sábado, 27 de setembro de 2014

ARMADAS QUE VISITARAM A BAHIA DE TODOS OS SANTOS

História

Professor Luís Henrique Dias Tavares


Na rota das armadas que iam para a Índia, a Baía de Todos os Santos foi seguidamente visitada por embarcações que estiveram no litoral das terras do Brasil depois de 1501. O próprio Vespuci voltou em 1503, ocasião em que demorou cerca de 20 dias, provavelmente para o embarque de toros de pau-brasil.

Américo Vespúcio



Por causa da madeira que produzia corante muito procurado nas manufaturas de tecidos de Flandres, em 1503 ou 1504 esteve na Baía de Todos os Santos o francês Binot Paulmier de Gonneville, piloto do L’Espoir – e ele, como outros, participou do largo comércio de pau-brasil no trecho entre a for do Rio Real e a Baía de Todos os Santos.

Entalhe: toros de pau-brasil

Mesmo com a presença francesa regular nas enseadas do litoral baiano, os franceses não chegaram a estabelecer feitorias em qual ponto do litoral brasileiro. Preferiram a utilização de intermediários, náufragos portugueses, a exemplo de Diogo Álvares, chamado o Caramuru, ou seus próprios intérpretes, os línguas, desembarcados para aprenderem o falar dos índios e para conseguirem armazenamento de toros de pau-brasil nas praias.

Escravos índios

Em outo comportamento, comerciantes de Lisboa, do Porto e de Viana tiveram feitorias em Pernambuco. Bahia e Cabo Frio. É a propósito delas que o Livro da Nau Bretoa transmite informações, por sinal confirmadas na documentação referente ao aprisionamento da nau francesa La Péréline, em 1531.
Da feitoria portuguesa na Bahia há indicação de um feitor, Joham de Braga, embarcado na Bretoa depois que ela recolheu escravos índios e toros de pau-brasil na Baía de Todos os Santos. 

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