ou de
Bellota,
uma
iguaria da alta arteculinária
Presunto ibérico.
em Espanha e Portugal, baseado no porco preto ibérico que também se designa como porco de pata negra ou porco
de raça alentejana.
Porcos
se alimentando de bolotas
Para
a sua produção o animal deve contar com um mínimo de 50% de pureza desta raça
para poder chamar-se "presunto ibérico". As principais
características que distinguem os presuntos ibéricos pela qualidade provêm da
pureza da raça dos animais, da criação em regime extensivo de liberdade em montados arborizados, onde os animais se movem
livremente, e o processo de cura, que se estende dos 8 aos 36 meses, sendo
tanto mais demorado quanto maior a peça e a quantidade de bolotas que o porco ingeriu.
Produção
O
porco preto ibérico é criado principalmente no sul e sudoeste de Espanha
(províncias de Salamanca, Ciudad Real, Cáceres, Badajoz, Sevilha, Córdoba e
Huelva) e sudeste de Portugal (sobretudo nos distritos de Évora e Beja, em
especial no concelho de Barrancos), onde é conhecido como porco de raça
alentejana.
Tipos e características
BEHER "Bellota Oro" foi eleito
"Melhor presunto do mundo" na IFFA Delicat 2007e 2010.
Presunto ibérico fatiado.
São
classificados consoante a dieta do porco, sendo a alimentação com bolotas a
mais desejável:
·
O
melhor presunto ibérico é chamado jamón ibérico de bellota ou jamón
ibérico de Montanera. A cura dura 36 meses.
·
O
seguinte é o jamón ibérico de recebo. Os porcos são alimentados com
bolotas e cereais.
·
O
terceiro tipo é o jamón ibérico de cebo ou simplesmente jamón
ibérico, sendo neste caso os porcos alimentados a cereais, e a cura dura 24
meses.
O
termo pata negra pode referir-se a qualquer destes três tipos.
Nos
porcos que seguem a dieta com bolotas, grande parte da gordura do presunto é
composta por ácido oleico,
uma gordura monoinsaturada com menos colesterol LDL prejudicial
e mais do benéfico colesterol HDL.
O
presunto ibérico representa cerca de 8% da produção de presunto em Espanha e
atinge preços elevados, entre os 50 euros por quilograma para os de qualidade
menor, até aos 120 euros por quilograma para os de categoria superior.
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