Mitologia nórdica
A deusa nórdica da sensualidade,
fertilidade e do amor
Uma das deusas mais
antigas na mitologia nórdica e germânica, da qual
se preservaram numerosos relatos que a descrevem, devido ao fato de que as fontes mais
bem documentadas desta tradição religiosa foram transmitidas ou alteradas por historiadores cristãos medievais e em
muitos casos escritas mais de um século e
meio mais tarde.
Frey,
Freya, (Freia) derivam de palavras germânicas cujo o significado são senhor e senhora (em nórdico antigo: Freyja, também
grafado Freya, Freja, Freyia,
e Frøya) é a deusa mãe da
dinastia de Vanir na mitologia nórdica.
Filha de Njord um mítico rei da suécia e Skade (Skadi), o deus do mar, e irmã de Frey, ela é a deusa da sexualidade, da sensualidade, da fertilidade, do amor , da beleza, da atração, da luxúria, ouro ,
guerra e morte, da música e das flores.
No poema Völva nos
dá muita informação sobre os eventos futuros e passados ao deus Odin, Freia
(Freya) é citada brevemente no poema, sendo mencionada quando os deuses se
reúnem para romper o acordo com o construtor das muralhas de Asgard. A deusa é
citada ainda nesta composição como a noiva de Óôr.
É também a deusa da magia, da adivinhação, da riqueza (as suas lágrimas transformavam-se
em ouro), da sabedoria e
líder das Valquírias (condutoras das almas dos mortos em combate).
As eddas mencionam
que recebiam metade das almas mortas em combate em seu palácio chamado Fólkvang, enquanto
que Odin recebia
a outra metade em Valhalla.
De carácter arrebatador, teve vários deuses como
amantes e é representada como uma mulher atraente e voluptuosa, de olhos claros, baixa estatura, sardas, trazendo
consigo um colar mágico, emblema da deusa da terra, chamado Brisingamen.
Diz a lenda que ela estava sempre procurando, no céu e na terra, por Odur, seu marido perdido, enquanto derramava
lágrimas que se transformavam em ouro na terra e âmbar no mar.
Na tradição germânica, Freia e
dois outros vanirs (deuses
de fertilidade) se
mudaram para Asgard para
viver com os Aesir (deuses
de guerra) como
símbolo da amizade criada depois de uma guerra.
Heimdall
retornando com o colar de Freia
Usava o colar de Brisingamen, Supostamente feito de ouro, o colar representava
o Sol e o ciclo do dia e noite, de acordo com as notas de Saxo grammaticus o
colar estava entre os objetos dados aos deus por Alberich. Em
uma parte do poema húsdrápa, no Skáldskaparmál. é relatado
o roubo do
colar por parte de Loki, colar
este que era considerado um tesouro de
grande valor e beleza, quando
freia deu-se conta, do desaparecimento de seu colar solicitou a ajuda de Heimdall.
Depois de
uma longa batalha, Heimdall vence a loki, retornando vencedor e devolvendo o
colar a deusa. É um relato importante já que marca um o ódio mutuo que ao
futuro, os destinará a combater-se e derrotar um ao outro no final do Ragnarok.
Este mito supracitado,
se dá no mar e talvez esteja relacionado com a origem de um
dos nomes de freia (Freia, Freja, Froya, etc.) neste caso "Mardoll"
o "brilho do mar" sendo o brilho aqui o do colar roubado por Loki.(Brisingamen)
já que "brisinga" que significa brilhante, cintilante,
flamejante.
No próprio
nome de Heimdall, a palavra dallr (luz) e é o masculino de döll e
"heim" terra. Esta é talvez uma das histórias que se perderam na
busca de freia por seu esposo
Freia
compartilhava os mortos de guerra com Odin. Metade
dos homens e todas as mulheres mortos em batalha iriam para seu salão Folkvang.
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