sábado, 12 de abril de 2014

CHINA E A POLÍTICA DO SEGUNDO FILHO


Os chineses costumam planejar bem o seu futuro. Com a previsão de crescer 7,8% esse ano, o governo do país se antecipou em resolver um dos principais problemas que a China poderia ter a longo prazo: o decréscimo populacional. Na última reunião do Partido Comunista, os líderes decidiram por uma
flexibilização na política do filho único, em vigor desde 1978. Desde então, os casais estão autorizados a ter um segundo filho sem pagar taxas ao governo caso um dos dois, o homem ou a mulher, não tiverem irmãos.



A política do filho único surgiu como estratégia para conter o crescimento do país que tem a maior população do mundo. Cálculos indicam que pelo menos 400 milhões de nascimentos foram evitados nesses últimos anos. As famílias que optavam em ter mais de um filho precisavam pagar para o governo 400 mil yuan – cerca de R$ 150 mil. Com o envelhecimento da população e a diminuição de nascimentos, o partido optou por prevenir do que remediar – só que ao contrário. A China terá que manter, nos próximos anos, uma população economicamente ativa para continuar crescendo. A liberação do segundo filho não altera de imediato a vida dos chineses, mas terá um impacto econômico e social nas próximas décadas.

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