Série: os mais belos teatros do mundo
A casa da Ópera de Sydney (em inglês Sydney
Opera House), também conhecida como Teatro de Sydney, é um
dos edifícios de espectáculo mais marcantes a nível mundial, e um dos símbolos
da Austrália,
localizada na cidade de Sydney.
A construção, projetada por Jørn Utzon,
começou em 1959 e
está localizada sobre a Baía de Sydney.
Apesar de o arquiteto ter
abandonado o projeto em 1966,
o edifício foi inaugurado em 20 de outubro de 1973.
Utzon ganhou o concurso internacional de arquitetura para a Ópera de
Sydney em 1957, aos 38 anos. Havia 232 candidatos e terá sido o arquiteto
finlandês Eero Saarinen, que fazia parte do júri, a apoiar o seu projeto. Fez a
obra com o engenheiro anglo-dinamarquês Ove Arup e o edifício demorou anos a ser
construído (de 1956 a 1973). A polémica instalou-se e, em 1966, quando Jorn
Utzon abandonou a direção da obra e a Austrália, para onde se tinha mudado com
a sua família.
As razões deste afastamento terão sido as divergências que o arquiteto
teve com o seu cliente por causa da acústica e da derrapagem no orçamento (em
mais de mil por cento).
Quando o edifício da Ópera de Sydney ficou concluído em 1973, se constituiu numa marca geográfica, na
verdadeira acepção da palavra, que colocou a Oceania no mapa mundial. A Ópera
de Sydney tem cerca de 1000 divisões, incluindo cinco teatros, cinco estúdios de ensaio, dois auditórios, quatro
restaurantes, seis bares e
numerosas lojas de recordações.
Alguns pormenores da obra, nomeadamente no seu interior, não foram
acabados segundo os seus planos. Utzon nunca chegou a visitar o edifício, mesmo
depois de se ter reconciliado com a Fundação da Ópera de Sydney nos anos 1990 e
mais tarde o seu filho Jan, também arquiteto, ter feito a renovação do interior
do edifício, aproximando-o mais daquilo que o pai tinha projetado.
O maior auditório, conhecido como Concert Hall, tem
capacidade para 2690 espectadores sentados.
Fica próxima da Ponte da
Baía de Sydney, uma famosa ponte na cidade.
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