quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

AQUELES LOUCOS IMPERADORES ROMANOS

Henry Thomas
Augusto


O primeiro imperador romano era sobrinho de César, Otávio. Logo que subiu ao trono, mudou seu nome para Augusto, que significa venerável (literalmente, aumentado em poder e em glórias). Fez questão de ser olhado como um deus. Seu corpo tinha que ser considerado sagrado e seus súditos deveriam rezar a ele e oferecer-lhe sacrifícios. No seu leito de morte, dizia aos que o cercavam: “Desempenhei meu papel divinamente. Aplaudam-me agora que vou morrer.”
Tibério

Seu sucessor, Tibério, vivia na linda cidade de Capri, de cujos lados se ergue perpendicularmente a 300 metros acima do oceano. Era a diversão favorita do imperador mandar jogar gente do alto do penhasco.
Depois de Tibério veio Calígula. Esse imperador era doido por oferecer banquetes. Imaginemo-lo sentado num esplêndido trono, em conversa com dois senadores.

Nero
- Tragam o melhor vinho, - ordena a seus escravos, - o mais escolhido Falermo que houver na adega.
- Como esteve à caçada hoje, majestade? – perguntou um dos senadores.
Mas Calígula não responde. Em vez disso, dispara a rir. Ri tanto, que fica tremulo e seu rosto vai-se tornando carmesim.
 - Permite que lhe pergunte majestade, qual é a graça que o fez rir? – diz o outro senador barbibranco.
- Veio-me à ideia quão engraçado seria ver vocês sem cabeça, - responde o imperador. E seguindo-se a ação às palavras, manda cortar a cabeça de seus dois convivas.
Calígula tinha o hábito de dar longos passeios sozinho. As pessoas  ficavam surpresas ao vê-lo conservar uma orelha erguida, de um jeito particular, como se estivesse  escutando uma voz vinda do céu. Um dia quando lhe perguntaram o que significava aquilo, respondeu: “São minhas conversas com Júpiter.”
Uma vez declarou que tencionava casar-se com a luz. Realizou grande cerimônia pública, nomeando seu cavalo favorito “dama de honor”. O que se realizou, sem interferências, sequer controvérsias.





Nenhum comentário:

Postar um comentário