Mário
Cravo Neto (Salvador, 20 de abril de 1947 - Salvador, 9 de agosto de 2009) foi um fotógrafo e escultor brasileiro.
Filho
do escultor Mário Cravo Filho
viveu em Nova Iorque entre
1968 e 1970, onde estudou na Art Student League. Participou da Bienal
Internacional de São Paulo em
1971, 1973, 1975, 1977 e 1983 e recebeu diversos prêmios nacionais de
fotografia. Sua obra faz referências à
sua cidade natal e faz parte do acervo de diversos museus como o Museu de Arte Moderna de Nova Iorque, o Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro e
o Stedelijk
Museum em Amsterdã,
entre outros.
Colaborou
com as revistas Popular Photography e Câmera 35 e
publicou onze livros.
Pedro Vasquez, assim escreveu sobre Mário Cravo
Neto:
Filho
do escultor Mário Cravo Filho, nasceu em Salvador em 1947, falecendo na mesma
cidade em 2009. Mariozinho, como era chamado pelos íntimos, recebeu ainda
menino as primeiras lições de desenho e de escultura do próprio pai, mas logo
procurou outras referências, tendo estudado fotografia com Hans Man, no Rio de
Janeiro, Fulvio Roiter, em Veneza (Itália), e Lisl Steiner, em Nova York, além
de artes plásticas com Jack Krueger, também em Nova York.
Cravo Neto foi dos primeiros fotógrafos contemporâneos brasileiros a
obter ampla consagração internacional a partir da década de 1970, tendo
realizado numerosas exposições (tanto coletivas quanto individuais) em diversos
países e tendo seu
trabalho representado nas mais importantes coleções de fotografia da
Europa e dos Estados Unidos. Seu trabalho também era muito apreciado no Brasil,
de tal forma que ele foi figura de destaque em várias edições da Bienal de São
Paulo: XI; XII; XIII;
XIV e XVII. Distinguiu-se igualmente no setor editorial, sendo autor dos
livros: Bahia (1980); Cravo (1983); A Cidade da Bahia (1984); Os Estranhos Filhos da Casa (1985); Ex-Voto (1986); Mario Cravo Neto (1987)
e Angola (1991). Mereceu o Prêmio de melhor
Fotógrafo do Ano da Associação Paulista de Críticos de Arte em 1980 e 1990; e
foi contemplado com o Prêmio Nacional de Fotografia da Fundação Nacional de
Arte em 1996.
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