quarta-feira, 3 de setembro de 2014

O AFUNDAMENTO DO MS ESTÔNIA E 1994

Série: catástrofes

 Um desastre imprevisível


 Era o maior navio de bandeira da Estônia, e levava o nome do país. O
MS Estônia, orgulho daquele país, por isso causou grande consternação mundial, quando afundou.

 



Em curso de Stockholm para Estônia, enfrentou um mar moderado para o Mar Báltico, com ventos entre 35 à 45 mph e ondas entre 10-à 13 pés, porém este é o tempo típico do Mar Báltico, no outono.  Mas, quando a água começou a invadir o convés de veículos através da comporta de proa, o navio rapidamente aderna e emborca 90% , e só houve tempo para um Mayday. Outros navios e helicópteros, atendendo ao pedido de socorro,  se aproximaram rapidamente da cena do sinistro, em aproximadamente duas horas, contudo, apenas 138 pessoas foram resgatas com vida e duas delas chegaram a óbito no hospital,


No total, 852 pessoas se afogaram ou morreram por hipotermia. Este foi o maior desastre em tempos de paz, no Mar Báltico.

Diferentemente dos outros navios, o Estônia seguia em alta velocidade em ondas de mais de 15 metros de altura. Após seis horas de viagem, afundou a uma profundidade de 75 metros.

O primeiro sinal de perigo foi o som dos metais em atrito, causado pelas travas mal construídas da viseira da proa, que foi quebrada pela pressão das ondas. O problema comprometeu sua navegação, expondo o convés traseiro à violência das ondas.

A água invadiu e desestabilizou o navio, dando início a uma cadeia de eventos catastróficos causadores do naufrágio.

Sem aviso, o navio inclinou 20 graus a estibordo, e continuou a subir até 85 graus. Os passageiros corriam perigo iminente de acidente grave com a queda dos equipamentos essenciais.

Sob esse ângulo, era impossível qualquer esforço de locomoção. Aqueles que conseguiram sobreviver já haviam alcançado o convés, após vários reveses.

Ademais, tragicamente nessa hora, a maioria dos salva-vidas não podia ser retirada dos locais onde se encontravam devido à inclinação do navio. E o barco afundou nas ondas indo em direção ao seu derradeiro repouso. 

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