História
Professor Luís Henrique Dias Tavares
Na
rota das armadas que iam para a Índia, a Baía de Todos os Santos foi
seguidamente visitada por embarcações que estiveram no litoral das terras do
Brasil depois de 1501. O próprio Vespuci voltou em 1503, ocasião em que demorou
cerca de 20 dias, provavelmente para o embarque de toros de pau-brasil.
Américo Vespúcio
Por
causa da madeira que produzia corante muito procurado nas manufaturas de
tecidos de Flandres, em 1503 ou 1504 esteve na Baía de Todos os Santos o
francês Binot Paulmier de Gonneville, piloto do L’Espoir – e ele, como outros,
participou do largo comércio de pau-brasil no trecho entre a for do Rio Real e
a Baía de Todos os Santos.
Entalhe: toros de pau-brasil
Mesmo
com a presença francesa regular nas enseadas do litoral baiano, os franceses
não chegaram a estabelecer feitorias em qual ponto do litoral brasileiro.
Preferiram a utilização de intermediários, náufragos portugueses, a exemplo de
Diogo Álvares, chamado o Caramuru, ou seus próprios intérpretes, os línguas, desembarcados para aprenderem o
falar dos índios e para conseguirem armazenamento de toros de pau-brasil nas
praias.
Escravos índios
Em
outo comportamento, comerciantes de Lisboa, do Porto e de Viana tiveram
feitorias em Pernambuco. Bahia e Cabo Frio. É a propósito delas que o Livro da Nau Bretoa transmite
informações, por sinal confirmadas na documentação referente ao aprisionamento
da nau francesa La Péréline, em 1531.
Da
feitoria portuguesa na Bahia há indicação de um feitor, Joham de Braga,
embarcado na Bretoa depois que ela
recolheu escravos índios e toros de pau-brasil na Baía de Todos os Santos.
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