É o terceiro maior porto exportador do país
Sua arquitetura é
peculiar e única no Brasil. Projetado pelos ingleses, possui cais fixos e
flutuantes que acompanham o fenômeno anual da enchente e vazante do Rio Negro,
facilitando a atracação de embarcações em qualquer época do ano.
A história do Porto
de Manaus está intimamente ligada ao ciclo econômico da borracha, entre 1880 e
1910, período em que a extração do produto acarretava lucro certo para
produtores e comerciantes.
Naquela época
Manaus experimentou significativas transformações, marcadas por grandes obras e
melhoramentos, como resultado do luxo e riqueza proporcionados pela extração,
comércio e exportação da borracha, época em que os costumes e tradições europeias
se faziam presentes no cotidiano da população.
A partir de 1907,
com o ingresso da borracha asiática, proveniente de seringais racionalmente
planejados nos mercados consumidores internacionais, começa o declínio das
exportações do produto local, anunciando um futuro desalentador.
Inicia-se a
derrocada da economia, em decorrência da queda das exportações do produto,
antes colocado em posição de exclusividade, determinando o encerramento de um
importante ciclo de progresso e mergulhando a Cidade em profundo esquecimento.
Em 1967, a criação
da Zona Franca de Manaus favoreceu a retomada do desenvolvimento da indústria e
do comércio amazonenses, como não acontecia desde
os áureos tempos da
borracha. Inicia-se um novo grande ciclo de crescimento, responsável pelo
reaquecimento das atividades do Porto de Manaus.
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