Vida dupla, a
libertinagem rende homenagens
Gigi é recebida na
Câmara Municipal de Itapira
Jiselda Oliveira, a Gigi,
(7 de dezembro de 1955 (59 anos))
apresentava-se como artista plástica, mas é considerada a maior cafetina do Brasil e
chefe de uma quadrilha especializada em crimes ligados à exploração sexual de
mulheres. No seu catálogo de garotas de programa, estavam atrizes e capas de
revistas masculinas. Sua clientela incluía políticos e
jogadores de futebol.
Gigi acompanhada
no Palácio Bandeirantes pelo governador Cláudio Lembo, de São Paulo
Gigi, que foi
casada duas vezes e tem uma filha adulta, iniciou seus estudos em Tatuí. No
Conservatório local, aprendeu piano e flauta (1977). Depois
teria se iniciado no artesanato (1995) antes de
se dedicar às artes plásticas e tornar-se pintora.
Apresentando-se
como artista plástica, tornou-se bem relacionada: conhecia políticos,
frequentava eventos, recebia condecorações, como a que lhe foi concedida
pela Fundação Casa de Rui Barbosa, era fotografada
ao lado de gente famosa. Estas fotos eram divulgadas nas suas páginas no Orkut.
Em 2006 foi
recepcionada no Palácio dos Bandeirantes, em um evento da
Arquidiocese Ortodoxa, para entregar ao então governador de São Paulo, Cláudio Lembo, um quadro
seu. Ela também teria retratado o presidente Lula, a pedido de um deputado estadual do PT paulista, mas não chegou a entregar-lhe a obra.
Em verdade, Gigi
levava uma vida dupla, pois há mais de 30 anos vivia de agenciar garotas para
programas sexuais no Brasil e no exterior. No final de 2006, Gigi foi presa com
mais sete pessoas depois de seis meses de investigações, durante a
Operação Afrodite, batizada
em homenagem à deusa grega do amor e do sexo. Hoje ela está na Penitenciária
Feminina de São Paulo, no distrito de Santana. Será
julgada por rufianismo e formação de quadrilha, tráfico internacional de mulheres e tráfico
interno de pessoas. Se condenada, pode pegar de um a oito anos de prisão por
cada um dos crimes de que é acusada.
Segundo a Polícia Federal, ela é a
'a maior cafetina do Brasil'. Em seu time de agenciadas, estariam modelos,
atrizes, participantes de reality shows, assistentes de palco de
programas de TV e capas de revistas masculinas. Na clientela, políticos,
magistrados, jogadores de futebol, empresários e autoridades estrangeiras,
homens dispostos a pagar caro por algumas horas de sexo. Os preços por um programa
começavam em 500 reais e podiam chegar à casa dos 50 mil reais, no caso de
mulheres famosas.
Entre as provas
colhidas pela PF há books (álbuns) com fotos de mulheres
seminuas - que eram enviados por e-mail ou entregues em CD aos clientes - e
passagens de avião e vouchers de hospedagem de modelos em hotéis no
exterior. Ainda há dezenas de horas de escuta das ligações telefônicas em que
ela negociava as garotas.
Os negócios escusos
de Jiselda aconteceriam encobertos pela fachada de uma agência de modelos, a
Gigi Models, que funcionava em um apartamento próprio no Centro de São Paulo.
Garotas agenciadas por Gigi podiam tanto atender a potentados árabes no
distante Dubai, como
satisfazer a traficantes e criminosos de colarinho branco em presídios
paulistas.
Ela também
utilizava sites para divulgar suas meninas. Em dois deles, o
"Vírgula.com" e o "Garotas do Outdoor", há ensaios de
garotas nuas que usam como locação a chácara de Gigi, em Juquitiba. Os
administradores dos sites admitem conhecer Gigi, mas alegam que ignoravam suas
ligações com prostituição.
Com sua prisão e a
revelação de suas atividades criminosas, passou-se a questionar até mesmo a
autoria dos quadros assinados por ela. Segundo alguns entendidos, sua formação
autodidata, complementada com a “assessoria” de artistas pouco conhecidos, tal
como divulgado em suas páginas no Orkut, não lhe dariam a formação necessária
para produzir os quadros tidos como de sua autoria. Também os prêmios que alega
ter recebido são considerados inexpressivos e pouco confiáveis no meio
artístico. Mas o certo é que Gigi realizou exposições em espaços nobres como
o Senado Federal, em Brasília.
Eu amo está mulher amável desligada que ama os animais e jamais me esquecerei de quantas vezes matou minha fome
ResponderExcluirEu gosto muito dela ela nunca obrigou ninguém a trabalhar pra ela muito pelo contrario as neninas q implorava pra trabalhar na agência,eu ganhei muito dinheiro ela até dava concelho pra nos .te amo gi e a manina também vcs moram no meu ❤ sou a elianinha
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