A
Santa Casa de Misericórdia da Bahia, instituída em 1549, ao tempo do Governador
Geral do Brasil Thomé de Souza, teve por modelo a Santa Casa de Lisboa, fundada
pela Rainha Leonor em 15 de agosto de 1495. É, assim, uma Irmandade laica,
composta de pessoas de ambos os sexos, admitidas sob a denominação de Irmãos.
Associação beneficente de assistência social, de direito privado, sem fins
lucrativos, de inspiração cristã, autônoma. Não há subordinação direta aos
poderes governamentais nem a Igrejas.
Hospital Santa Izabel – Santa Casa de Misericórdia
Missão
O
compromisso da primeira Santa Casa de Misericórdia, a de Lisboa, trazia, como
objetivo dos membros da ação da Irmandade, uma série de 14 proposições, que
ficaram conhecidas como as “obras de misericórdia”, ou simplesmente “as
misericórdias”.
A
maioria das Santas Casas, inclusive a da Bahia, continua atualmente mantendo em
seus compromissos as mesmas misericórdias, agora entendidas como Missão dessas
instituições. Dividem-se em duas categorias: as corporais e as espirituais.
As
obras de misericórdia corporais, retiradas quase totalmente do texto em que
está em Mt. 25, 31 a 46, referem-se a situações de assistência material e são
as seguintes:
1. Cuidar dos enfermos
2. Libertar cativos e liberar presos
3. Vestir os nus
4. Dar de comer aos famintos
5. Dar de beber aos sedentos
6. Abrigar os pobres e os peregrinos
7. Sepultar os mortos.
As
obras de misericórdia espirituais, retiradas, retiradas, provavelmente, das
necessidades percebidas pela Rainha Leonor à sua época, dizem respeito a
situações de assistência intelectual e espiritual, e são as seguintes:
1. Ensinar aos ignorantes
2. Dar bons conselhos
3. Punir os faltosos com compreensão
4. Consolar os infelizes
5. Perdoar as injúrias recebidas
6. Suportar das deficiências do próximo
7. Orar a Deus pelos vivos e pelos
mortos.
As
quatorze obras da misericórdia, quinhentos anos depois de formuladas, são ainda
o norte para todas as ações da Irmandade. Entretanto, precisam ser
contextualizadas, ou seja, reinterpretadas em cada diferente contexto
histórico, de modo a atenderem às diferentes necessidades humanas e sociais que
se estabelecem com os passar do tempo.
Provedoria
Atualmente,
a Santa Casa de Misericórdia, tem como Provedor a figura de um notável
administrador, cujas qualidades são apreciadas e respeitadas por toda sociedade
baiana, Roberto Sá Menezes, que, um ligeiro sumário do seu currículo, revela
todo sua seriedade, conhecimento e competência.
Roberto Albuquerque Sá Menezes
Natural de Salvador, Roberto Albuquerque Sá Menezes
graduou-se em Economia pela Universidade Federal da Bahia, é especialista em
Gestão de Iniciativas Sociais pela Universidade Federal do Rio de Janeiro.
Ocupou os cargos de assessor especial e
secretário em órgãos do Governo da Bahia, dos
Municípios de Salvador e Camaçari e foi economista do BNH. É dirigente de
empresas na iniciativa privada. Presidente da Diretoria Executiva da
Confederação Nacional das Instituições de Apoio ao Câncer Infanto-juvenil,
também atuou como diretor executivo e vice-presidente do Conselho Curador da
Fundação ABM de Pesquisa e Extensão na Área de Saúde.
Roberto Sá Menezes é um dos fundadores, membro do
Conselho de Administração e presidente da Diretoria Executiva do Grupo de Apoio
à Criança com Câncer da Bahia (GACC-BA), uma das obras mais relevantes da nossa
terra. Desde 2005, compõe a Irmandade da Santa Casa de Misericórdia da Bahia,
onde ocupou o cargo de mordomo diretor de Saúde, Ensino e Pesquisa.
No início deste ano assumiu a Provedoria da Santa
Casa, onde dá seguimento às realizações da administração anterior e busca
aperfeiçoá-las, visando, sobremodo, a prestação de irrepreensíveis serviços de
assistência social e administrativos, como de hábito tem feito em todas as
instituições em que atuou.
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