Colaboração de Alderico Sena
Quando as pessoas entenderem que a
ambição pelo poder e pelo dinheiro fácil, geram corrupção e a violência talvez
a sociedade possa compreender o que Ruy Barbosa quis dizer: que o “homem iria
ter vergonha de ser honesto”. A sociedade vem sendo cruel com ela mesma.
Temos ouvido de pessoas esclarecidas
que “Se já não votava mais em político nenhum, agora é que eu não voto
mesmo, depois de tantos escândalos; todos os políticos são iguais”. Afirmo
que nem todos os políticos são iguais, o que é preciso é saber separar o “JOIO
DO TRIGO” e votar no caráter do “homem”, conhecendo a sua história, ideais,
e não no Ter do candidato. O pior analfabeto é o analfabeto político.
Ele não sabe que o custo de vida, o preço do feijão, da farinha, do aluguel, do
sapato, do remédio, da escola, do plano de saúde, enfim tudo dependem das
decisões políticas. Este desinteresse político do eleitor só beneficia os
maus políticos e prejudica uma sociedade como todo. Nas eleições passadas foram
30% de abstenções, erro gravíssimo do eleitor, esta atitude do eleitor omisso e
revoltado é que tem contribuído para a reeleição dos péssimos políticos que só
legislam em causa própria e de grupos, sacrificando assim a sociedade nas
questões econômicas, sociais e culturais, este é o motivo da má qualidade de
representação política no Brasil.
Quando o cidadão não participa das
ações nacionais com idealismo e no exercício de cidadão, acreditando que pode
cuidar exclusivamente de seu interesse particular e que nada tem a ver com
isso, está revelando uma falta do exercício de cidadania, esquecendo que o
início de política começa em casa e na escola. Que falta faz os bons exemplos
nas famílias e a disciplina OSPB - Organização Social e Política
Brasileira no ensino. Cidadão tenha orgulho de ser brasileiro praticando
seus deveres cívicos em prol do povo, pelo povo e pelo Brasil, com o objetivo
de que as gerações que virão possam encontrar um Brasil melhor.
Uma das principais bandeiras que os
eleitores devem exigir dos candidatos a presidente e a governador, bem como dos
candidatos a deputados e senadores, a partir da eleição de outubro, é um maior
investimento em educação em tempo integral, bandeira de Leonel Brizola e Darcy
Ribeiro. Assim poderemos construir um Brasil melhor para as futuras gerações,
inclusive com boa qualidade de políticas publica nas áreas de educação, saúde e
segurança. Lembrando que: “O cidadão que não conhece os seus
direitos, não tem o direito de lutar por eles”. No entanto o cidadão precisa
aprender a cumprir seus deveres para ter moral de exigir seus
direitos.
O voto consciente é
a única arma que o eleitor tem para aplicar e mudar as coisas erradas no País,
considerando que a CPI DO ELEITOR É O VOTO.
Este é o momento para o eleitor
brasileiro refletir e dizer a ele mesmo, qual a transformação do perfil dos
políticos que desejam no Executivo, Congresso Nacional e nas Casas Legislativas
dos Estados para os NOVOS RUMOS do Brasil. Deveremos exigir também como
prioridade um Plebiscito para Revisão Constitucional, bem como a reforma
política com financiamento público de campanha, com eleição única, voto
facultativo e distrital, lista aberta e distribuição quantitativa de valores
para todos os candidatos dentro dos princípios da legalidade, impessoalidade e
da moralidade.
Neste epilogo, proponho a cada eleitor
brasileiro que proceda a um julgamento das suas atitudes e comportamentos
quanto à sua contribuição para o crescimento do Brasil, através do voto
consciente. Eleitor, você sabia que todas as ações dependem tão somente do
perfil dos políticos que escolhemos e votamos? Vamos votar no Ser e não no Ter
do político, lembrando que nem todos os políticos são iguais. O momento
é de reflexão e ação. Não pergunte o que o Brasil pode fazer por você. Pergunte
a você mesmo: o que eu posso fazer pelo Brasil? “Ninguém é tão forte eleitor,
quanto todos nós juntos". Em outubro de 2014, pare, pense e
vote consciente, para os Novos Rumos do Brasil. Querer é Poder!
Alderico Sena – Bacharel Teologia,
Sociedade e Política, Pós- em Gestão de Pessoas.
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