terça-feira, 26 de agosto de 2014

OS TAMBORES DE SÃO LUÍS

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Romance de Josué Montello


Josué Montello - Os Tambores de São Luís - sinopse, comentário, trecho
São Luís, MA, 21 de agosto de 1917. Romancista e crítico. No ano de 1936, fixou residência no Rio de Janeiro e passou a exercer intensa atividade literária. Dirigiu a Biblioteca Nacional e o Serviço Nacional de Teatro. Ocupou cátedras de estudos brasileiros em universidades estrangeiras, entre elas Lima (Peru), Madri (Espanha) e Lisboa (Portugal). Foi adido cultural na embaixada brasileira em Paris (França) e embaixador junto à Unesco. Desde 1954 ocupa a cadeira nº 29 da Academia Brasileira de Letras onde ocupou a presidência entre janeiro de 1994 e dezembro de 1995. Sua obra abrange romances, ensaios, crítica, história e teatro. 

Principais Obras: 
O labirinto de espelhos (romance), 1952, reed. 1990, Nova Fronteira, 
Rio de Janeiro; 
Tambores de São Luís (romance), 1975, reed.1991, Nova Fronteira, 
Rio de Janeiro; 
Aleluia (romance), 1982, Nova Fronteira, Rio de Janeiro; 
Romances e novelas/Josué Montello , 1986, Nova Fronteira, Rio de Janeiro; 
O carrasco que era santo , 1994, Nova Fronteira, Rio de Janeiro; 
Diário da noite iluminada , 1994, Nova Fronteira, Rio de Janeiro; 
Uma sombra na parede (romance), 1995, Nova Fronteira, Rio de Janeiro; 
A mulher proibida (romance), 1996, Nova Fronteira, Rio de Janeiro; 
Enquanto o tempo não passa (romance), 1996, Nova Fronteira, 
Rio de Janeiro; 
Fachada de azulejos (crônicas), 1996, AML, São Luís; 
Romances escolhidos , 1996, Nova Aguilar, Rio de Janeiro; 
Memórias póstumas de Machado de Assis , 1997, Nova Fronteira, 
Rio de Janeiro; 
Os inimigos de Machado de Assis , 1998, Nova Fronteira, Rio de Janeiro; 
O Presidente Juscelino Kubitschek de minhas recordações , 1999, 
Nova Fronteira, Rio de Janeiro; 
Sempre serás lembrada (romance), 2000, Nova Fronteira, Rio de Janeiro.

 


Sinopse: O negro na sua luta, nas suas revoltas, e na sua redenção. Obra das mais bem trabalhadas, original no seu tema e no seu processo técnico e que representa o ponto culminante da produção do autor, na concatenação aliciante da narrativa, na modelar limpidez da escrita e na densa atmosfera de suspense e paixão. Embora se passe numa única noite, que compõe uma parábola perfeita entre o seu começo e o seu imprevisto desfecho, o livro abarca todo um largo período de vida brasileira entre 1838 e 1915, com seus clérigos, seus políticos, seus escritores, seus tipos populares. E tudo isso a se desenrolar com o fundo sonoro dos tambores rituais vindo da casa das negras-minas, tocados ao longo da grande noite pela nostalgia, a fé, a revolta e o júbilo dos antigos escravos. Partindo de um episódio imprevisto, o encontro de dois homens mortos, um negro com uma facada nas costas, e um branco assassinado por uma paulada dentro de um bar, numa velha noite de 1915, o autor imaginou cruzar duas linhas narrativas, de modo que ambas se fundissem, numa perfeita harmonia de planos, fluindo à feição do barco que desliza pela superfície do lago, tangido pela aragem matinal. Mais de quatrocentos personagens dão movimento ao romance, numa linha de interesse crescente.

Fonte:
Orfeu Spam
Jornal Eletrônico de Poesias e Artes
Editor: Jayro Luna

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