segunda-feira, 30 de junho de 2014

CURIOSIDADES SOBRE O 2 DE JULHO NA BAHIA


Batalhões organizados pelos brasileiros:

1. Voluntários do Príncipe – Chamado de “Batalhão dos Periquitos”, por causa do verde na gola da farda, foi organizado e comandado por José Antônio da Silva Castro.
2. Companhia do Belona – Comandado por Inácio Joaquim Lisboa
3. Companhia de Mavorte – Organizada pelo Capitão-mor Antônio Joaquim Pires de Carvalho e Albuquerque de Ávila Pereira e comandada por José Joaquim de Sousa Leite.
4. Belona Cachoeirense – Organizada por José Joaquim Ferreira e comandada por Inácio Joaquim Pitombo.
5. Pitangas – Organizada e comandada por Manuel Marques Pitombo.
6. Couraças ou Encourados do Pedrão – Vaqueiros reunidos pelo Frei José Maria do Sacramento Brayner.
Fonte: TAVARES, Luis Henrique Dias “A Independência do Brasil na Bahia”. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1977. Coleção Retratos do Brasil. p. 119.


  
Fortalezas existentes em Salvador pela guerra da Independência:

1. Quartel de Santo Antônio da Mouraria – Ficava depois do Convento da Lapa, no espaço hoje ocupado pela praça de esportes do Colégio Central. Era na época quartel da Legião de Caçadores.
2. Quartel da Palma – Ocupava o antigo Convento da Palma e aquartelava oficiais e saldados da Legião dos Caçadores.
3. Quartel de São Bento – Ficava no Largo de São Bento, no prédio onde existiu, muitos anos depois, o Hotel Nova Cintra. Abrigava o Regimento número 12 da Legião Constitucional Lusitana.
4. Forte de São Pedro – Quartel do Regimento da Artilharia. As suas muralhas eram altas e o Forte ficava protegido por um fosso. Tinha um terrapleno (terreno aplanado) inferior e outro superior.
5. Quartel do Carmo – No convento dos carmelitas calçados. Aquartelava a Legião Constitucional Lusitana.
6. Fortaleza do Barbalho – Abrigava tropas portuguesas.
7. Forte Santo Antônio Além do Carmo – Abrigava tropas portuguesas.
8. Quartel da Cavalaria – Na Casa dos Órfãos de São Joaquim.
9. Trem Militar – Arsenal de armas e munições no Largo dos Aflitos. Hoje é Quartel da Polícia Militar.
10. Hospital Militar – No lado esquerdo da Catedral Basílica, no espaço do antigo Colégio dos padres da Companhia de Jesus.
Além dessas fortalezas, fortes e quartéis, e do hospital, havia corpos da guarda no Palácio dos Governadores, no Trem Militar, no Hospital Militar e no Arsenal da marinha.
Fonte: TAVARES, Luis Henrique Dias “A Independência do Brasil na Bahia”. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1977. Coleção Retratos do Brasil. P. 37.


  
Na Mídia

:: NÃO BRILHOU MAIS QUE NO PRIMEIRO
DIÁRIO DE NOTÌCIAS, 03.07.1939
:: AINDA AMANHÃ SE FESTEJARÁ O 2 DE JULHO
A TARDE, 15.07.1939
:: PROCLAMAÇÂO AOS MUNICIPES DA CIDADE DO SALVADOR
ESTADO DA BAHIA, 01.07.1950, Wanderley Pinho, Prefe
:: O DOIS DE JULHO FESTIVAMENTE COMEMORADO NO RIO DE JANEIRO
A TARDE, 17.07.1947
:: BRILHANTE COMEMORAÇÃO DO DOIS DE JULHO
O MOMENTO, 24.07.1956
:: VALIOSO DOCUMENTO HISTÓRICO
DIÁRIO DE NOTÍCIAS, 13.10.1957, Nelson de Araújo
:: FOGO SIMBÓLICO ACENDE HOJE A PIRA NA PRAÇA DA SÉ
TRIBUNA DA BAHIA, 01.07.1971
:: PIRAJÁ ENCERROU FESTEJOS DO 2 DE JULHO COM SAMBA
A TARDE, 16.07.1979
:: DOUS DE JULHO
A TARDE, 06.07.1939
:: ECHOS DE 2 DE JULHO
DIÁRIO DE NOTÍCIAS, 15.07.1939
:: RELEMBRANDO OS FEITOS DE UMA HEROÍNA
A TARDE, 03.02.1940
:: MÉDICI VEM NO DIA 2 PARA A FESTA DA INDEPENDÊNCIA
DIÁRIO DE NOTÍCIAS, 26.06.1973, cad.1, p.2
:: ITAPARICA RELEMBRA AS LUTAS DA INDEPENDÊNCIA
DIÁRIO DE NOTÍCIAS, 7 e 8.01.1973, cad.1, p.3
  


                 
Personagens:

BRIGADEIRO IGNÁCIO LUIZ MADEIRA DE MELO
Militar português, legitimo de Portugal, nascido em Chaves, no ano de 1775, Madeira de Melo tornou-se cadete do exército de Portugal em 1791, aos 16 anos. Fora alferes em 1797, e tenente-coronel pelo seu desempenho na batalha de 1814 e coronel em 1818. Dirigiu as tropas portuguesas nos combates da guerra de independência na Bahia de 1822 a 1823, nessa época condecorado a Brigadeiro.
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/P%C3%A1gina_principal


  

PIERRE LABATUT
Pierre Labatut, dito Pedro Labatut, (Cannes, 1768 - Salvador, 1849) foi um militar francês que combateu na Guerra da Independência dos Estados Unidos da América ao lado do Marquês de La Fayette e depois na Guerra de Independência do Brasil. Tendo servido na Europa, na Guerra Peninsular, esteve posteriormente na Colômbia, ao lado de Simon Bolívar, com quem não se entendeu bem. Foi para as Antilhas e depois para a Guiana Francesa. Veio para o Brasil, onde, no Rio de Janeiro, foi contratado e admitido ao serviço do Príncipe Regente D. Pedro a 3 de julho de 1822, no posto de brigadeiro, em razão da carência de oficiais de alta patente no exército recém organizado.
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/P%C3%A1gina_principal

O CORNETEIRO LUÍS LOPES:
Também atribuído ao folclore a existência do corneteiro português lutando pelas trincheiras baianas que, na decisiva Batalha de Pirajá, recebera a ordem de tocar a retirada e inverteu o toque para avançar cavalaria a degolar, apavorando os portugueses em franca vantagem e enchendo de inaudito ânimo as tropas brasileiras que venceram a batalha.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Independ%C3%AAncia_da_Bahia

JOSÉ JOAQUIM DE LIMA E SILVA
José Joaquim de Lima e Silva, Visconde de Magé, nascido em 24 de julho de 1788, foi um militar brasileiro. Por um breve período, em 1823, foi presidente da então Província da Bahia. Tomou parte nas lutas da Guerra da Independência do Brasil, como general do Exército Pacificador Brasileiro, na então Província da Bahia, onde lançou uma proclamação às tropas do general português Inácio Madeira de Melo.


   
JOANA ANGÉLICA DE JESUS
Heroína da independência nacional nascida em Salvador, Bahia, a primeira mártir a tombar no solo baiano e que sacrificou a própria vida na defesa da clausura do convento da Conceição da Lapa, na Bahia contra o exército português.
De família abastada, era filha de José Tavares de Almeida e de Catarina Maria da Silva, aos 20 anos optou pela vida monástica (1782), entrou para o noviciado no Convento de Nossa Senhora da Conceição da Lapa, na capital baiana e tornou-se franciscana do ramo das Clarissas.
Após o noviciado foi irmã, escrivã, vigária e abadessa do convento da Conceição. Com a revolta dos soldados brasileiros contra a nomeação no início do ano do brigadeiro lusitano Inácio Luís Madeira de Melo para comandante das armas da província (1822), soldados portugueses, sob o pretexto de haver patriotas escondidos no convento, derrubaram a porta a golpes de machado.
Ocupava a direção do Convento, em fevereiro, quando à entrada da clausura, enfrentou os soldados lusitanos, que tinham vindo para Salvador desde o Dia do Fico, e teve o peito trespassado de baionetas. Esvaindo-se em sangue foi levada para um sofá de palhinha, que ainda pode ser visto, e faleceu pouco depois, tornando-se, assim, a primeira mártir da grande luta que continuaria, até a definitiva libertação da Bahia, no ano seguinte.
http://www.netsaber.com.br/biografias/ver_biografia_c_2464.html
  

FREI JOSÉ MARIA DO SACRAMENTO BRAYNER
Pernambucano nascido na terra, no ano de 1778 , filho de português com uma pernambucana, Padre José Maria do Sacramento Brayner entrou para a vida religiosa ainda em Pernambuco no Convento dos Carmelitas Calçados muito jovem. Em 1817, em meio a Revolução Pernambucana, adere à mesma, sendo que, em 26 de maio de referido ano, após a derrota dos revolucionários, é preso e julgado. É levado a Salvador, chegando a cidade em junho do mesmo ano onde permaneceria preso por 4 anos, sendo um dos seus colegas de cárcere o Frei Caneca.


   
Após ter cumprido a pena, resolveu permanecer em Salvador. Em 12 de outubro de 1822, fez um requerimento ao Conselho Interino de Cachoeira e ofereceu seus serviços à Pátria estremecida. Ele forma então um grupo de guerrilha, que ficara conhecido como Voluntários do Pedrão formado por 40 pessoas, que lutou sob o seu comando pela independência.
Hoje esses 40 integrantes do Voluntários do Pedrão é representado na festa do 2 de Julho por 40 vaqueiros montados a cavalo. O grupo fazia parte do corpo do Exército Pacificador, que começara agir a partir de dezembro de 1822 até a vitória brasileira em julho de 1823, sob o comando de Joaquim Pires de Carvalho e Albuquerque.
Depois de lutar em prol da independência, ocupou o lugar de Capelão da Relação Civil e foi agraciado com as comendas de Cristo e do Cruzeiro. Já em 1833, morando na Ilha de Itaparica, exatamente em 17 de Agosto é proclamado Juiz de Paz do 1º distrito daquela ilha, e vigário em 1835.
A 16 de Novembro de 1850, aos 72 anos de idade, morre o então Rev. Sr. Vigário José Maria do Sacramento Brayner, sendo sepultado na Matriz do Santíssimo Sacramento de Itaparica.

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