Meca dos bons empregos
Uma tribo de índios Aimoré dominava a
margem direita do Rio Peroaçu (mais tarde Paraguaçu) no
trecho em que este
recebe as águas do Guaí, e chamavam o lugar de "Marag-gyp", "rio
dos mosquitos", em razão do local ser cercado por extensos manguezais,
habitat de insetos, especialmente nas mudanças de maré. A partir daí, surgiu o
nome da cidade que, ainda hoje, encanta pelas belas paisagens.
Maragogipe fica, exatamente, no ponto
de encontro do Rio
Paraguaçu com o Rio Guaí, formando uma extensa região de lagamar, cercada
por cerca de 30 km de manguezais com, aproximadamente, 30 metros de largura.
Apresenta excelentes condições para o turismo
náutico, contando, inclusive, com uma ponte de
atracação para embarcações de grande porte.
Último paradeiro náutico do Recôncavo
Baiano, a cidade ainda abriga, no porto do Caijá, dezenas de canoas e saveiros.
As antigas embarcações à vela eram muito utilizadas para o transporte das mais
diversas mercadorias no interior da Baía de
Todos os Santos até recentemente. Hoje, ainda restam
alguns exemplares concorrendo com meios de transporte mais modernos.
Como outras cidades da região,
Maragogipe traz uma forte tradição religiosa católica, mas é também comprometida
com o candomblé. A cidade pacata se transforma durante o mês de agosto, quando
é celebrada a festa de seu padroeiro, São Bartolomeu.
Nessa região, “os primeiros
colonizadores portugueses decidiram fixar residência devido à facilidade de
atracar navios de grande calado e à abundância de madeira de lei para a
manutenção das embarcações. Cinco séculos depois, a indústria naval mais uma
vez define o destino da cidade.” Há dois anos, nessa terra, ergue-se o
Estaleiro Enseada que, faminto por mão de obra, oferece empregos bem
remunerados para saciar a sua fome.
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