sexta-feira, 25 de julho de 2014

TORONTO – CANADÁ

 
Toronto é a maior cidade do Canadá e a quarta maior cidade da América do Norte, sendo a capital da província de Ontário. Situa-se na margem norte do Lago Ontário. A cidade de Toronto propriamente dita possui, aproximadamente, 2,8 milhões de habitantes, com 6,1 milhões de habitantes na sua região metropolitana. Aproximadamente um terço da população canadense vive dentro de um raio de 160 quilômetros da cidade. Toronto é considerada uma das cidades mais multiculturais do mundo, sendo uma metrópole que atrai dezenas de milhares de imigrantes anualmente. Seus habitantes são chamados de torontonianos (Torontonians, em inglês).

Toronto é a capital financeira do Canadá, e é considerada uma cidade global alfa, exercendo significativa influência em nível regional, nacional e internacional. e é considerada um dos principais centros financeiros do mundo. Toronto é o centro financeiro do Canadá, bem como um dos principais centros culturais e científicos. Toronto é o maior polo industrial, financeiro e de telecomunicações do Canadá. A cidade possui uma das economias mais diversificadas da América do Norte, com a maior concentração de sedes de empresas, instituições culturais e a maior comunidade artística do país.
 
Em janeiro de 2005, Toronto foi escolhida pelo governo canadense como uma das capitais culturais do Canadá. É uma das cidades mais seguras do continente americano - sua taxa de criminalidade é menor do que qualquer grande cidade estadunidense, e uma das menores do Canadá.

Originalmente, o termo "Toronto" referia-se a um canal de água conectando o lago Simcoe com o lago Couchiching. O nome deste canal foi estilizado de tkaronto pelos mohawk, termo que significa "onde há árvores na água", à época, os Mohawk chamavam este lago de "Lago Toronto". A referência mais antiga mencionada sobre o termo tkaronto em 1615 por Samuel de Champlain.
Este litoral era conectado ao litoral do Lago Ontário por uma estrada que levava até ao Rio Humber e sua foz no Lago Ontário. À medida que a estrada tornou-se cada vez mais usada, o termo "Toronto" passou a ser cada vez mais usado, e eventualmente, passou a ser também usado em um posto comercial francês próximo à foz do Rio Humber. Parte desta confusão pode ser atribuída à sucessão de povos indígenas que viveram na área ao longo do século XVIII, que eram tribos algo quinas ou iroqueses - com a notável exceção dos Mississaugas, parte dos Chippwa (os Mississaugas são a origem do nome da segunda maior cidade da Região Metropolitana de Toronto, Mississauga, atualmente localizado imediatamente a oeste de Toronto).
Até o início da colonização britânica, não existiam assentamentos permanentes na região, embora tantos os nativos indígenas e os franceses tentaram instalar assentamentos permanentes, incluindo a construção de um pequeno forte próxima à foz do Rio Humber, atualmente enterrada sob o solo, onde localiza-se agora a Canadian National Exhibition. Os britânicos construíram um forte e um assentamento que foi chamado de "York", em referência ao duque de Príncipe Frederico, Duque de Iorque. O nome York foi dado ao invés do comumente utilizado "toronto" devido à preferência de Simcoe por nomes ingleses sobre nomes de origem aborígene. Os habitantes do assentamento pressionaram para que o nome original fosse dado ao assentamento, que ocorreu quando o assentamento foi elevado à categoria de cidade em 1834.
Outras definições dizem que a origem do nome da cidade vem da palavra hurão toronton, que significa "terra de abundância", "terra de várias pessoas", ou "lugar de encontro". Localizado na margem norte do Lago Ontário, Toronto era originalmente um termo usado em uma indeterminada localização geográfica, aparecendo aproximadamente na mesma área da futura cidade de Toronto em mapas do final do século XVII e do início do XVIII. Eventualmente, o nome "Toronto" foi designado para descrever a área localizada na foz do Rio Humber, onde atualmente a cidade de Toronto está localizada.
Anteriormente à chegada dos primeiros exploradores europeus, diversas tribos nativas americanas viviam na região onde atualmente localiza-se a cidade de Toronto. Tais tribos em geral eram parte das famílias nativo americanas dos algonquinos ou dos iroqueses, com exceção dos Mississaugas (parte da família nativo americana dos chippewa). Os primeiros exploradores europeus exploraram a região em torno da década de 1640, em expedições francesas partindo de Quebec, rumo aos Grandes Lagos. Tais expedições foram feitas por ordem de Samuel de Champlain. A região de Toronto passou então a fazer parte da colônia francesa de Nova França.
Porém, colonização europeia em todo o Canadá central, incluindo a região onde Toronto atualmente está localizada, foi quase inexistente até 1784 - até então, o número de colonos europeus vivendo em toda a área que atualmente é a província de Ontário era de aproximadamente 400 habitantes. Em 1750, os franceses construíram um posto comercial próximo à foz do Rio Humber, e um forte próximo ao Rio Don. Este forte chamava-se Fort Rouillé. Em 1759, os franceses queimaram este forte - para impedir que forças britânicas avançando na região tomassem o controle do forte - e abandonaram a região. Em 1763, toda a Nova França passou ao domínio britânico, ao final da Guerra Franco-Indígena, sob os termos do Tratado de Paris.
Intercâmbio
Após 1783 - quando a Guerra da Independência dos Estados Unidos - grandes números de colonos americanos leais à Coroa britânica abandonaram o recém-criado Estados Unidos. Os britânicos construíram uma vila, nas atuais Ilhas Toronto, e ali construíram um forte. Tanto o forte quanto a vila foram nomeados como York. As Ilhas Toronto são uma cadeia de pequenas ilhas que levam a um pântano (atualmente não-existente, tendo sido drenado) a oeste da cadeia, e a uma abertura à leste do arquipélago, formando uma baía que protegia naturalmente a recém-criada vila, que era protegido
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pelo Fort York, localizado aproximadamente no centro geográfico das ilhas. A vila propriamente dita ficava do outro lado do arquipélago, próximo à atual Parliament Street.
Em 29 de julho de 1793, o Tenente Governador da recém-criada colônia britânica de Canadá Superior (que forma as bases da atual província de Ontário), John Graves Simcoe, escolheu York para ser a nova capital da recém-formada colônia de Canadá Superior, tendo mudado da então Newark, atualmente, Niagara-on-the-Lake, oficialmente, em 1 de fevereiro de 1796.
O Tenente Governador Simcoe estava especialmente preocupado para iniciar comunicações militares entre assentamentos ao sul do Canadá Superior - especialmente Newark, então a capital da colônia - e aqueles assentamentos no leste da colônia, tais como Kingston. Para isto, Simcoe iniciou a construção de várias estradas. A Dundas Street foi construída para conectar a região de York até a vila homónima, Dundas, próximo a Hamilton, para continuar a oeste, em direção a Windsor, na fronteira canadense com os Estados Unidos. A Kingston Road foi construída entre Toronto e Montreal, passando por Kingston. A maior parte desta estrada formaria posteriormente a Highway 401, atualmente uma das rodovias mais movimentadas do mundo. Uma terceira rota, a Yonge Street, foi construída entre o Lago Ontário e o Lago Toronto (atualmente o Lago Simcoe), tendo sido inaugurada em três anos. A Yonge Street é atualmente a linha divisória Leste-Oeste de Toronto, e é muitas vezes chamada de "a rua mais longa do mundo", com seus 1 896 quilômetros de comprimento, que estendem-se até Rainy River, Ontário, na fronteira canadense com o Estado americano de Minnesota. Todas as três estradas mencionadas ainda existem nos dias atuais.

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