quarta-feira, 24 de setembro de 2014

PEDANTISMO

Atitude

Pedantismo fotográfico

Um pedante é um formalista ou detalhista em pedagogia ou erudição. A palavra provém do italiano pedante (1535), significando "mestre-escola", "professor". A origem do termo italiano é incerto. O primeiro elemento é aparentemente o mesmo que em pedagogo (um professor) e tem sido sugerido que pedante é uma contração do latim medieval pædagogantem, particípio presente de pædagogare ("agir como pedagogo, ensinar"), mas não há evidência sólida disso.


Colunismo ou revista social – pedantismo midiático

A palavra é geralmente empregada numa conotação negativa, indicando alguém extremamente preocupado com minúcias e detalhes, e cujo tom é percebido como condescendente. Quando foi usado pela primeira vez por Shakespeare em Love's Labour's Lost (1588), significava simplesmente "professor". Pouco depois, começou a ser usada em sentido negativo. 
Nos dias atuais, o pedante é definido com um ser que se considera superior aos seus semelhantes. Coloca-se como dono de uma altivez majestática. Não aceita contestações. A elegância, de modos e postura, que esmera aparentar é falsa ou
O cúmulo do pedantismo
Eike Batista: “sou o homem mais rico do Brasil e quero ser o mais rico do mundo”

artificial, até corrosiva. Ensimesmado, como diz o povo: parece ter o rei na barriga. É um sabe tudo, quando, as mais das vezes, não sabe nada.
Ser citado como pedante é geralmente considerado um insulto. Todavia, algumas pessoas têm orgulho em ser consideradas pedantes, especialmente no que diz respeito ao uso da norma culta. Numa tentativa de evitar censura, as pessoas que desejam fazer uma correção, frequentemente começam com a frase "não quero ser pedante, mas... "ou" sem querer ser pedante, ...".

Pedantismo jornalístico

Pedantismo também pode ser um indicativo do desenvolvimento de certas desordens mentais: o autismo de alto rendimento, frequentemente apresenta um comportamento caracterizado por um discurso pedante. Portadores da síndrome de Asperger tendem a ser obcecados com minúcias sobre determinados assuntos e sentem-se dispostos a dar longas e detalhadas explicações sobre os mesmos, o que lhes beneficia caso possam seguir carreira em universidades e pesquisa científica, onde tal atenção obsessiva aos detalhes costuma ser recompensada.
transtorno obsessivo-compulsivo é também em parte caracterizado por uma forma de pedantismo que se preocupa fundamentalmente com a observância estrita de regras, procedimentos e práticas. Por vezes, as regras que os que sofrem de TOC seguem compulsivamente, são de sua própria invenção, ou são corruptelas ou reinterpretações de regras existentes.

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