Destacam-se
o seu claustro,
completo em 1544, e a porta sul, de complexo desenho geométrico, virada para o
rio Tejo.
Os elementos decorativos são repletos de símbolos da arte da navegação e de
esculturas de plantas e animais exóticos. O monumento é considerado património
mundialpela UNESCO, e em 7 de Julho de 2007 foi eleito como uma
das sete
maravilhas de Portugal.
Em
2010 teve 644 729 visitantes, 92,2% estrangeiros.
Encomendado
pelo rei D. Manuel I,
pouco depois de Vasco da Gama ter regressado da sua
viagem à Índia,
foi financiado em grande parte pelos lucros do comércio de especiarias. Escolhido o local, junto ao rio em Santa Maria de Belém, em 1502 é iniciada a obra com vários arquitectos e construtores, entre
eles Diogo Boitaca (plano inicial e parte da execução) e João de Castilho (novo plano,abóbadas das naves e
do transepto –
está com uma rede de nervuras em forma de estrela –, pilares, porta sul, claustro, sacristiae fachada) que substitui o primeiro em 1516/1517. No
reinado de D. João III foi
acrescentado o coro alto.
Deriva
o nome de ter sido entregue à Ordem de São Jerónimo, nele estabelecida até 1834. Sobreviveu ao sismo de
1755 mas foi danificado pelas
tropas invasoras francesas enviadas por Napoleão Bonaparte no início do século XIX.
Inclui,
entre outros, os túmulos dos reis D. Manuel I e
sua mulher, D.
Maria, D. João III e
sua mulher D. Catarina, D.
Sebastião e D.
Henrique e ainda os de Vasco da Gama,
de Luís Vaz de Camões, de Alexandre Herculano e de Fernando Pessoa.
O corpo de Almeida Garrett encontrou-se aqui sepultado entre 08-03-1926 e 01-12-1966, altura
em que fora solenemente trasladado para o Panteão Nacional da Igreja de Santa Engrácia.
Após
1834, com a expulsão das Ordens Religiosas, o templo dos Jerónimos foi
destinado à Igreja Paroquial da Freguesia de Santa Maria de Belém.
Numa
extensão construída em 1850 está localizado o Museu
Nacional de Arqueologia.
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