História
Dardo é uma arma
de arremesso, com ponta de cobre, bronze, ferro ou pedra talhada,
semelhante a uma lança. Foi utilizado por muitos povos em eras diferentes e como
tal é natural que o seu tamanho e peso variem. Atualmente o dardo utilizado em
competições tem de comprimento 2.60m a 2.70m, de diâmetro de 2.5 a 3cm e pesa
800g. Hoje em dia o dardo é mais utilizado no esporte (competições olímpica).
A principal diferença entre o dardo e a lança está
na sua utilização. O destino dos dardos era serem arremessados antes que as
duas frentes se envolvessem no combate
Zarabatana
corpo-a-corpo. Como tal, os dardos eram mais leves, o que
facilitava o arremesso, mas faz com que a arma seja mais frágil, aumentando as
hipóteses de se quebrar.
A lança é mais pesada, com uma haste mais pesada e uma ponta
mais larga, afiada aos lados de modo a causar ferimentos mesmo que o atacante
toque o adversário de raspão. Estas são utilizadas no combate corpo-a-corpo.
Hoje em dia é muito difícil encontrar Lanças, já que
era um instrumento de uso histórico e indígena. Há maneiras de criar e fazer
uma lança. Já o Dardo virou um esporte e hoje em dia existem vários
tipos dele. São vendidos normalmente em Tabacarias, Lojas de Esportes, Bancas
de Jornal, Lojas de Brinquedos entre outros.
Existem registos que comprovam que os dardos já eram usados
na última fase do Paleolítico Inferior. Objetos semelhantes a
lanças foram encontrados numa mina na Alemanha e
a datação por carbono revelou que já tinham
400 000 anos. As armas eram feitas de Picea e mediam
entre 1.82 e 2.25 metros. O centro de gravidade na parte da frente das
armas sugere que tenham sido utilizadas como dardos. Foram
feitos estudos a omoplatas de rinocerontes
fossilizados com feridas resultantes de um projétil, datadas de 500 000 anos,
ao que se descobriu que foram provocadas muito provavelmente por dardos.
O dardo neste período da história foi utilizado por infantaria leve e cavalaria leve na Grécia
antiga no Império
Romano e pelos Lusitanos.
Um peltaste grego.
Os peltastes, normalmente servindo como linhas defensivas, eram
armados com dardos. Lançavam os dardos sobre as tropas pesadas, a falange hoplita, de
maneira a quebrar as suas linhas para os seus soldados hoplitas poderem
destruir a formação inimiga enfraquecida.
Depois de a Itália ter sido invadida pelos gauleses em
387, o exército romano e a sua formação táctica sofreram uma reforma. Passaram
a adotar a formação grega em falange num estilo mais livre de três linhas, armados
com lanças (hastas) e escudos redondos (clipeus). Os hastados ficavam
na primeira linha, os Príncipes na segunda e os triários na
terceira.
Muitos povos ameríndios utilizavam dardos. Era comum
também o uso de propulsores de dardos por esses grupos para
aumentar a eficiência de utilização da energia elástica.
Pequena lança utilizada em zarabatanas e
outros instrumentos principalmente com propulsão a ar comprimido, sendo
utilizado também em armas de fogo especiais. Bastante utilizados com
anestésicos na captura de animais selvagens.
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