quarta-feira, 12 de novembro de 2014

MOAIS – ILHA DE PÁSCOA

Civilização (Rapanui)

Os moais têm corpo


Moai, também conhecidas como cabeças da ilha de Páscoa é o nome que designa as mais de 887 estátuas gigantescas de pedra espalhadas pela Ilha de Páscoa, no Chile. Construídas por volta de 1200 d.C. a 1500 d.C. pelo povo Rapanui.



Os moais, cujas cabeças ostentam "pukaos" - cilindros de pedra vermelha pesando até doze toneladas, possivelmente representando um tipo de "penteado" utilizado por algumas tribos (cabelos amarrados com um nó no alto da cabeça) - representam, de modo estilizado, um torso humano masculino de orelhas longas ou pequenas representando uma divisão de classes (alguns ainda exibem uma representação a genitália masculina), sem pernas. Em sua maioria, medem entre 4,5 a 6 metros de comprimento e pesam entre 1 a 27 toneladas. A maior delas, entretanto, tem mais de 20 metros de altura.
Segundo a teoria mais aceita sobre a ilha, os moais teriam sido erguidos pelos primeiros habitantes, os "Rapanui", como uma homenagem aos líderes mortos, o que explicaria o fato de estarem todas de costas para o mar, ou seja, de frente para o interior da ilha onde ficavam as aldeias.


A Ilha de Páscoa é um dos lugares habitados mais isolados do mundo: são 118 km² de terra no sudoeste do oceano pacífico, 1.600 km a leste da ilha de Pitcairn e 3.700 km a oeste do Chile. O holandês Jacob Roggeveen foi o primeiro ocidental a visitar o lugar, em 5 de abril de 1722.5Encontrou polinésios e nativos de "pele clara e cabelos vermelhos", que moravam em cabanas feitas de colmo e subsistiam da escassa vegetação. Em 1956, uma outra expedição, comandada pelo norueguês Thor Heyerdahl, descobriu milhares de ferramentas usadas na execução das estátuas.
Em 2008, um turista finlandês lascou um pedaço da orelha de um moai. O turista foi multado em 17.000 dólares por danos e foi banido da ilha por três anos.

Um ahu (plataforma) com sete moais, símbolos emblemáticos da Ilha de Páscoa.

Todas as estátuas foram derrubados de seus ahus (plataformas) no século XVII. A partir de 1956 algumas delas foram restauradas.
Ahu Vinapu é feita com técnicas de construção similares, como os incas de Cuzco.


O Moai Paro, é o moai mais elevado entre todos os completos, e está localizado na plataforma Te Pito Kura, medindo 11 metros e pesando 80 toneladas. Atualmente está dividido em três partes.
Na pedreira de Rano Raraku há uma estátua inacabada de 21 metros.

Encontrado o corpo de um moai

Ahu Tongariki é a maior das plataformas existentes, com 200 metros de comprimento e 15 moais sobre a mesma. Foi restaurada entre 1996 e 1997.
Em 1988, a Ilha de Páscoa no Pacífico Sul estava à procura de um guindaste. Tudo o que é necessário, explicou o governador, era "apenas um guindaste para retornar as estátuas moai à sua posição vertical." A maior destas estátuas de pedra famosas media 8,4 metros de altura e pesava mais de 80 toneladas. A empresa japonesa TADANO pioneira na construção de guindastes, imediatamente ofereceu seus serviços, juntamente com um guindaste TR-500EX (capacidade de suspensão de 50 ton). Em maio de 1995, 15 estátuas moai estavam de pé mais uma vez no ahu (pedestal) Tongariki, assim como eles estiveram durante séculos. O TR-500EX foi doado à Ilha de Páscoa como presente da TADANO.
O custo do projeto, incluído o guindaste, foi de 180 milhões de ienes.

Um moai encontrado submerso

As estátuas da Ilha de Páscoa eram candidatas para Novas Sete Maravilhas do Mundo e ficaram em oitavo lugar na votação.
Em 1929 os habitantes da ilha deram ao presidente Carlos Ibáñez del Campo um moai, mas o presidente negou, pois reza a lenda que um conselheiro lhe advertiu que dava má sorte.

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