quinta-feira, 21 de agosto de 2014

CIDADE DE LYON – FRANÇA

 
 Patrimônio mundial da humanidade

 Antiga cidade situada na confluência do rio Ródano e do Saône, Lyon, capital da região Ródano-Alpes e metrópole apreciada, desempenha desde a época romana um importante papel no desenvolvimento político, cultural e econômico da Europa. O riquíssimo centro histórico abriga inúmeros edifícios históricos de todas as épocas e está inscrito no patrimônio mundial da UNESCO desde 1998.

De acordo com o site da UNESCO, “Lyon é um excepcional exemplo da perenidade da instalação urbana durante mais de dois milênios, num local com enorme significado comercial e estratégico, onde se fundiram tradições culturais provenientes de diversas regiões da Europa para produzir uma comunidade homogênea e vigorosa”.
Contrariamente à maioria das cidades europeias, os diversos bairros de Lyon não se desenvolveram reconstruindo-se no mesmo local, mas foram se estendendo para leste ao longo dos séculos, criando assim “uma notável continuidade física entre os centros de cada época”.



Lyon na época romana

Na época romana, a capital das três Gálias estendia-se pelas colinas de Fourvière e de Croix-Rousse.
A cidade romana é revelada pelas construções que atualmente se encontram a descoberto: o grande teatro, que pode acolher cerca de 10.000 espectadores; o odeon, que se situa ao lado e é menor; e o anfiteatro, com um altar dedicado a Roma e a Augusto, na colina de Croix-Rousse.

O bairro medieval
Anexada ao reino da França em 1312, Lyon continua a ser um centro importante para o comércio de especiarias, seda e livros; numerosas feiras atraem mercadores de toda a Europa, em particular Florentinos que aí desenvolvem as suas atividades bancárias. Em meados do século XV, a cidade contava 36 bairros, possuindo cada um uma especialidade comercial.
Em meados do século XVI, por iniciativa das ordens religiosas, preocupadas com o superpovoamento e riscos de epidemias, foi regulamentada a expansão territorial da cidade.


 Lyon na Idade Clássica

No século XVII foram criados novos bairros obedecendo ao novo espírito clássico, principalmente ao redor da praça Real (praça da Bellecour). No século XVIII, os trabalhos de drenagem e a junção da península com a ilha vizinha possibilitaram uma nova extensão urbana para o leste. Brilhantes urbanistas e arquitetos, tais como Robert de Cotte (1656-1735), Jacques-Germain Soufflot (1713-1780), Jean-Antoine Morand (1727-1794) e Antoine-Michel Perrache (1726-1779), trabalharam no planejamento urbano.


 … e em plena Revolução industrial
Durante a Revolução, os terrenos pertencentes às ordens religiosas foram nacionalizados e divididos em lotes. Foram construídas novas habitações com oficinas para os artesãos (os “canuts” – tecelões de seda), prova do vigor sem precedentes que a indústria da seda teve no século XIX e que fizeram de Lyon a “capital da seda”.

 


Não perca

A colina de Fourvière: os seus vestígios romanos (o grande teatro, o odeon, o anfiteatro…). Da esplanada, a vista sobre Lyon é insuperável.
Um dos mais vastos conjuntos do Renascimento na Europa: os bairros Saint-Jean, Saint-Paul e Saint-Georges e os seus numerosos edifícios públicos e privados merecedores de interesse, entre os quais a catedral de São João Batista, a Casa do Chamarier, a “loge du Change” (loja de Câmbio), o hotel de Gadagne…




 As “traboules” (passagens entre pátios) da Croix-Rousse e a Casa dos “canuts” vão fazer-vos descobrir cinco séculos de produção de seda em Lyon.
A Festa das luzes: rendam-se ao charme dos passeios noturnos e descubram o vanguardismo de Lyon no que toca à iluminação urbana, através deste evento anual de reputação internacional.

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