A luxúria (do
latim luxuriae) é o desejo passional instintivo por todo prazer
sensual e erótico.
Também
pode ser entendido em seu sentido original: “deixar-se dominar pelas
paixões”.
Segundo
a doutrina
católica, é um dos sete pecados capitais e consiste no apego aos prazeres carnais, corrupção de costumes;
sexualidade extrema, lascívia e sensualidade.
No
caso da luxúria há diversas ramificações como, por exemplo, prostituição, sodomia, pornografia, incesto, pedofilia, zoofilia ou bestialismo, fetichismo, sadismo(busca de prazer infligindo dor ao parceiro)
e masoquismo (busca
de prazer recebendo do parceiro punições que envolvem dor), desvios sexuais e
outras parafilias.
A luxúria, segundo a mesma doutrina, pode acarretar em consequências como, por
exemplo, o estímulo ao aborto (no caso de gravidez indesejada), transmissão de
doenças sexualmente transmissíveis, abuso sexual (no caso de pessoas com
desvios sexuais que buscam na submissão do outro o seu prazer ou em pessoas que
sofreram na infância tais abusos). Portanto a luxúria seria uma porta de acesso
a outros pecados (desvios morais).
Em Bhagavad Gita,
o Senhor Krishna disse:
"É a luxúria, nascida dentre a paixão, que se transforma em ira quando insatisfeita.
A luxúria é insaciável, e é um grande demônio. Conheça-a como o inimigo."
(3.37)
Durante
o decorrer da história,
diversas religiões o condenavam ou o desencorajavam em maior ou menor grau a
luxúria.
Referências
bíblicas externas sobre luxúria
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Jeremias 3:9
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Ezequiel 23:30
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Oséias 4:12
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Jeremias 13:27
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Ezequiel 23:35
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Oséias 4:18
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Ezequiel 22:9
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Ezequiel 23:48
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1 Coríntios 5:1
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Ezequiel 22:11
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Ezequiel 23:49
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Apocalipse 18:3
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Ezequiel 23:21
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Ezequiel 24:13
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Apocalipse 18:7
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Ezequiel 23:27
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Oséias 4:10
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Apocalipse 18:9
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Ezequiel 23:29
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Oséias 4:11
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Deuses em todas as culturas desde o início dos
tempos.
Mitologia grega, deusa do amor, da
luxúria, da beleza e da reprodução.
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Mitologia egípcia, deusa do rio Nilo, também
deusa da luxúria.
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Mitologia grega, deus do vinho,
inspirador da loucura ritual e do êxtase.
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Deus primordial da mitologia grega responsável
pela atração sexual, pelo amor e
pelo coito, também
reverenciado como deus de fertilidade.
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Mitologia nórdica, deusa do amor,
da beleza e
da fertilidade. As
pessoas a invocavam para obter felicidade no amor, auxiliar na hora do parto e
para ter boas estações do ano.
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Mitologia muísca, deusa
de origem lunar, que se opunha aos ensinamentos de Bochica e
por causa de sua beleza, pregava a desobediência, a embriaguez e os prazeres
carnais.
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Deus hindu do
amor. Seu nome kāma significa ‘desejo sexual’ (segundo
alguns monges hindus: ‘luxúria’, mais pejorativo) e deva:
‘deus’. O célebre livro Kama Sutra (‘aforismos
de Kāma’ ou ‘elevado amor’) de Vātsyāyana está
inspirado neste deus hindu.
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Figura lendária do folclore judeu, de
origem mesopotâmico. A
considera a primeira esposa de Adão,
anterior a Eva. Deixou
o Jardim do Edén por
sua própria iniciativa e se instalou próximo ao Mar Vermelho,
juntando-se lá com Asmodeus, o que
seria seu amante, e outros demônios.
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Semi-deus dos pastores e rebanhos na mitologia grega. Deus da
fertilidade e da sexualidade masculina desenfreada.
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Mitologia asteca, deusa da terra, do sexo e da imoralidade.
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Mitologia romana, deusa relacionada ao amor, à beleza e
à fertilidade.
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Algumas vezes o termo é usado
para descrever outros desejos,
diferente do sexual.
Fonte: Wikipédia
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