The Damsel of the Sanct Grael por
Dante Gabriel Rossetti
Santo
Graal ou Santo Gral é
uma expressão medieval que
designa normalmente o cálice usado por Jesus Cristo na Última Ceia,
e onde, na literatura, José de Arimateia colheu o sangue de Jesus durante
a crucificação1 ,
entretanto a origem do Santo Graal é muito anterior ao cristianismo, o Graal já
existe entre os Celtas(BEHREND
2007). A primeira referência a ele aparece num poema onde conta a busca do rei
Artur e seus cavaleiros por um recipiente mágico, um caldeirão. Este caldeirão
poderia dar novo sabor a alimentos, vida e vigor as pessoas. A questão é que
quando esta lenda aparece durante a Idade Média, ela passa por um processo
de cristianização. E neste contexto o Caldeirão mágico que traria novamente vida e
prosperidade num período de miséria, novamente Camelot se torna o Santo Graal.
Ele
está presente nas Lendas Arturianas, sendo o objetivo da busca dos Cavaleiros
da Távola Redonda, único objeto com capacidade
para devolver a paz ao reino de Arthur.
No entanto, outra interpretação (embora sem nenhum fundamento histórico)2 ,
di ele designa a descendência de Jesus segundo
a lenda, ligada à Dinastia Merovíngia.
Nesta versão, o Santo Graal significaria Sangreal ou
seja Sangue Real. Finalmente, também há uma interpretação em que
ele é a representação do corpo de Maria Madalena 3 ,
uma seguidora de Jesus. Estes dois últimos pontos de vista se popularizaram com
o romancista e escritor de "O Código da Vinci" Dan
Brown.
A Lenda do Cálice Sagrado
Segundo
a lenda, José de Arimatéia teria recolhido no 'Cálice usado na Última Ceia (o Cálice
Sagrado), o sangue que jorrou de Cristo quando ele recebeu o golpe de
misericórdia, dado pelo soldado romano Longinus, usando uma lança, depois da
crucificação.
Entretanto
existem evidências da existência do Santo Graal antes mesmo do
cristianismo 4 ,
e ainda afirma que apesar das diferentes referências cristãs, a própria Igreja
Católica nunca levou a sério esta lenda. BEHREND (2007) apresenta a origem da
lenda celta é de um século antes de Cristo. Os celtas eram guerreiros
impiedosos, tanto as mulheres como os homens e costumavam decapitar os mortos,
pois assim acreditavam que eles não poderiam ressuscitar. Este ato impiedoso se
fundamenta na lenda de um caldeirão mágico onde pessoas mergulhadas nele
voltavam a vida. Arqueólogos encontram um túmulo de um príncipe com um enorme
caldeirão (grande o sufiente para uma pessoa caber dentro), com figuras de
homens que eram mergulhados no caldeirão e voltavam a vida.
Em
outra versão da lenda, teria sido a própria Maria Madalena que teria ficado com
a guarda do cálice e o teria levado para a França, onde passou o resto de sua vida.
A
lenda tornou-se popular na Europa nos séculos XII e XIII por
meio dos romances de Chrétien de Troyes, particularmente através do livro "Le Conte du Graal"
publicado por volta de 1190,
e que conta a busca de Perceval pelo cálice.
Mais
tarde, o poeta francês Robert de Boron publicou Roman
de L'Histoire du Graal, escrito entre 1200 e 1210, que tornou-se a versão mais popular da
história e já tem todos os elementos da lenda como a conhecemos hoje.
Na
literatura medieval, a procura do Graal representava a tentativa por parte do
cavaleiro de alcançar a perfeição. Em torno dele criou-se um complexo conjunto
de histórias relacionadas com o reinado deArtur na Inglaterra, e da busca que os Cavaleiros da Távola Redonda
fizeram para obtê-lo e devolver a paz ao reino. Nas histórias misturam-se
elementos cristãos e pagãos relacionados com a cultura celta.
A
presença do Graal na Inglaterra é justificada por ter sido José de Arimatéia o fundador da Igreja Inglesa, para onde foi ao sair da Palestina.
Segundo
algumas histórias, o Santo Graal teria ficado sob a tutela da Ordem do Templo,
também conhecida como Ordem dos Pobres Cavaleiros de Cristo e do Templo de
Salomão ou Ordem dos Templários, instituição militar-religiosa criada para defender as conquistas
nas Cruzadas e
os peregrinos na Terra Santa.
Alguns associam aos templários a irmandade que Wolfram cita em "Parzifal".
Segundo
uma das versões da lenda, os Templários teriam
levado o cálice para a aldeia francesa de Rennes-Le-Château. Em outra versão, o
cálice teria sido levado de Constantinopla para
Troyes, na França, onde ele desapareceu durante a Revolução Francesa.
Em
um país de maioria católica como o Brasil, a figura do Graal é tida, comumente, como a da
taça que serviu Jesus durante
a Última Ceia e
na qual José de Arimatéia teria recolhido o sangue do Salvador crucificado
proveniente da ferida no flanco provocada pela lança do centurião romano Longino ("Ao chegarem a Jesus, vendo-O já
morto, não Lhe quebraram as pernas, mas um dos soldados perfurou-Lhe o lado com
uma lança e logo saiu sangue e água" - João 19:33-34).
A Igreja Católica não
dá ao cálice mais do que um valor simbólico e acredita que o Graal não passa de
literatura medieval, apesar de reconhecer que alguns personagens possam
realmente haver existido. Nas representações de José de Arimatéia em vitrais de
igrejas, ele aparece segurando não um cálice, mas dois frascos ou
galheteiros".
Alguns
tomam o cálice de ágata que está na Catedral de Valência,
na Espanha,
como aquele que teria servido Cristo na Última Ceia. É por isso um importante
centro de peregrinação.
Independentemente
da veneração popular, esta referência é fundamental para o entendimento do
simbolismo do Santo Graal já que, como explica a própria Igreja em relação à
ferida causada por Longino, "do peito de Cristo adormecido na cruz, sai a
água viva do batismo e o sangue vivo da Eucaristia. Deste modo, Ele é o
cordeiro Pascal imolado".
A
etimologia do Santo Graal tem inúmeras procedências, dentre as
quais compara-se San Graal com SanG Real em
referência ao imaculado sangue de Cristo coletado em um gradalis -
cálice em latim. Com o brilho resplandecente das pedras sobrenaturais, o Graal,
na literatura, às vezes aparece nas mãos de um anjo, às vezes aparece sozinho, movimentando-se por
conta própria. Porém, a experiência de vê-lo só poderia ser conseguida por
cavaleiros que se mantivessem castos.
Transportado
para a história do Rei Arthur,
onde nasce o mito da taça sagrada, encontramos o rei agonizante vendo o
declínio do seu reino. Em uma visão, Arthur acredita que só o Graal pode
curá-lo e tirar a Bretanha das trevas. Manda então seus cavaleiros em
busca do cálice, fato que geraria todas as histórias em torno da Busca do
Graal.
É
interessante notar que a água é uma constante na história de Arthur. É na água
que a vida começa, tanto a física como a espiritual. Arthur teria sido
concebido ao som das marés, em Tintagel, que fica sob o castelo do Duque da Cornualha; tirou a Bretanha das mãos bárbaras em doze
batalhas, cinco das quais às margens de um rio; entregou sua espada Excalibur ao espírito das águas e, ao final de sua
saga, foi carregado pelas águas para nunca mais morrer. Certo de que sua hora
havia chegado, Arthur pede a Bedivere que o leve à praia, onde três fadas
(elemento ar) o aguardam em uma barca. "Consola-te e faz quanto possas
porque em mim já não existe confiança para confiar. Devo ir ao vale de Avalon para curar a minha grave ferida", diz
o rei.
Avalon
é a mítica ilha das macieiras onde vivem os heróis e deuses celtas e onde teria sido forjada a primeira
espada de Arthur - Excalibur. Na Cornualha, o nome Avalon - que em galês
refere-se à maçã - é relacionado com a festa das maçãs, celebrada durante o
equinócio de outono. Acreditam alguns que Avalon é Glastonbury, onde tanto Arthur quanto Guinevere teriam sido enterrados. A abadia de
Glastonbury, onde repousaria o casal, é tida também como o lugar de conservação
do Graal.
O Mito
A
primeira referência literária ao Graal é "O Conto do Graal", do
francês Chrétien de Troyes, em 1190. Todo o mito - e uma série interminável de
canções, livros e filmes - sobre o Rei Arthur e
os Cavaleiros
da Távola Redonda tiveram seu início ali.
Tratava-se
de um poema inacabado de 9 mil versos que relata a busca do Graal, da qual
Arthur nunca participou diretamente, e que acaba suspensa. Um mito por si só,
"O Conto do Graal" é uma obra de ficção baseada em personagens e
histórias reais que serve para fortalecer o espírito nacionalista do Reino Unido,
unindo a figura de um governante invencível a um símbolo cristão. Mas por que o
cálice teria sido levado para a Inglaterra? Do ponto de vista literário, já foi explicado.
Porém
há outras histórias muito mais interessantes - e ousadas - para explicar isto.
Diz-se que durante sua permanência naCornualha, Jesus havia recebido em dádiva um cálice de um
druida convertido ao cristianismo (isto
entendido como "o que era pregado por Cristo"), e por aquele objeto
Jesus tinha um carinho especial. Após a crucificação, José de Arimatéia quis levá-lo santificado pelo sangue de Cristo ao seu antigo dono,
o druida, que era Merlin,
traço de união entre a religião celta e a cristã.
É
na obra de Robert de Boron que o mito retrocede no tempo até chegar a Cristo e à Última Ceia.
José de Arimatéia (veja box ao final deste artigo) era um judeu muito rico, membro do supremo tribunal
hebreu - o Sinédrio.
É ele que, como visto nos Evangelhos, pede a Pilatos o corpo de Jesus para ser colocado em um
sepulcro em suas terras.
Boron
conta que certa noite José é ferido na coxa por uma lança (perceba também,
sempre presente, as referências às lanças e espadas, símbolos do fogo tanto nas
histórias de Jesus como de Arthur). Em outra versão, a ferida é nos genitais e
a razão seria a quebra do voto de castidade. Este fato está totalmente
relacionado à traição de Lancelote que seduz Guinevere, a esposa de Arthur. Após a batalha entre os
dois, a espada de Arthur, Caliburnius, é quebrada - pois é usada para fins
mesquinhos - e jogada em um lago onde é recolhida pela Dama do Lago antes
que afunde.
Depois
lhe é oferecida outra espada, esta sim, Excalibur. Somente uma única vez Boron chama a taça de
Graal. Em um inciso, ele deduz que o artefato já tinha uma história e um nome
antes de ser usado por Jesus: "eu não ouso contar, nem referir, nem
poderia fazê-lo (...) as coisas ditas e feitas pelos grandes sábios. Naquele
tempo foram escritas as razões secretas pelas quais o Graal foi designado por
este nome".
José
de Arimatéia foi, portanto, o primeiro custódio do Graal. O segundo teria sido
seu genro Bron. Algumas seitas sustentam que o Ciclo do Graal não estará
fechado enquanto não aparecer o terceiro custódio. Esta resposta parece vir com
"A Demanda do Graal", de autor desconhecido, que coloca Galahad como único entre os cavaleiros merecedor
de se tornar guardião do Graal.
O Graal-Pedra
Toda
a história é mudada quando contada pelo alemão Wolfram
von Eschenbach, quase ao mesmo tempo que
Boron. Em "Parzifal", Eschenbach coloca na mão dosTemplários a
guarda do Graal que não é uma taça, mas sim uma pedra:
"Sobre uma verde esmeralda. Ela trazia o desejo do Paraíso: era objeto que
se chamava o Graal"!
Para
Eschenbach, o Graal era realmente uma pedra preciosa, pedra de luz trazida do
céu pelos anjos. Ele imprime ao nome do Graal uma estreita dependência com as
forças cósmicas. A pedra é chamada Exillis, Lapis exillis ou Lapis ex coelis,
que significa "pedra caída do céu".
É
a referência à esmeralda na testa de Lúcifer que representava seu Terceiro Olho. Quando
Lúcifer, o Anjo de Luz, se rebelou e desceu aos mundos inferiores, a esmeralda
partiu-se pois sua visão passou a ser prejudicada. Um dos três pedaços ficou em
sua testa, dando-lhe a visão deformada que foi a única coisa que lhe restou.
Outro pedaço caiu ou foi trazido à Terra pelos anjos que permaneceram neutros
durante a rebelião. Mais tarde, o Santo Graal teria sido escavado neste pedaço.
Compare o Graal-Pedra de Eschenbach com a não menos mítica Pedra Filosofal que
transformava metais comuns em ouro, homens em reis, iniciados em adeptos.
Matéria e transmutação, seres humanos e sua transformação. O alemão têm como
modelo de fiéis depositários do cálice sagrado os Cavaleiros Templários.
Seria
Wolfran von Eschenbach um Templário? Era a época em que Felipe de
Plessiez estava à frente da ordem
quase centenária. O próprio fato de ser a pedra uma esmeralda se relaciona com
a cavalaria. Os cavaleiros em demanda usavam sobre sua armadura a cor verde,
sinônimo de vitalidade e esperança. Malcom
Godwin, escritor rosacruz, refere-se
a Parzifal da seguinte maneira: "Muitos comentadores argumentaram que a
história de Parzifal contém, de modo oculto, uma descrição astrológica e
alquímica sobre como um indivíduo é transformado de corpo grosseiro em formas
mais e mais elevadas".
Nesta
obra que é um retrato da Idade Média -
feito por quem sabia muito bem sobre o que estava falando - reconhece-se uma
verdadeira ordem de cavalaria feminina, na qual se vê Esclarmunda, a virgem guerreira cátara, trazendo o Santo Graal, precedida de 25
segurando tochas, facas de prata e uma mesa talhada em uma esmeralda.
Na
descrição do autor da cena de Parzifal no castelo do Rei Pescador (que
assim como Jesus, saciara a fome de muitas pessoas multiplicando um só peixe)
lemos: "Em seguida apareceram duas brancas virgens, a condessa de Tenabroc
e uma companheira, trazendo dois candelabros de ouro; depois uma duquesa e uma
companheira, trazendo dois pedestais de marfim; essas quatro primeiras usavam
vestidos de escarlate castanho; vieram então quatro damas vestidas de veludo
verde, trazendo grandes tochas, em seguida outras quatro vestidas de verde
(...). "Em seguida vieram as duas princesas precedidas por quatro
inocentes donzelas; traziam duas facas de prata sobre uma toalha. Enfim
apareceram seis senhoritas, trazendo seis copos diáfanos cheios de bálsamo que
produzia uma bela chama, precedendo a Rainha Despontar de Alegria; esta usava
um diadema e trazia sobre uma almofada de achmardi verde (uma esmeralda) o
Graal, ‘superior a qualquer ideal terrestre’".
As
histórias que fazem parte do chamado "Ciclo do Graal" foram redigidas
de 1180 até 1230, o que nos inclina a relacioná-las com a
repressão sangrenta da heresia cátara. Conta-se que durante o assalto das
tropas do Rei Filipe II de França à fortaleza de Montsegur, apareceu no alto da muralha uma figura coberta
por uma armadura branca que fez os soldados recuarem, temendo ser um guardião
do Graal. Alguns historiadores admitem que, prevendo a derrota, os cátaros
emparedaram o Graal em algum dos muros dos numerosos subterrâneos de Montsegur
e lá ele estaria até hoje.
A
"Mesa de Esmeralda" evocada pelas histórias de fundo cátaro
relacionam-se de maneira óbvia com outra "mesa": a Tábua de Esmeralda
atribuída a Hermes Trimegistos. A partir daí o Graal-Pedra cede lugar ao Graal-Livro.
O Graal-Livro
O
Graal-Taça é tido como um episódio místico e o Graal-Pedra como a matéria do
conhecimento cristalizado em uma substância. Já o Graal-Livro é a própria
tradição primordial, a mensagem escrita. Em "José de
Arimatéia", Robert de Boron diz
que "Jesus Cristo ensinou a José de Arimatéia as palavras secretas que
ninguém pode contar nem escrever sem ter lido o Grande Livro no qual elas estão
consignadas, as palavras que são pronunciadas no momento da consagração do
Graal". De fato, em "Le Grand Graal", continuação da obra
de Boron por um autor anônimo, o Graal é associado - ou realmente é - um livro
escrito por Jesus,
o qual a leitura só pode entender - ou iluminar - quem está nas graças de Deus.
"As verdades de fé que este contém não podem ser pronunciadas por língua
mortal sem que os quatro elementos sejam agitados. Se isso acontecesse
realmente, os céus diluviariam, o ar tremeria, a terra afundaria e a água
mudaria de cor". O Graal-Livro tem um terrível poder.
Um Graal Científico
Em
"O Livro da Tradição", no capítulo referente ao Graal, encontramos
interessantes referências aos espetaculares fenômenos desencadeados pelas
esmeraldas e por outras pedras verdes. Vale a pena reproduzir um trecho que
mostra como encarar um assunto de um ponto de vista religioso, místico ou
científico, isoladamente, é sempre uma maneira pobre de fazer uma leitura.
"Uma descoberta muito recente parece confirmar a hipótese de um Graal
possuindo uma realidade a um só tempo sobre os planos espiritual e material,
servindo o segundo como um suporte para o primeiro.
"Segundo
fontes precisas e confidenciais das quais não nos é possível indicar a origem,
os astronautas americanos da expedição da Apolo XIV teriam descoberto na Lua amostras da pedra verde. "A análise
em laboratório revelou estranhas propriedades entre as quais a de provocar,
graças a certas emissões de nêutrons, um minicampo antigravitacional. "As
mesmas pedras verdes, chamadas ‘pedras de lua’ ou ‘pedras das feiticeiras’, são
também encontradas na Escócia (sendo entretanto raras), nas Highlands e, segundo a lenda, serviam às feiticeiras
para fazer com que elas se deslocassem pelos ares (com que então muitas vezes a
realidade supera a ficção!).
"As
mesmas amostras de rochas verdes estariam engastadas nos alicerces das criptas
das catedrais medievais, bem como na abadia do Monte Saint-Michel.
A catedral de Colônia desfrutaria
dessa particularidade, o que teria feito com que ela se beneficiasse com uma
miraculosa proteção por ocasião dos bombardeios terríveis que destruíram a
cidade em 1944-45 (o campo de força assim criado teria desviado a trajetória
das bombas)".
É
lógico que esta explicação física para o Graal não exclui a existência de um
Graal espiritual e místico do qual o objeto material seria o reflexo. Ao final,
pergunta-se: qual a natureza do Graal? Cálice, Pedra ou Livro? Sendo o Graal
uma realidade nos planos espiritual, material e humano podemos concebê-lo como
"um objeto-pedra (esmeralda) em forma de taça servindo como meio de
comunicação entre o céu e a terra segundo um processo descrito e explicado por
um livro".
Somente
homens puros (Percival e Galahad são os arquétipos) poderão servir como
ponte e tornarem-se detentores do segredo do Graal que abre caminho aos planos
superiores da existência. Esta raça pura, filha da "Raça Solar", é
denominada "Raça do Arco" - ou do "Arco-Íris", porque as
cores expressas no prisma solar (também chamado Lenço de Íris) são a
manifestação física dos diferentes poderes que o homem pode despertar através
do Graal. Isso possivelmente só será conseguido no final dos tempos, como
encontramos no Apocalipse de João (4:2-3): "Logo fui arrebatado em
espírito e vi um trono no céu, no qual Alguém estava sentado. O que estava
sentado era, na aparência, semelhante à pedra de jaspe e de sardônio; e um arco-íris rodeava o
trono, semelhante à esmeralda".
Na Cultura Popular
O Santo Graal já apareceu
muitas vezes no cinema, como na série Indiana Jones,
no anime Sailor Moon e
no anime Fate Stay Night, num filme do grupo inglês Monty Python,
no filme O Código Da Vinci, num filme chamado O Sangue dos Templários e em um episódio da série
animada The Fairly OddParents, nas As
Aventuras de Merlin sendo referido como
calice da vida.
·
Aparece
também no livro "O jovem
templário - O guardião do
Graal", escrito por Michael P. Spradlin
O
Santo Graal também aparece no Jogo MMORPG Runescape , na missão com os
Cavaleiros da Tavola Redonda
Nenhum comentário:
Postar um comentário