Durante a
administração do Governador Tomé de Souza passou por esta região uma expedição
exploradora.
No século XVII
surgiu a fazenda Cabo da Ipueira de propriedade do português Theobaldo Miranda
Pires de Carvalho.
Antes de terminar o
século XVII um grupo de garimpeiros da Serra do Assuruá, instalou-se na ilha do
Miradouro nascendo ali o 1º núcleo de populacional habitado por europeus.
Quando o século
XVIII surgiu já havia sido construído nas proximidades da Ipueira uma pequeno
templo dedicado ao Senhor do Bonfim, fora um cumprimento de uma promessa feita
por um tropeiro.
Em 1714 Dom
Sebastião Monteiro da Vide, arcebispo da Bahia, assinou um ato que elevava a
capela de Chique-Chique à categoria de freguesia. Em pouco tempo a comunidade
era um arraial em franco crescimento.
Quando o Brasil
separou-se politicamente de Portugal, a área que se tornaria município de
Chique-Chique contribuía com a economia do império do Brasil, principalmente
com a produção de ouro e pedras preciosas dos garimpos da serra do Assuruá.
O conselho
provincial da Bahia achou por bem criar o município em 06 de julho de 1832,
desmembrando-o de Jacobina com o nome do Senhor do Bonfim e Bom Jesus de
Chique-Chique, em 23 de outubro de 1837.
Chique-Chique
ganhou o título de cidade em 12 de junho de 1928 em ato assinado pelo
governador vital.
O município de
Chique-Chique foi emancipado no período da história brasileira conhecido como
“Período das Regências”, Chique-Chique teve um diretório municipal do partido
liberal, outro do partido conservador além de um regimento da Guarda Nacional.
Desde a emancipação
de 06 de junho de 1832 ou a instalação oficial do município com o nome de
Senhor do Bonfim e Bom Jesus de Chique-Chique em 23 de outubro de 1834, o
município foi administrado pelo poder legislativo. Os vereadores eram em
números de 7 e seu mandato era de 2 anos. Quem fosse escolhido pelos colegas
para presidente da mesa-diretora da câmara municipal era o responsável pela
direção geral do município.
Em 1853 foi criada
a Comarca de Chique-Chique extinta em 1879 restaurada em 1915.
O conselheiro Luís
Viana foi promotor de justiça da Comarca de Chique-Chique, entre 1872 e 1878, e
um dos proprietários tricentenária fazenda Carnaíba, localizada a sudeste da
sede municipal. A partir da proclamação da república, em 1889, e da
constituição republicana em fevereiro de 1891, é instituída a figura do
intendente que em passa a ser chamado de prefeito. O primeiro intendente
municipal de Chique-Chique foi o coronel Gustavo Magalhães Costa. Antes de 1928
( quando a vila foi elevada a cidade), foram intendentes: João Martins
Santiago, Ciro Medeiros Borges, José Adolfo de Campo Magalhães, Manoel Teixeira
de Carvalho, e outros.
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