Atitude
Pedantismo fotográfico
Um pedante é
um formalista ou
detalhista em pedagogia ou erudição. A palavra
provém do italiano pedante (1535),
significando "mestre-escola", "professor". A origem do
termo italiano é incerto. O primeiro elemento é aparentemente o mesmo que
em pedagogo (um professor) e tem sido sugerido que pedante é
uma contração do latim
medieval pædagogantem, particípio presente
de pædagogare ("agir como pedagogo, ensinar"), mas
não há evidência sólida disso.
Colunismo ou
revista social – pedantismo midiático
A palavra é
geralmente empregada numa conotação negativa,
indicando alguém extremamente preocupado com minúcias e detalhes, e cujo tom é
percebido como condescendente. Quando foi usado pela primeira vez por Shakespeare em Love's Labour's Lost (1588),
significava simplesmente "professor". Pouco depois, começou a ser
usada em sentido negativo.
Nos dias atuais, o
pedante é definido com um ser que se considera superior aos seus semelhantes.
Coloca-se como dono de uma altivez majestática. Não aceita contestações. A
elegância, de modos e postura, que esmera aparentar é falsa ou
O cúmulo do
pedantismo
Eike
Batista: “sou o homem mais rico do Brasil e quero ser o mais rico do mundo”
artificial, até
corrosiva. Ensimesmado, como diz o povo: parece ter o rei na barriga. É um sabe
tudo, quando, as mais das vezes, não sabe nada.
Ser citado como
pedante é geralmente considerado um insulto. Todavia, algumas pessoas têm orgulho
em ser consideradas pedantes, especialmente no que diz respeito ao uso da norma culta. Numa
tentativa de evitar censura, as pessoas que desejam fazer uma correção,
frequentemente começam com a frase "não quero ser pedante, mas... "ou"
sem querer ser pedante, ...".
Pedantismo
jornalístico
Pedantismo também
pode ser um indicativo do desenvolvimento de certas desordens mentais: o autismo de alto rendimento,
frequentemente apresenta um comportamento caracterizado por um discurso
pedante. Portadores da síndrome de Asperger tendem a ser obcecados com minúcias sobre
determinados assuntos e sentem-se dispostos a dar longas e detalhadas
explicações sobre os mesmos, o que lhes beneficia caso possam seguir carreira
em universidades e pesquisa científica,
onde tal atenção obsessiva aos detalhes costuma ser recompensada.
O transtorno obsessivo-compulsivo é
também em parte caracterizado por uma forma de pedantismo que se preocupa
fundamentalmente com a observância estrita de regras, procedimentos e
práticas. Por vezes, as regras que os que sofrem de TOC seguem
compulsivamente, são de sua própria invenção, ou são corruptelas ou reinterpretações
de regras existentes.
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