Henry Thomas
Augusto
O primeiro imperador romano era sobrinho de César, Otávio.
Logo que subiu ao trono, mudou seu nome para Augusto, que significa venerável
(literalmente, aumentado em poder e em glórias). Fez questão de ser olhado como
um deus. Seu corpo tinha que ser considerado sagrado e seus súditos deveriam
rezar a ele e oferecer-lhe sacrifícios. No seu leito de morte, dizia aos que o
cercavam: “Desempenhei meu papel divinamente. Aplaudam-me agora que vou
morrer.”
Tibério
Seu sucessor, Tibério, vivia na linda cidade de Capri, de
cujos lados se ergue perpendicularmente a 300 metros acima do oceano. Era a
diversão favorita do imperador mandar jogar gente do alto do penhasco.
Depois de Tibério veio Calígula. Esse imperador era doido por
oferecer banquetes. Imaginemo-lo sentado num esplêndido trono, em conversa com
dois senadores.
Nero
- Tragam o melhor vinho, - ordena a seus escravos, - o mais escolhido
Falermo que houver na adega.
- Como esteve à caçada hoje, majestade? – perguntou um dos
senadores.
Mas Calígula não responde. Em vez disso, dispara a rir. Ri
tanto, que fica tremulo e seu rosto vai-se tornando carmesim.
- Permite que lhe
pergunte majestade, qual é a graça que o fez rir? – diz o outro senador
barbibranco.
- Veio-me à ideia quão engraçado seria ver vocês sem cabeça,
- responde o imperador. E seguindo-se a ação às palavras, manda cortar a cabeça
de seus dois convivas.
Calígula tinha o hábito de dar longos passeios sozinho. As
pessoas ficavam surpresas ao vê-lo
conservar uma orelha erguida, de um jeito particular, como se estivesse escutando uma voz vinda do céu. Um dia quando
lhe perguntaram o que significava aquilo, respondeu: “São minhas conversas com
Júpiter.”
Uma vez declarou que tencionava casar-se com a luz. Realizou
grande cerimônia pública, nomeando seu cavalo favorito “dama de honor”. O que
se realizou, sem interferências, sequer controvérsias.
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