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Romance de Josué
Montello
Josué Montello - Os Tambores de São
Luís - sinopse, comentário, trecho
São Luís, MA, 21 de agosto de 1917.
Romancista e crítico. No ano de 1936, fixou residência no Rio de Janeiro e
passou a exercer intensa atividade literária. Dirigiu a Biblioteca Nacional e o
Serviço Nacional de Teatro. Ocupou cátedras de estudos brasileiros em
universidades estrangeiras, entre elas Lima (Peru), Madri (Espanha) e Lisboa
(Portugal). Foi adido cultural na embaixada brasileira em Paris (França) e
embaixador junto à Unesco. Desde 1954 ocupa a cadeira nº 29 da Academia
Brasileira de Letras onde ocupou a presidência entre janeiro de 1994 e dezembro
de 1995. Sua obra abrange romances, ensaios, crítica, história e teatro.
Principais Obras:
Rio de Janeiro;
Tambores de São Luís (romance), 1975, reed.1991, Nova Fronteira,
Rio de Janeiro;
Aleluia (romance), 1982, Nova Fronteira, Rio de Janeiro;
Romances e novelas/Josué Montello , 1986, Nova Fronteira, Rio de Janeiro;
O carrasco que era santo , 1994, Nova Fronteira, Rio de Janeiro;
Diário da noite iluminada , 1994, Nova Fronteira, Rio de Janeiro;
Uma sombra na parede (romance), 1995, Nova Fronteira, Rio de Janeiro;
A mulher proibida (romance), 1996, Nova Fronteira, Rio de Janeiro;
Enquanto o tempo não passa (romance), 1996, Nova Fronteira,
Rio de Janeiro;
Fachada de azulejos (crônicas), 1996, AML, São Luís;
Romances escolhidos , 1996, Nova Aguilar, Rio de Janeiro;
Memórias póstumas de Machado de Assis , 1997, Nova Fronteira,
Rio de Janeiro;
Os inimigos de Machado de Assis , 1998, Nova Fronteira, Rio de Janeiro;
O Presidente Juscelino Kubitschek de minhas recordações , 1999,
Nova Fronteira, Rio de Janeiro;
Sempre serás lembrada (romance), 2000, Nova Fronteira, Rio de Janeiro.
Sinopse: O negro na sua luta, nas suas revoltas, e na sua
redenção. Obra das mais bem trabalhadas, original no seu tema e no seu processo
técnico e que representa o ponto culminante da produção do autor, na
concatenação aliciante da narrativa, na modelar limpidez da escrita e na densa
atmosfera de suspense e paixão. Embora se passe numa única noite, que compõe
uma parábola perfeita entre o seu começo e o seu imprevisto desfecho, o livro
abarca todo um largo período de vida brasileira entre 1838 e 1915, com seus clérigos,
seus políticos, seus escritores, seus tipos populares. E tudo isso a se
desenrolar com o fundo sonoro dos tambores rituais vindo da casa das
negras-minas, tocados ao longo da grande noite pela nostalgia, a fé, a revolta
e o júbilo dos antigos escravos. Partindo de um episódio imprevisto, o encontro
de dois homens mortos, um negro com uma facada nas costas, e um branco
assassinado por uma paulada dentro de um bar, numa velha noite de 1915, o autor
imaginou cruzar duas linhas narrativas, de modo que ambas se fundissem, numa
perfeita harmonia de planos, fluindo à feição do barco que desliza pela
superfície do lago, tangido pela aragem matinal. Mais de quatrocentos
personagens dão movimento ao romance, numa linha de interesse crescente.
Fonte:
Orfeu Spam
Jornal Eletrônico de Poesias e Artes
Editor: Jayro Luna
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