Por
CicloVivo
Foto: izahorsky/Flickr/Creative Commons
A substância poderá aumentar capacidade dos bancos de sangue em todo o mundo
Um grupo de cientistas da Romênia desenvolveu um novo tipo de sangue artificial, produzido com água, sal
e com a proteína hemeritrina, extraída naturalmente das espécies de minhocas que vivem no habitat marinho. A solução poderá ser disponibilizada a partir de 2015 nos bancos de sangue de todo o mundo, sendo muito viável para transfusões e situações de emergência.
Criado pelos pesquisadores romenos da Universidade de Babes-Bolyai de Cluj-Napoca em parceria com as universidades de Bristol e Edimburgo (ambas no Reino Unido), o novo sangue artificial já foi testado em laboratório e apresentou ótimos resultados e receptividade. Além de ser indicada para situações de emergência, a nova substância também é aceita por todos os tipos sanguíneos.
Nos testes, o que mais impressionou a comunidade científica foi o fato de o sangue “de minhoca” permanecer intacto às transfusões e ter alta durabilidade. Esta não é a primeira substância desenvolvida para ser equivalente ao sangue humano, no entanto, é a mais eficiente – principalmente devido à proteína presente nas minhocas marinhas utilizadas na preparação do sangue.
Conforme publicou o site In Habitat, a proteína hemeritrina é mais potente que as próprias hemoglobinas naturais do sangue, devido à sua alta resiliência. Durante os testes, os cientistas verificaram que a substância artificial é capaz de transportar oxigênio pelo organismo até que o estoque de sangue humano volte aos seus padrões de normalidade, com a recuperação do paciente depois da transfusão.
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