quinta-feira, 10 de abril de 2014

A ARTE DA LAPIDAÇÃO DE PEDRAS PRECIOSAS



A arte da lapidação confere beleza e agrega valor às mais variadas pedras preciosas. A lapidação é a arte de talhar, facetar, e polir as pedras preciosas, com o objetivo de destacar suas propriedades como o brilho, a cor e os efeitos óticos.

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Esse é o processo por meio do qual a pedra bruta ganha facetas polidas, simétricas, que refratam a luz e dão brilho ao seu colorido natural. Esse procedimento a que as pedras preciosas são submetidas tem o propósito de atingir a forma que mais destaque sua beleza e proporcione o máximo de brilho à peça. Quanto mais facetas, mais trabalhosa é a lapidação, mais brilho a pedra terá e mais valorizada ela será!

Desde que o homem começou a utilizar as pedras preciosas como ornamento pessoal, estas vêm sofrendo todo tipo de polimento, com o objetivo de enriquecer seu valor.
Com o tempo, o homem foi descobrindo que poderia criar formas adequadas a suas pedras preciosas, de acordo com os tipos de joias a que elas se destinavam.
O Termo lapidação deriva da palavra “Lapidaries”, que se refere a um tratado medieval para se relacionar à alquimia, mineralogia, química e outras ciências. (All About Gemstones)
O método mais antigo de trabalhar as pedras preciosas é o chamado de arte glíptica, o qual consiste em gravar figuras, símbolos ou letras, nas gemas.

 

 

A primeira forma de lapidação foi o cabochão (200 anos a.C.), a qual apresenta uma superfície plana, e recebe apenas polimento, não sendo facetada.
  
 
A lapidação facetada teve seu início na Índia, por volta de 400 anos a.C., e registros são encontrados da existência de um diamante facetado em Veneza, no século IX. Esta técnica não teve grandes evoluções até o século XIII, quando foi criada em Paris a “Irmandade dos Cristaleiros e Polidores de Pedras”.
A partir da criação desta irmandade, a lapidação facetada passou a ser divulgada com a fundação dos centros de lapidação em Metz, Reims, Saint-Denis e Praga, se estendendo até Idar-Oberstein, na Alemanha, que hoje, juntamente com a Holanda, Bélgica, Estados Unidos, China, Índia e Israel, formam os maiores centros de comércio de pedras preciosas do mundo.

Lapidário é designado o artesão, que com suas mãos habilidosas, transformam pedras brutas em verdadeiras obras de arte. Ele dedica a trabalhar com as pedras preciosas, de modo a transformá-las em objetos decorativos ou funcionais, realçando suas preciosidades. A palavra lapidário vem do alemão “edelsteinschneider”.


Inicialmente, o lapidário deve fazer um estudo das propriedades físicas e ópticas, como a cor, o brilho, a presença de inclusões, a clivagem, a dureza, o pleocroísmo e o índice de refração das pedras preciosas, para determinar os ângulos que devem ser estabelecidos entre as faces da gema, para que possibilitem o seu melhor aproveitamento. Estas propriedades devem ser muito bem estudadas, a fim de se evitar que a gema venha a se quebrar, ou ainda designar a forma de melhor aproveitamento da mesma, além de amenizar, quando não for possível remover, alguns defeitos relacionados à presença de impurezas.

Fonte: Pedras Preciosas Blog br
  

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