Por HELÔ
SAMPAIO
ÔÔôôooi! É, sou eu mesma. Não, não viajei e também
não estive doente. Eu estava mesmo era escondida embaixo da cama, depois das
‘lavagens’ que a nossa ‘selecinha’ teve que amargar nesta Copa. Antes, eu
estava aqui, apregoando vitórias, já me sentindo com a Taça na mão e me preparando
para gozar os ‘hermanos’ argentinos na partida que íriamos disputar na
final quando... desabou o viaduto e logo depois desabou a seleção. Foi o
caos em Belô.
Até
agora eu estou me beliscando, sem acreditar. E sem conseguir engolir a
‘lavagem’. Gente! 10 a 1 em dois jogos... Só ouvia: goool. Um minuto depois:
goool da Alemanha. Três minutos após: É goooool da Alemanha. Eu pensei que era
replay. Que nada! Era ‘na vera’. Depois, veio o jogo com a Holanda. Achei que
iríamos lavar a honra. E foi mais vergonha. Dez gols em dois jogos, véio, foi
duro! Até a ‘selecinha’ de Ibicaraí faria melhor.
Bem
verdade que as equipes estavam mais preparadas, de um modo geral. Excluindo
Portugal e Espanha, lógico, que cursaram o mesmo colégio que o Brasil. Quando
os ‘canarinhos’ suaram um quilo e um abacate para empatar com o México, eu já
botei o meu joanete de molho. Huuum! A coisa não me cheirou bem. Mas engoli
porque os hermanos ‘merricanitos’ até que são bons de bola.
Aí
entramos no sufoco do jogo com a Colômbia, e caímos de vez no inferno de Dante
na partida com os alemães, aprofundando a agonia com outra surra da Holanda.
Foi demais, ou melhor ‘foi de piu para mi coraçonzito’. Corri para debaixo da
cama e só saí para espiar a merecida, honrosa, competente e ética vitória
alemã. Que lavou nossa honra da gozação dos hermanitos – em vez de cuidar do
escrete deles, ficaram nos gozando pela lavagem. Mas levaram o vice. Podiam vir
chorar as pitangas aqui, junto com o Vicetória.
Mas
nós não vamos ficar chorando na cama, que é lugar quente, não. A Copa já trouxe
e ainda trará bons resultados para o nosso ‘patropi’. Os gringos amaram a nossa
terrinha e também nos deixaram encantados por eles. Estive com um grupo de
alemães super gente boa, uns caras gentis, brincalhões que nem nós. Alemão
fechado, nazista, introvertido, já era. Esse tempo já foi. Estas novas gerações
chegam abertas, alegres e carinhosas. É uma gente bonita. ‘Paixonei’ geral.
E
os holandeses, os meus amados ‘laranjitas mecânicas’? São ótimos. Um povo
festeiro, dançador e ‘chopeiro’. Os bares já estão chorando rios de lágrimas
pela diminuição brutal do consumo de cerveja depois que eles se foram. Aí eu vi
gente pra gostar mais da loirésima gelada do que eu e a minha ‘tchurma’. Os
‘laranjitas’ também são supersimpáticos e sabem virar um copo, como gente
grande.
Hoje
eu estou fraquíssima para bebida. Mas nos meus bons tempos eu sentava com a
tchurma e o garçom já sabia: encostava o engradado na mesa. Não sei como eu,
uma moça fina, de família, aceitava uma coisa dessas. Hoje, estou finerésima!
Até pra beber água, eu estico o dedinho da ‘finesse’! Sou chique, meu bem.
Agora,
véio, acabou Copa, feriado, fan fest, gringo, duiú anderestante mi, e outros
bichos. Vamos voltar para a vidinha, trabalhar, pagar as contas, passar
aporrinhação no trânsito, reclamar da roubalheira dos impostos e do nenhum
serviço que obtemos de volta. Mas não chore não, lindinho, que daqui a dois
anos chegam as Olímpiadas do Rio e esqueceremos nossas dores de novo.
‘Brasileiro é tão bonzinho’, bem dizia uma personagem de humor da tevê, fazendo
gozação. Quem sabe um dia a gente deixa de ser bonzinho, toma vergonha na cara,
aprende a votar e expurga essa vagabundagem política (com raras e honrosas
exceções) que hoje sustentamos?
Enquanto
esse dia não chega e como aqui tudo acaba em pizza, vamos fazer esta receita
que o Mauro Rebelo em boa hora nos trouxe. É a Pizza que a cantora Anita
preparou no Programa Mais Você. Vamos nos fartar com ele, pois, de resto, nos
‘farta’ tudo. ‘Nóis merece’ esse castigo, povo brasileiro?
Ingredientes: para a Massa Fofinha
-- 1 tablete de fermento biológico fresco (15 g)
-- 1/3 colher (sopa) de sal
-- ½ colher (sopa) de açúcar
-- 1 xícara (chá) de água
-- 5 colheres (sopa rasa) de óleo
-- 500 g de farinha de trigo
-- 1/3 colher (sopa) de sal
-- ½ colher (sopa) de açúcar
-- 1 xícara (chá) de água
-- 5 colheres (sopa rasa) de óleo
-- 500 g de farinha de trigo
Para o Molho
-- 1 colher (sopa) de óleo
-- 3 dentes de alho socados
-- ½ cebola picada
-- 3 colheres (sopa) de extrato de tomate
-- 1 pitada de sal
-- 1 xícara (chá) de água
Para a cobertura
-- 300 g de mozarela ralada
-- 1 tomate fatiado
-- orégano a gosto
-- 1 colher (sopa) de óleo
-- 3 dentes de alho socados
-- ½ cebola picada
-- 3 colheres (sopa) de extrato de tomate
-- 1 pitada de sal
-- 1 xícara (chá) de água
Para a cobertura
-- 300 g de mozarela ralada
-- 1 tomate fatiado
-- orégano a gosto
Modo
de preparar – a massa
-- Colocar numa tigela 1 tablete de fermento biológico fresco, 1/3 colher (sopa) de sal, ½ colher (sopa) de açúcar e misturar até o fermento dissolver. Adicionar 1 xícara (chá) de água e misturar. Acrescentar 5 colheres (sopa rasa) de óleo e misturar. Juntar, aos poucos, + /- 500 g de farinha de trigo, misturando com as mãos, até a massa ficar homogênea e não grudar nas mãos. Transferir a massa para uma superfície lisa e sovar bem. Deixar descansar por +/- 20 minutos.
O molho
-- Numa panela com 1 colher (sopa) de óleo colocar 3 dentes de alho socados, ½ cebola picada e levar ao fogo médio até dourar. Adicionar 3 colheres (sopa) de extrato de tomate, 1 pitada de sal, l xícara (chá) de água, misturar e deixar apurar. Retirar do fogo e reservar.
Montagem da Pizza
-- Esticar a massa untada com óleo numa forma de pizza (35 cm de diâmetro). Espalhar o molho de tomate, 300 g de mozarela ralada, 1 tomate fatiado, orégano a gosto e levar ao forno médio pré-aquecido a 200°C por +/- 20 minutos. Retirar do forno e servir em seguida, cantando a musiquinha do nosso patropi: “Moro, num país tropical, abençoado por Deus, e bonito por natureza”. O que é a mais pura e bela verdade.
-- Colocar numa tigela 1 tablete de fermento biológico fresco, 1/3 colher (sopa) de sal, ½ colher (sopa) de açúcar e misturar até o fermento dissolver. Adicionar 1 xícara (chá) de água e misturar. Acrescentar 5 colheres (sopa rasa) de óleo e misturar. Juntar, aos poucos, + /- 500 g de farinha de trigo, misturando com as mãos, até a massa ficar homogênea e não grudar nas mãos. Transferir a massa para uma superfície lisa e sovar bem. Deixar descansar por +/- 20 minutos.
O molho
-- Numa panela com 1 colher (sopa) de óleo colocar 3 dentes de alho socados, ½ cebola picada e levar ao fogo médio até dourar. Adicionar 3 colheres (sopa) de extrato de tomate, 1 pitada de sal, l xícara (chá) de água, misturar e deixar apurar. Retirar do fogo e reservar.
Montagem da Pizza
-- Esticar a massa untada com óleo numa forma de pizza (35 cm de diâmetro). Espalhar o molho de tomate, 300 g de mozarela ralada, 1 tomate fatiado, orégano a gosto e levar ao forno médio pré-aquecido a 200°C por +/- 20 minutos. Retirar do forno e servir em seguida, cantando a musiquinha do nosso patropi: “Moro, num país tropical, abençoado por Deus, e bonito por natureza”. O que é a mais pura e bela verdade.
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