das Andorinhas, município de Ouro Preto, sendo o maior afluente em extensão do rio São Francisco, desaguando neste em Barra do Guaicuí, no município de Várzea da Palma.
Segundo
o escritor Aníbal Machado,
nascido em Sabará, esse rio era conhecido pelos índios como
Uaimií, e pelos bandeirantes como Guaicuí, donde o nome Barra do Guaicuí para o lugar onde
deságua no Rio São Francisco. Em Tupi-Guarani, "gwaimi" significa
velha e, tanto em Guaicuí como em Uaimií, o "i" final significa
"rio".
O
Rio das Velhas teve grande importância histórica para o desenvolvimento da
região central de Minas Gerais, tendo sido um dos principais caminhos através
do qual se desenvolveu o Ciclo do ouro.
A partir de sua nascente, o Rio das Velhas passa por outras cidades históricas
da região comoSabará, Santa
Luzia e Belo Horizonte.
Pesquisas
acadêmicas recentes que indicam que o Rio das Velhas pode ter sido o caminho
original da descoberta do ouro em Minas Gerais. Por essa teoria,
exploradores
vindos do nordeste teriam subido ao longo das margens do Rio
São Francisco e depois do Rio das Velhas. É uma rota bem mais longa do que o
caminho a partir do Rio de
Janeiro ou de São Paulo,
mas é um caminho mais natural. Chegando à região central de Minas Gerais, os
exploradores descobriram ouro e pedras preciosas. Somente então, sabendo da localização aproximada, os paulistas teriam
subido através da mata e
das serras,
por um caminho muito mais curto, mas também mais árduo e perigoso. A disputa
pelas minas existentes
na região levou à Guerra dos Emboabas, ao final da qual a região - antes pertencente à Capitania
de São Vicente - foi elevada à condição
de Capitania,
administrada diretamente pela Coroa portuguesa.
Na Região
Metropolitana de Belo Horizonte,
o Rio das Velhas sofre uma série de interferências. Boa parte do seu volume de
água é captado na Estação de Tratamento de Água de Bela Fama. Posteriormente o
rio recebe uma grande quantidade de esgoto através de afluentes como o Ribeirão Arrudas e o Ribeirão do Onça, que atravessam a cidade de Belo Horizonte. A
degradação ambiental faz com que o Rio das Velhas se apresente em seu trecho
mais conhecido como um rio de águas avermelhadas (em grande parte devido à
presença de minério de ferro no solo da região), "barrentas", extremamente poluído e
assoreado. Praticamente não há vida nas águas do rio ao longo desse trecho.
Devido
à importância histórica e ambiental, em 1997 foi iniciado o Projeto Manuelzão,1 idealizado
por um grupo de professores da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas
Gerais. Com o objetivo de trazer de
volta a vida à bacia do
Rio das Velhas, o projeto iniciou uma série de ações para sensibilizar a
opinião pública, que vem trazendo resultados através do estabelecimento de
políticas públicas municipais e estaduais, e particularmente com controles mais
rigorosos para os emissores de poluição instalados ao longo da bacia. O projeto
teve a meta ambiciosa de revitalizar o Rio das Velhas até o ano de 2010.
Atualmente,
a Bacia Hidrográfica do Rio das Velhas possui um Comitê de Bacia para propor e
ajudar a decidir sobre as políticas e ações a serem implementadas nos Rios que
a compõe. O Comitê faz parte da Política Nacional de Recursos Hídricos do
Brasil, implementada com a Lei Nº 9.433 de 1997. O Site do Comitê é www.cbhvelhas.org.br.
Em
2009, O projeto Manuelzão e o Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio das Velhas
realizaram a Expedição pelo Rio das Velhas, que percorreu toda a Bacia
realizando eventos de mobilização e educação ambiental. Na ocasião foi criada
uma rede colaborativa para reunir a participação das pessoas da bacia: www.rederiodasvelhas.ning.com
Segundo
o escritor Aníbal Machado,
nascido em Sabará, esse rio era conhecido pelos índios como
Uaimií, e pelos bandeirantes como Guaicuí, donde o nome Barra do Guaicuí para o lugar onde
deságua no Rio São Francisco. Em Tupi-Guarani, "gwaimi" significa
velha e, tanto em Guaicuí como em Uaimií, o "i" final significa
"rio".
O
Rio das Velhas teve grande importância histórica para o desenvolvimento da
região central de Minas Gerais, tendo sido um dos principais caminhos através
do qual se desenvolveu o Ciclo do ouro.
A partir de sua nascente, o Rio das Velhas passa por outras cidades históricas
da região como Sabará, Santa
Luzia e Belo Horizonte.
Pesquisas
acadêmicas recentes que indicam que o Rio das Velhas pode ter sido o caminho
original da descoberta do ouro em Minas Gerais. Por essa teoria,
exploradores vindos do nordeste teriam subido ao longo das margens do Rio
São Francisco e depois do Rio das Velhas. É uma rota bem mais longa do que o
caminho a partir do Rio de
Janeiro ou de São Paulo,
mas é um caminho mais natural. Chegando à região central de Minas Gerais, os
exploradores descobriram ouro e pedras preciosas. Somente então, sabendo da localização aproximada, os paulistas teriam
subido através da mata e
das serras,
por um caminho muito mais curto, mas também mais árduo e perigoso. A disputa
pelas minas existentes
na região levou à Guerra dos Emboabas, ao final da qual a região - antes pertencente à Capitania
de São Vicente - foi elevada à condição
de Capitania,
administrada diretamente pela Coroa portuguesa. Na Região
Metropolitana de Belo Horizonte,
o Rio das Velhas sofre uma série de interferências. Boa parte do seu volume de
água é captado na Estação de Tratamento de Água de Bela Fama. Posteriormente o
rio recebe uma grande quantidade de esgoto através de afluentes como o Ribeirão Arrudas e o Ribeirão do Onça, que atravessam a cidade de Belo Horizonte. A
degradação ambiental faz com que o Rio das Velhas se apresente em seu trecho
mais conhecido como um rio de águas avermelhadas (em grande parte devido à
presença de minério de ferro no solo da região), "barrentas", extremamente poluído e
assoreado. Praticamente não há vida nas águas do rio ao longo desse trecho.
Devido
à importância histórica e ambiental, em 1997 foi iniciado o Projeto Manuelzão, idealizado por um grupo de professores da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas
Gerais. Com o objetivo de trazer de
volta a vida à bacia do
Rio das Velhas, o projeto iniciou uma série de ações para sensibilizar a
opinião pública, que vem trazendo resultados através do estabelecimento de
políticas públicas municipais e estaduais, e particularmente com controles mais
rigorosos para os emissores de poluição instalados ao longo da bacia. O projeto
teve a meta ambiciosa de revitalizar o Rio das Velhas até o ano de 2010, o que
não aconteceu. Ele ainda está enfermo, necessitando de cuidados especiais.
Atualmente,
a Bacia Hidrográfica do Rio das Velhas possui um Comitê de Bacia para propor e
ajudar a decidir sobre as políticas e ações a serem implementadas nos Rios que
a compõe. O Comitê faz parte da Política Nacional de Recursos Hídricos do
Brasil, implementada com a Lei Nº 9.433 de 1997. O Site do Comitê é www.cbhvelhas.org.br.
Em
2009, O projeto Manuelzão e o Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio das Velhas
realizaram a Expedição pelo Rio das Velhas, que percorreu toda a Bacia
realizando eventos de mobilização e educação ambiental. Na ocasião foi criada
uma rede colaborativa para reunir a participação das pessoas da bacia:
www.rederiodasvelhas.ning.com
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