Série: catástrofes
Um desastre imprevisível
Era o maior navio de bandeira da Estônia, e levava
o nome do país. O
MS Estônia,
orgulho daquele país, por isso causou grande consternação mundial, quando
afundou.
Em curso de Stockholm para Estônia, enfrentou um
mar moderado para o Mar Báltico, com ventos entre 35 à 45 mph e ondas entre
10-à 13 pés, porém este é o tempo típico do Mar Báltico, no outono. Mas,
quando a água começou a invadir o convés de veículos através da comporta de
proa, o navio rapidamente aderna e emborca 90% , e só houve tempo para um
Mayday. Outros navios e helicópteros, atendendo ao pedido de socorro, se aproximaram rapidamente da cena do
sinistro, em aproximadamente duas horas, contudo, apenas 138 pessoas foram
resgatas com vida e duas delas chegaram a óbito no hospital,
No
total, 852 pessoas se afogaram ou morreram por hipotermia. Este foi o maior
desastre em tempos de paz, no Mar Báltico.
Diferentemente dos outros navios, o Estônia seguia em alta
velocidade em ondas de mais de 15 metros de altura. Após seis horas de viagem,
afundou a uma profundidade de 75 metros.
O primeiro sinal de perigo foi o som dos metais em atrito, causado
pelas travas mal construídas da viseira da proa, que foi quebrada pela pressão
das ondas. O problema comprometeu sua navegação, expondo o convés traseiro à
violência das ondas.
A água invadiu e desestabilizou o navio, dando início a uma cadeia
de eventos catastróficos causadores do naufrágio.
Sem aviso, o navio inclinou 20 graus a estibordo, e continuou a
subir até 85 graus. Os passageiros corriam perigo iminente de acidente grave
com a queda dos equipamentos essenciais.
Sob esse ângulo, era impossível qualquer esforço de locomoção.
Aqueles que conseguiram sobreviver já haviam alcançado o convés, após vários
reveses.
Ademais, tragicamente nessa hora, a maioria dos salva-vidas não
podia ser retirada dos locais onde se encontravam devido à inclinação do navio.
E o barco afundou nas ondas indo em direção ao seu derradeiro repouso.
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