O crime quase perfeito
que abalou o Brasil
Dana de Teffé (nascida Dana
Fitscherova) foi uma cidadã tcheca, vítima de assassinato, cujo
corpo, porém, nunca foi encontrado. O caso
Dana de Teffé movimentou a opinião pública brasileira e o imaginário popular, no início
dos anos 1960.
De origem judaica, Dana de
Teffé teria passado por vários países antes de aportar no Brasil (1951). Segundo Carlos Heitor Cony, além
de bailarina clássica, ela teria
sido "espiã de alemães, russos, ingleses e mexicanos" (sic).
Leopoldo
Heitor
Ao se casar com
o embaixador brasileiro
Manuel de Teffé von Hoonholtz, descendente do Barão de Teffé e do Conde von Hoonholtz, tornou-se riquíssima. Com o marido, mudou-se para
o Rio de Janeiro em 1951.
Após a separação do casal, Dana, que
continuou a usar o nome de casada, contratou
o advogado Leopoldo Heitor de Andrade Mendes para cuidar
de seus interesses financeiros. Supostamente, ambos mantinham uma relação
amorosa e, segundo Muniz Sodré, Leopoldo Heitor, munido de uma falsa
procuração, ter-se-ia apossado todos os bens de sua cliente.
Durante uma viagem
pela Via Dutra, em
companhia de Leopoldo Heitor, Dana de Teffé desapareceu. O advogado foi preso,
julgado e condenado por assassinato. Ele alegava que ambos tinham sido
assaltados e que Dana fora sequestrada.
Leopoldo conseguiu
fugir da prisão, e somente anos mais tarde foi recapturado. A condenação do
primeiro julgamento foi anulada e, num segundo julgamento, ele obteve
absolvição. O motivo parece ter sido a falta do corpo. De fato, o corpo de Dana
nunca foi encontrado.
O cronista e
escritor Carlos Heitor Cony volta e meia
relembra o caso em sua coluna. Em alusão aos vários mistérios insolúveis do
Brasil, repete o bordão: "Onde
estão os ossos de Dana de Teffé?".
Interesante este Blog.
ResponderExcluirVai continuar a escrever sobre sobre o crimen cuase perfeito?
Obrigada.
Vai continuar a escrever sobre a interesante Dana?
ResponderExcluir"Onde estão os ossos de Dana de Teffé?".
Ninguen descubrio o secredo ficou na familia...
Muito obrigada por fín vou leer sobre ela.
Sylvia de Azevedo