Foi à busca por um
olhar valorizado, mais dramático, mais sedutor?
Os cílios postiços nasceram em 1911, quando Anna
Taylor obteve uma patente nos EUA para um tecido com fios minúsculos nas
pontas, em formato côncavo, que era implantado através de uma fita adesiva
sobre metade da pálpebra superior – esses foram os primeiros cílios artificiais
documentados. Foi uma pequena ajuda para um olhar mais sexy.
Nada melhor que cílios longos e chamativos para um
olhar dramático. Não é à toa que cílios postiços tornaram-se tão populares ao
longo do século passado, e ainda se tornaram um recurso para as celebridades e
qualquer um que deseja valorizar o olhar.
Em 1916, ao fazer o filme "Intolerância",
o diretor de cinema David Griffith queria que sua estrela, Seena Owen, tivesse
um olhar duas vezes maior e "sobrenatural”. Então, ele mandou fabricar
cílios tão longos que alcançassem suas bochechas. O peruqueiro fez o artefato
com cabelo humano costurado através de tiras de gaze, que foram, em seguida,
coladas nas pálpebras de Seena.
A pedido da atriz Phyllis Haver, que queria emplacar
em papéis mais profundos e dramáticos, Max Factor também criou um cílio postiço
e ajudou a deslanchar a demanda para esse produto, que antes, comercializado
apenas para a indústria cinematográfica, foi então, colocado à disposição do
público e se tornou imediatamente popular.
Em 1921, o cabeleireiro Charles Nessler já
fabricava cílios postiços (e usou os lucros para financiar sua invenção da onda
permanente). A partir de então, as pestanas tornaram-se acessório padrão para
atrizes e melindrosas dos loucos anos vinte - e para qualquer pessoa que queria
criar o olhar delas.
Os cílios postiços de hoje em dia são muito mais
flexíveis e com uma aparência mais suave do que eram os populares da “velha
Hollywood”. Eles vêm em uma ampla variedade de opções e são colados
delicadamente na linha entre as pálpebras e a raiz dos cílios. O resultado é
muito mais natural.
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