumageira. Hoje,
restam as construções grandiosas dos anos áureos, pedida certa para os fãs do turismo
histórico.
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