Política
O líder do PSDB na Câmara Federal, deputado Antonio Imbassahy, rebate a
declaração do governador Jaques Wagner de que a oposição teria adotado uma
“lógica destrutiva” ao pedir a saída da presidente da Petrobras, Graça Foster.
Imbassahy diz que destrutiva é a forma como Wagner e seus companheiros
do PT têm tratado a estatal, permitindo a instalação de uma quadrilha no
comando da companhia, e fechando os olhos para a dilapidação do patrimônio
nacional.
“Isso é que é agir de forma destrutiva. O que nós da oposição estamos
tentando fazer é salvar a Petrobras das garras desse grupo criminoso, que rouba
o país desde que o PT assumiu o poder, evitando que eles, sim, enterrem a maior
empresa brasileira na lama da corrupção”, diz Imbassahy, lembrando que a
roubalheira deve estar encrustada em outras empresas públicas, que também serão
investigadas.
“Saber que a presidente da nossa maior empresa estatal nada fez
depois de ter sido alertada sobre os desvios que ocorriam sob seu nariz é uma
vergonha, é criminoso”, disse Imbassahy que tem pedido, reiteradas vezes, o
afastamento de Foster do comando da Petrobras.
O líder do PSDB reafirma que Graça Foster não tem mais
“credibilidade” para permanecer no cargo por ter perdido “completamente as
condições éticas e morais, incluindo a confiabilidade interna e a credibilidade
externa”. Ele defende a substituição de Foster por alguém competente não apenas
para cumprir ordens, mas para aprofundar as investigações e fazer uma
imprescindível e imediata ruptura com esse passado nefasto.
Aleluia
“O “petrolão" é só um exemplo de esquema de desvio de recursos
públicos que tem como projeto maior o financiamento de partidos alinhados à
esquerda na América Latina e a perpetuação no poder. É a ponta do iceberg”,
afirmou o deputado federal eleito José Carlos Aleluia, fazendo correlação do
esquema de corrupção da Petrobras com os projetos políticos do PT e do Foro de
São Paulo, durante a reunião de parlamentares da União de Partidos
Latino-americanos, órgão vinculado à União Internacional Democrata, no Rio de
Janeiro.
Aleluia assinalou que o nascimento desse movimento contra
os princípios democráticos se deu no Foro de São Paulo,
articulação entre governos da Venezuela, Cuba, Brasil, Bolívia, Argentina,
Equador e outros, que atende a interesses partidários e não aos das
nações.
”A influência deste grupo sobre os representantes da esquerda
latino-americana que se perpetuam no poder atacando as instituições democráticas
de nossa região é motivo de preocupação internacional.”
Para Aleluia, a outrora respeitada diplomacia brasileira foi
transformada em um instrumento a serviço da política partidária e ideológica do
PT.
Ele mencionou a denúncia do ex-ministro das Relações Exteriores, Luiz
Felipe Lampreia, de que a atual orientação do Itamaraty é pautada por
interesses partidários. “Estaremos em prontidão no Congresso
para combater essa tentativa de destruir a democracia e a República”.
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