sábado, 15 de novembro de 2014

DON VITO ANDOLINI CORLEONE

Cinema/literatura

O personagem mítico: todos creem que ele é verdadeiro


Don Vito Andolini Corleone (CorleoneSicíliaReino da Itália7 de dezembro de 1891 - Cidade de Nova YorkNova York14 de agosto de 1955), nascido Vito Andolini, é um personagem fictício criado pelo escritor e roteirista ítalo-americano Mario Puzo. Fez sua primeira aparição no romance de Puzo The Godfather (no BrasilO Poderoso Chefão, e em PortugalO Padrinho), publicado nos EUA em 1969, aparecendo nos romances posteriores do autor, e também ao longo das adaptações cinematográficas de seus livros, cujo primeiro longa, que adapta o primeiro livro, lançado com o mesmo nome em 1972, foi dirigido por Francis Ford Coppola, tendo sido o personagem interpretado, na ocasião, pelo ator Marlon Brando.

Também foi interpretado por Robert De Niro em The Godfather: Part II (br: O Poderoso Chefão: Parte II). É um ambicioso imigrante que parte do Reino da Itália, atual Itália (da ilha da Sicília, da cidadezinha de Corleone) para os EUA, mais precisamente para a Nova York do início do século XX e que constrói um império, tendo a Máfia como instrumento para seus negócios. Ama, acima de tudo, sua família,


razão pela qual não queria nenhum de seus filhos trabalhando no ramo mafioso. Entretanto, contrariando seu desejo, seu filho caçula Michael Corleone (Al Pacino) tornou-se o Don após sua morte. Teve outros dois filhos, Santino "Sonny" Corleone (James Caan) e Frederico "Fredo" Corleone (John Cazale), e uma filha, Constanza "Connie" Corleone (Talia Shire), além de um filho adotivo, Tom Hagen (Robert Duvall), que é o consigliere da família.
O personagem Vito Corleone foi baseado em integrantes reais da máfia como Joseph BonannoFrank Costello e Vito Genovese.
De acordo com o romance e o filme, Vito Corleone nasceu em 1887, mas no filme The Godfather: Part II é mencionado que ele teria nascido a 7 de dezembro de 1891.
 Em 1901, seu pai, Antonio Andolini, foi morto por um chefe da máfia na Sicília conhecido como Don Francesco Ciccio, por ter se recusado a pagar um tributo, tendo isso sido considerado um insulto pelo Don. O irmão mais velho de Vito, Paolo Andolini, jurou vingança e desapareceu nas montanhas. Vito foi o único homem que acompanhou sua mãe no funeral de seu pai. Entretanto, durante o funeral, Paolo, que apareceu para assistir, foi assassinado. Algum tempo depois, os homens de Ciccio foram até a residência dos Andolini para matar Vito. Desesperada, Signora Andolini, mãe de Vito, foi se encontrar com o Don.
Quando chegou para ver Don Ciccio, ela implorou pela vida de seu filho, dizendo que ele não procuraria vingança, mas seu pedido foi negado, pelo fato de que Ciccio acreditava que quando adulto Vito procuraria se vingar. Em pânico com a resposta de Ciccio, Signora Andolini agarra-o por trás e o ameaça, colocando uma faca em sua garganta, dizendo para Vito fugir. Ciccio consegue se desvencilhar e um de seus


homens, dispara com uma lupara contra a mulher, matando-a imediatamente. Vito consegue fugir dos homens de Ciccio, e durante aquela noite esconde-se com a ajuda de amigos da família, sendo mandado posteriormente para os Estados Unidos em um navio com outros imigrantes. Não falando inglês, ele é renomeado como Vito Corleone, quando o agente da imigração lê a identificação em sua roupa que diz: "Vito Andolini, de Corleone" (no romance ele escolhe o sobrenome Corleone).
Corleone foi adotado posteriormente pela família Abbandando em New York, e se tornou o melhor amigo de Genco Abbandando, amigo este que futuramente se tornaria seu consigliere. Anos depois, Corleone casou-se e estabeleceu uma família. Vito começou a trabalhar no armazém de Abbandando, mas perdeu seu emprego, devido ao fato de Abbandando ter sido forçado a dar um emprego ao sobrinho de Don Fanucci.
Depois disso, Corleone conheceu Peter Clemenza, que pediu a Vito para guardar uma trouxa com o conteúdo desconhecido. Nesse pacote havia armas, mas Vito o guardou mesmo assim, vindo Clemenza pegá-lo dias depois. Em recompensa Clemenza oferece a Vito um tapete para sua casa, dizendo que iria pegá-lo na casa de um amigo. Chegando na casa, o referido “amigo” de Clemenza não estava, fazendo-o entrar e pegar o tapete. Na verdade, ele estava cometendo um roubo e quase foi pego quando um policial apareceu, mas nada aconteceu.
Corleone começou a viver e prosperar graças a esses pequenos crimes e fazendo favores em troca de lealdade. Ele cometeu seu primeiro assassinato matando Don Fanucci, o padrone da vizinhança. Havia rumores que Fanucci era membro da “Mão Negra”, em 1919.


Tempos depois o jovem Vito começa um negócio de importação de azeite com seu amigo Genco Abbandando. Por anos ele usou esse negócio como fachada para o sindicato do crime organizado, fazendo fortuna com as operações ilegais. Durante uma viagem a Sicília com sua família em 1925, ele vingou seus pais e irmão, assassinando Don Ciccio e seus comparsas.
No começo da década de 30 Vito Corleone estabeleceu a “Família Corleone” com a ajuda de Peter Clemenza, Salvatore Tessio e Abbandando. E se tornou o Don da Família. Foi nessa época que Genco Abbandando tornou-se o conselheiro da família.
Em 1945 Corleone foi seriamente ferido em um atentado. Isso se deu devido a Vito ter recusado a proposta de Virgil Sollozzo, o "Turco", de investir no ramo de narcóticos e usar os contatos políticos para não terem problemas a respeito desse novo negócio. Isso desencadeou uma série de eventos como o assassinato de seu primogênito Sonny e a eventual introdução de Michael à Família.
Vito morreu devido a um ataque do coração em Agosto de 1955, enquanto brincava com seu neto Anthony Corleone. Após isso, seu filho Michael assumiu o controle da Família. Sua ultima frase "A Vida é tão Bonita", aparece somente no livro. Vito Corleone era um homem muito calmo e tranquilo. Nunca interrompia a fala de ninguém, pois pensava que as pessoas devem escutar, para ouvir o que os outros tem a dizer, e nunca elevava seu tom de voz, pois pensava que quem fazia isso estava nervoso, porque já havia perdido a razão.

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