Hora do recreio
Deixemos, por instantes, de
pensar nos graves problemas do Brasil e nos nossos próprios problemas e vamos
ler uma história bem engraçada.
Na Justiça, quando o juiz não
tem conhecimento técnico sobre determinado assunto, ele nomeia um perito, o
qual elabora um laudo contendo os esclarecimentos necessários para que o
magistrado, baseado nele, profira a sentença. A grande dificuldade é que, em
cidades pequenas e bem longe dos maiores centro urbanos, o juiz – coitado – não
encontra pessoas com capacidade de efetuar perícias. Como vocês verão abaixo,
num longínquo distrito do interior do Piauí, o magistrado precisava saber se
uma menina fora realmente deflorada. Não existindo médico no local, foi
designada uma parteira experiente para apresentar o “laudo”. Confiram.
Defloramento Nordestino
Já ouvi várias denominações, a saber: coisinha, “piriquita”, dita cuja, perseguida, entre tantas outras, mas baixo “fudetório” é a primeira vez...
Em SAPUPEMAÇU , cidade no interior do Piauí, o delegado registrava a queixa de uma moça que se dizia deflorada pelo namorado.
Na ausência de médico na cidade, o juiz da comarca pediu um laudo, por escrito, a uma parteira afamada da região Dona Marinivalda das Dores para anexar ao processo.
Eis o laudo proferido pela profissional:
"Eu , MARINIVALDA DAS DORES, parteira oficial do destrito de SAPUPEMAÇU, declaro para o bem do meu ofício que, examinando os baixos fudetórios de Maria das Mercedis, constatei manchas arrôxicadas na altura da críca, e tambem falta de couro de inocência na bastiana da xana, que pela minha experiência foi capada fora por supapo de rola ou solavanco de pica .
É verdade e dou fé."
Tudo verdade! kkk
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