quarta-feira, 11 de junho de 2014

MÁRIO CRAVO NETO




 Mário Cravo Neto (Salvador20 de abril de 1947 - Salvador, 9 de agosto de 2009) foi um fotógrafo e escultor brasileiro.


Filho do escultor Mário Cravo Filho viveu em Nova Iorque entre 1968 e 1970, onde estudou na Art Student League. Participou da Bienal Internacional de São Paulo em 1971, 1973, 1975, 1977 e 1983 e recebeu diversos prêmios nacionais de fotografia. Sua obra faz referências à sua cidade natal e faz parte do acervo de diversos museus como o Museu de Arte Moderna de Nova Iorque, Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro e o Stedelijk Museum em Amsterdã, entre outros.
Colaborou com as revistas Popular Photography e Câmera 35 e publicou onze livros.


Pedro Vasquez, assim escreveu sobre Mário Cravo Neto:
Filho do escultor Mário Cravo Filho, nasceu em Salvador em 1947, falecendo na mesma cidade em 2009. Mariozinho, como era chamado pelos íntimos, recebeu ainda menino as primeiras lições de desenho e de escultura do próprio pai, mas logo procurou outras referências, tendo estudado fotografia com Hans Man, no Rio de Janeiro, Fulvio Roiter, em Veneza (Itália), e Lisl Steiner, em Nova York, além de artes plásticas com Jack Krueger, também em Nova York.

Cravo Neto foi dos primeiros fotógrafos contemporâneos brasileiros a obter ampla consagração internacional a partir da década de 1970, tendo realizado numerosas exposições (tanto coletivas quanto individuais) em diversos países e tendo seu


trabalho representado nas mais importantes coleções de fotografia da Europa e dos Estados Unidos. Seu trabalho também era muito apreciado no Brasil, de tal forma que ele foi figura de destaque em várias edições da Bienal de São Paulo: XI; XII; XIII;



XIV e XVII. Distinguiu-se igualmente no setor editorial, sendo autor dos livros: Bahia (1980); Cravo (1983); A Cidade da Bahia (1984); Os Estranhos Filhos da Casa (1985); Ex-Voto (1986); Mario Cravo Neto (1987) e Angola (1991). Mereceu o Prêmio de melhor Fotógrafo do Ano da Associação Paulista de Críticos de Arte em 1980 e 1990; e foi contemplado com o Prêmio Nacional de Fotografia da Fundação Nacional de Arte em 1996.




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