Por JOACI GÓES
É candidato a vice-governador da
Bahia na chapa encabeçada por Paulo Souto
Entre
os analistas políticos, já não há quem acredite na possibilidade da reeleição
de Dilma Rousseff. Como sustentamos neste mesmo espaço, no dia seguinte ao
fatal acidente aéreo, a morte de Eduardo Campos porá fim ao longo ciclo
petista.
Registre-se, em nome da verdade
histórica, que há quatro anos, o governador Jaques Wagner previu essa
possibilidade como uma decorrência natural do cansaço inevitável gerado por
longos períodos de mando político.
Segundo a última pesquisa nacional, teremos um segundo turno entre Dilma e Marina, com folgada margem de vitória para a acreana. O delineamento, porém, de um cenário eleitoral confiável só ocorrerá a partir da segunda quinzena de setembro, quando se saberá até que ponto a corrente da racionalidade será capaz de recolocar Aécio Neves no páreo sucessório.
Segundo a última pesquisa nacional, teremos um segundo turno entre Dilma e Marina, com folgada margem de vitória para a acreana. O delineamento, porém, de um cenário eleitoral confiável só ocorrerá a partir da segunda quinzena de setembro, quando se saberá até que ponto a corrente da racionalidade será capaz de recolocar Aécio Neves no páreo sucessório.
As
práticas desonrosas do governo petista superam o que de pior se observa em
qualquer país do mundo, realidade que acabou resvalando para as unidades
federadas, onde os candidatos petistas e seus aliados vão de mal a pior, como
se verifica na Bahia.
Tanto que nomes de expressão, entre os
partidos aliados, excluídos do processo sucessório majoritário baiano, hoje dão
graças a Deus por terem ficado de fora, ao tempo em que os contemplados com a
cobiçada indicação se sentem, agora, a bordo do Titanic. Os nomes, de tão
óbvios, prescindem de serem mencionados.
A pesquisa IBOPE não fez a simulação de um segundo turno entre Marina e Aécio por entender ser esta uma possibilidade remota, mas não impossível, já que os 35% de preferência por Dilma representam o teto máximo que ela pode alcançar, sendo, porém possível ou mesmo provável que não pare de cair, em razão do crescimento do universo de iletrados que apoiam o seu nome migrarem, decepcionados, para outras candidaturas. Mesmo remota, existe, sim, a possibilidade de que Dilma não passe ao segundo turno.
A possibilidade do crescimento do nome de Aécio Neves vai depender do grau de racionalidade do eleitorado brasileiro na escolha que fará entre propostas de caráter messiânico e aquelas derivadas da análise fria e competente de uma realidade social, política e econômica da complexidade da brasileira.
A pesquisa IBOPE não fez a simulação de um segundo turno entre Marina e Aécio por entender ser esta uma possibilidade remota, mas não impossível, já que os 35% de preferência por Dilma representam o teto máximo que ela pode alcançar, sendo, porém possível ou mesmo provável que não pare de cair, em razão do crescimento do universo de iletrados que apoiam o seu nome migrarem, decepcionados, para outras candidaturas. Mesmo remota, existe, sim, a possibilidade de que Dilma não passe ao segundo turno.
A possibilidade do crescimento do nome de Aécio Neves vai depender do grau de racionalidade do eleitorado brasileiro na escolha que fará entre propostas de caráter messiânico e aquelas derivadas da análise fria e competente de uma realidade social, política e econômica da complexidade da brasileira.
É uma lástima constatar que nosso povo
ainda não esteja preparado para discernir entre o possível e as quiméricas
promessas do céu na terra, caminho seguro para a débâcle, como têm sido os
casos de países como Argentina, Venezuela, Equador e Nicarágua, modelos de
corrupção e ineficiência bolivariana seguidos pelo monstro político em que se
transformou o PT nacional.
No bojo desses descaminhos, temos, no entanto, um grande motivo para festejar: a capacidade de resolvermos essas magnas questões em ambiente democrático, sem o tradicional recurso a quarteladas, ensejado pela Constituição Cidadã de 1988 que o PT, pela totalidade dos seus membros, se recusou a assinar.
No bojo desses descaminhos, temos, no entanto, um grande motivo para festejar: a capacidade de resolvermos essas magnas questões em ambiente democrático, sem o tradicional recurso a quarteladas, ensejado pela Constituição Cidadã de 1988 que o PT, pela totalidade dos seus membros, se recusou a assinar.
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