segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

RIO DAS VELHAS – MINAS GERAIS. PALCO DA GUERRA DOS EMBOABAS



O maior afluente em extensão do Rio São Francisco



rio das Velhas é um rio  do estado de Minas Gerais. Suas nascentes estão localizadas na cachoeira
das Andorinhas, município de Ouro Preto, sendo o maior afluente em extensão do rio São Francisco, desaguando neste em Barra do Guaicuí, no município de Várzea da Palma.
Segundo o escritor Aníbal Machado, nascido em Sabará, esse rio era conhecido pelos índios como Uaimií, e pelos bandeirantes como Guaicuí, donde o nome Barra do Guaicuí para o lugar onde deságua no Rio São Francisco. Em Tupi-Guarani, "gwaimi" significa velha e, tanto em Guaicuí como em Uaimií, o "i" final significa "rio".
O Rio das Velhas teve grande importância histórica para o desenvolvimento da região central de Minas Gerais, tendo sido um dos principais caminhos através do qual se desenvolveu o Ciclo do ouro. A partir de sua nascente, o Rio das Velhas passa por outras cidades históricas da região comoSabaráSanta Luzia e Belo Horizonte.
Pesquisas acadêmicas recentes que indicam que o Rio das Velhas pode ter sido o caminho original da descoberta do ouro em Minas Gerais. Por essa teoria,

exploradores vindos do nordeste teriam subido ao longo das margens do Rio São Francisco e depois do Rio das Velhas. É uma rota bem mais longa do que o caminho a partir do Rio de Janeiro ou de São Paulo, mas é um caminho mais natural. Chegando à região central de Minas Gerais, os exploradores descobriram ouro e pedras preciosas. Somente então, sabendo da localização aproximada, os paulistas teriam subido através da mata e das serras, por um caminho muito mais curto, mas também mais árduo e perigoso. A disputa pelas minas existentes na região levou à Guerra dos Emboabas, ao final da qual a região - antes pertencente à Capitania de São Vicente - foi elevada à condição de Capitania, administrada diretamente pela Coroa portuguesa.
Na Região Metropolitana de Belo Horizonte, o Rio das Velhas sofre uma série de interferências. Boa parte do seu volume de água é captado na Estação de Tratamento de Água de Bela Fama. Posteriormente o rio recebe uma grande quantidade de esgoto através de afluentes como o Ribeirão Arrudas e o Ribeirão do Onça, que atravessam a cidade de Belo Horizonte. A degradação ambiental faz com que o Rio das Velhas se apresente em seu trecho mais conhecido como um rio de águas avermelhadas (em grande parte devido à presença de minério de ferro no solo da região), "barrentas", extremamente poluído e assoreado. Praticamente não há vida nas águas do rio ao longo desse trecho.
Devido à importância histórica e ambiental, em 1997 foi iniciado o Projeto Manuelzão,1 idealizado por um grupo de professores da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais. Com o objetivo de trazer de volta a vida à bacia do Rio das Velhas, o projeto iniciou uma série de ações para sensibilizar a opinião pública, que vem trazendo resultados através do estabelecimento de políticas públicas municipais e estaduais, e particularmente com controles mais rigorosos para os emissores de poluição instalados ao longo da bacia. O projeto teve a meta ambiciosa de revitalizar o Rio das Velhas até o ano de 2010.

Atualmente, a Bacia Hidrográfica do Rio das Velhas possui um Comitê de Bacia para propor e ajudar a decidir sobre as políticas e ações a serem implementadas nos Rios que a compõe. O Comitê faz parte da Política Nacional de Recursos Hídricos do Brasil, implementada com a Lei Nº 9.433 de 1997. O Site do Comitê é www.cbhvelhas.org.br.
Em 2009, O projeto Manuelzão e o Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio das Velhas realizaram a Expedição pelo Rio das Velhas, que percorreu toda a Bacia realizando eventos de mobilização e educação ambiental. Na ocasião foi criada uma rede colaborativa para reunir a participação das pessoas da bacia: www.rederiodasvelhas.ning.com
Segundo o escritor Aníbal Machado, nascido em Sabará, esse rio era conhecido pelos índios como Uaimií, e pelos bandeirantes como Guaicuí, donde o nome Barra do Guaicuí para o lugar onde deságua no Rio São Francisco. Em Tupi-Guarani, "gwaimi" significa velha e, tanto em Guaicuí como em Uaimií, o "i" final significa "rio".
O Rio das Velhas teve grande importância histórica para o desenvolvimento da região central de Minas Gerais, tendo sido um dos principais caminhos através do qual se desenvolveu o Ciclo do ouro. A partir de sua nascente, o Rio das Velhas passa por outras cidades históricas da região como SabaráSanta Luzia e Belo Horizonte.
Pesquisas acadêmicas recentes que indicam que o Rio das Velhas pode ter sido o caminho original da descoberta do ouro em Minas Gerais. Por essa teoria, exploradores vindos do nordeste teriam subido ao longo das margens do Rio São Francisco e depois do Rio das Velhas. É uma rota bem mais longa do que o caminho a partir do Rio de Janeiro ou de São Paulo, mas é um caminho mais natural. Chegando à região central de Minas Gerais, os exploradores descobriram ouro e pedras preciosas. Somente então, sabendo da localização aproximada, os paulistas teriam subido através da mata e das serras, por um caminho muito mais curto, mas também mais árduo e perigoso. A disputa pelas minas existentes na região levou à Guerra dos Emboabas, ao final da qual a região - antes pertencente à Capitania de São Vicente - foi elevada à condição de Capitania, administrada diretamente pela Coroa portuguesa. Na Região Metropolitana de Belo Horizonte, o Rio das Velhas sofre uma série de interferências. Boa parte do seu volume de água é captado na Estação de Tratamento de Água de Bela Fama. Posteriormente o rio recebe uma grande quantidade de esgoto através de afluentes como o Ribeirão Arrudas e o Ribeirão do Onça, que atravessam a cidade de Belo Horizonte. A degradação ambiental faz com que o Rio das Velhas se apresente em seu trecho mais conhecido como um rio de águas avermelhadas (em grande parte devido à presença de minério de ferro no solo da região), "barrentas", extremamente poluído e assoreado. Praticamente não há vida nas águas do rio ao longo desse trecho.
Devido à importância histórica e ambiental, em 1997 foi iniciado o Projeto Manuelzão, idealizado por um grupo de professores da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais. Com o objetivo de trazer de volta a vida à bacia do Rio das Velhas, o projeto iniciou uma série de ações para sensibilizar a opinião pública, que vem trazendo resultados através do estabelecimento de políticas públicas municipais e estaduais, e particularmente com controles mais rigorosos para os emissores de poluição instalados ao longo da bacia. O projeto teve a meta ambiciosa de revitalizar o Rio das Velhas até o ano de 2010, o que não aconteceu. Ele ainda está enfermo, necessitando de cuidados especiais.
Atualmente, a Bacia Hidrográfica do Rio das Velhas possui um Comitê de Bacia para propor e ajudar a decidir sobre as políticas e ações a serem implementadas nos Rios que a compõe. O Comitê faz parte da Política Nacional de Recursos Hídricos do Brasil, implementada com a Lei Nº 9.433 de 1997. O Site do Comitê é www.cbhvelhas.org.br.
Em 2009, O projeto Manuelzão e o Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio das Velhas realizaram a Expedição pelo Rio das Velhas, que percorreu toda a Bacia realizando eventos de mobilização e educação ambiental. Na ocasião foi criada uma rede colaborativa para reunir a participação das pessoas da bacia: www.rederiodasvelhas.ning.com

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