terça-feira, 29 de abril de 2014

PARIS

A cidade luz

Paris é a capital e a mais populosa cidade da França, bem como a capital da região administrativa de Île-de-France. A cidade se situa num dos meandros do Sena, no centro da bacia parisiense, entre os
confluentes do Marne e do Sena rio acima, e do Oise e do Sena rio abaixo. Como a antiga capital dum império estendido pelos cinco continentes, é, hoje, a capital do mundo francófono.
A posição de Paris numa encruzilhada entre os itinerários comerciais terrestres e fluviais no coração duma rica região agrícola a tornou uma das principais cidades da França ao longo do século X, beneficiada com palácios reais, ricas abadias e uma catedral. Ao longo do século XII, Paris se tornou um dos primeiros focos europeus do ensino e da arte. Ao fixarem-se os Reis de França e, pois, também a corte (o que incluía grande parte da alta nobreza francesa), na cidade, sua importância económica e política não cessou de crescer. Assim, no início do século XIV, Paris era a mais importante cidade de todo o mundo ocidental. No século XVII, era a capital da maior potência política europeia; no século XVIII, era o centro cultural da Europa e, no século XIX, era a capital da arte e do lazer, a Meca da Belle Époque. Sua arquitetura, seus parques, suas avenidas e seus museus fazem-na, pelo ano de 2004, a cidade mais visitada do mundo francófono, com cerca de 25 milhões de turistas, aproximadamente 500 000 a mais do que em 2003, segundo a Secretaria de Turismo e de Congressos de Paris. As margens parisienses do Sena foram inscritas, em 1991, na lista do Património Mundial da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura.
Paris é a capital económica e comercial da França, onde os negócios da Bolsa e das finanças se concentram. A densidade da sua rede ferroviária, rodoviária e da sua estrutura aeroportuária — um hub da rede aérea francesa e europeia — fazem-na um ponto de convergência para os transportes internacionais. Essa situação resultou duma longa evolução, em particular das concepçõescentralizadoras das monarquias e das repúblicas, que dão um papel considerável à capital do país e, nela, tendem a concentrar, ao extremo, todas as instituições. Desde os anos 1960, os governos sucessivos têm desenvolvido políticas de desconcentração e dedescentralização a fim de reequilibrar o país.
Abrigando numerosos monumentos, por seu considerável papel político e econômico, Paris é também uma cidade importante na história do mundo. Símbolo da cultura francesa, a cidade atrai quase 30 milhões de visitantes por ano, ocupando, também, um lugar preponderante no mundo da moda e do luxo. Em 2007, a população intramuros (dentro do limite dos antigos muros) de Paris era de 2 193 031 habitantes pelorecenseamento do Instituto Nacional de Estatísticas e Estudos Econômicos. Porém, ao longo do século XX, a área metropolitana de Paris, se desenvolveu largamente fora dos limites da comuna original. A Grande Paris é, com seus 11 836 970 habitantes, uma das maiores aglomerações urbanas da Europa e da União Europeia. Com um PIB de 813.364 milhões de dólares a Região Parisiense é um ator econômico europeu de primeira grandeza, sendo a primeira região econômica europeia.
Paris deve seu nome aos Parísios, um povo gaulês que habitava a região antes da chegada dos romanos. Após conquistá-los, os romanos rebatizaram seu assentamento como Lutécia Parisioro (em latimLutetia Parisiorum). Ao longo do século IX, essa denominação, aos poucos, deu lugar ao nome atual. Os Parísios também emprestaram seu nome a algumas outras vilas da região, tais como Villeparisis, Cormeilles-en-Parisis, e Fontenay-en-Parisis.
Paris se parece, como todas as metrópoles, cheia de estudantes, de jovens adultos ativos e de pessoas mais velhas que a média do país; as famílias são por consequência sub-representadas. Em 1999, 22 % das famílias parisienses são constituídas de um casal com pelo menos um filho de menos de 25 anos, o que representa 865 000 pessoas vivendo em família, ou seja, 40,7 % da população, à frente de solteiros (27 %) e de casais (19 %). 47 % das pessoas vivem sozinhas, contra 35 % em média na França, e somente 37 % dos parisienses são casados, contra mais de 50 % dos franceses. As células familiares nela se caracterizam pela sobre-representação de famílias monoparentais (26 % em 1999 contra 17 % na França), em consequência da alta taxa de divórcio de 55 divórcios para cada 100 casamentos e 7,7 % dos parisienses. É também em Paris que se assinam a maior parte dos PaCS na França. A proporção dejovens adultos explica a taxa de natalidade elevada de 14,8 nascimentos para cada 1 000 habitantes contra 13,2 ao nível nacional.
Por outro lado, a taxa de fecundidade de 1,75 filhos por família é inferior à média regional (1,87) e à nacional (1,86). O número de filhos por casal é insignificante: 50 % dos casais não tem mais do que um filho e a fração das famílias mais numerosas é bem inferior à média regional e nacional (17 % das famílias com três ou mais filhos), essencialmente por causa da pequena área das moradias e do alto custo imobiliário.
Paris além de ser a capital internacional da cultura o é também do divertimento e da moda. 

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