Símbolo da
pureza do corpo e da mente. Representa a perfeição espiritual
Trata-se de
uma planta nativa
da Ásia, habitante
de cursos de água lentos ou lagoas de
água doce, vivendo a pouca profundidade. É enraizada no
fundo lodoso por um rizoma vigoroso,
do qual partem grandes folhas arredondadas, sustentadas acima do espelho de
água por longos pecíolos. Produz belas flores rosadas ou brancas, grandes e com muitas pétalas. É
conhecida pela longevidade das suas sementes, que podem germinar após 13 séculos. Serviu de
inspiração para a arquitetura do Burj Khalifa, o prédio
mais alto do mundo.
Este lótus é cultivado
como planta ornamental em jardins aquáticos de todo o mundo.
As flores, as sementes, as folhas novas, e as "raízes" (rizomas) desta espécie de lótus são comestíveis.
Na Ásia, suas pétalas são empregadas
como enfeites, enquanto suas largas folhas são utilizadas para embrulhar
comida.
O rizoma desta
espécie de lótus é chamado de "ǒu" (藕) em chinês, de "bhe" em
algumas regiões da Índia e Paquistão, e
de "renkon" (レンコン,蓮根 [1]) em japonês). São
ingredientes vegetais de uso comum em sopas e frituras.
Pétalas, folhas, e
rizomas podem também ser comidos crus, mas com risco de transmissão de parasitas como Fasciolopsis buski. Portanto, é
recomendado que sejam cozidas antes de serem consumidas.
No oriente,
a flor-de-lótus significa pureza espiritual. O
lótus (padma), também conhecido como lótus-egípcio, lótus-sagrado ou
lótus-da-índia, é uma planta aquática que floresce sobre a água.
No simbolismo budista, o significado mais
importante da flor-de-lótus é pureza do corpo e da mente. A água lodosa que
acolhe a planta é associada ao apego e aos desejos carnais, e a flor imaculada
que desabrocha sobre a água em busca de luz é a promessa de pureza e elevação
espiritual.
É
simbolicamente associada à figura de Buda e aos seus ensinamentos e, por isso,
são flores sagradas para os povos do oriente. Diz à lenda que quando o menino
Buda deu os primeiros passos, em todos os lugares que pisou, flores de lótus
desabrocharam.
Nas
religiões asiáticas, a maior parte das divindades costumam surgir sentadas
sobre uma flor de lótus durante o ato de meditação.
Na literatura clássica de muitas culturas
asiáticas, a flor-de-lótus simboliza elegância, beleza, perfeição, pureza e
graça, sendo frequentemente associada aos atributos femininos ideais.
A flor de lótus representa um mistério para a
ciência, que não consegue explicar a característica própria que possui de
repelir microrganismos e partículas de pó.
Lótus Azul: remete para o
triunfo do espírito em relação aos sentidos, significa sabedoria e
conhecimento. Esta flor nunca revela o seu interior, porque está quase sempre
totalmente fechada.
Lótus Branca: está
relacionada com a perfeição do espírito e da mente, estado de pureza
total e natureza imaculada. Normalmente é representada com 8 pétalas.
Lótus Vermelha: revela a
candura e natureza original do coração. Esta flor corresponde às qualidades do
coração, como o amor, paixão e compaixão. É também conhecida como a flor do
Buda da Compaixão, Avalokitesvara.
Lótus
branco é algumas vezes confundido com a rosa
Lótus Rosa: apesar de
muitas vezes ser confundida com a flor de lótus branca, a lótus rosa é a mais importante e especial de todas as
lótus, estando relacionada com personagens divinas, como é o caso do Grande
Buda.
A flor de
Lótus fechada ou em botão é um simbolismo das infinitas possibilidades do
Homem, enquanto que a flor de lótus aberta representa a criação do Universo.
Flor de
Lótus na Mitologia Grega
Na
mitologia grega, os Lotófagos são um povo que vivia numa ilha perto do Norte de
África e que como o nome indica, comiam plantas e flores de lótus. Estas
plantas têm o efeito de um narcótico que causa um sono pacífico e também
amnésia a quem as ingerir.
Na Odisseia
de Homero, existe um episódio em que três homens são enviados para a ilha de
forma a investigá-la. No entanto, por comerem as flores de lótus como os
restantes habitantes, esquecem que têm que voltar para o barco. Mais tarde,
Ulisses consegue resgatar os homens e teve mesmo que os amarrar ao navio para
que eles não voltassem para a ilha. Através desta história, Homero demonstra
toda a sua criatividade e conhecimento a respeito do ser humano, porque a
amnésia causada pela flor de lótus é uma coisa que muitas pessoas desejam: a
possibilidade de começar de novo, de renascer e apagar o passado.
Origem:
Significados.com.br e Wikipédia
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