Termas (em Latim: Thermae)
era o nome usado pelos romanos para
designar os locais destinados aos banhos públicos, embora o
uso de banhos públicos tenha sido iniciado pelos caldeus.
Esses banhos públicos
podiam ter diversas finalidades, entre as quais a higiene corporal e a terapia pela água com
propriedades medicinais; em geral as manhãs eram reservadas às mulheres e as
tardes aos homens.
As mais antigas
termas romanas de que há conhecimento datam do século V a.C. em Delos e Olímpia, embora as
mais conhecidas sejam as de Caracala.
Normalmente, as
termas romanas eram constituídas por diversos cômodos ou salas:
Apoditério -
vestiário.
Tepidário -
banhos tépidos, banhos mornos.
Prefúrnio - local das fornalhas que aqueciam a água e o
ar.
Caldário -
banhos de água quente.
Frigidário -
banhos de água fria.
Sudatório -
espécie de sauna.
Pormenor
das escavações das Termas de Maximino.
Termas romanas de Maximinos na cidade de
Braga, Portugal
Termas de Bath
O desenvolvimento
da tecnologia de construção de aquedutos conduziu
a construção de diversas termas em vários pontos do território antigamente
ocupado pelo Império Romano. Homens e
mulheres tomavam banhos diariamente (à tarde depois do trabalho) esse costume
tanto está relacionado a assimilação do culto à Higéia (equivalente
romana: Salus) e Panaceia, as filhas
de Esculápio deusas
da saúde e limpeza, como à recomendações da medicina hipocrática também
continuada pelos
romanos.
Posteriormente com o desenvolvimento do cristianismo no império e a associação
dessa prática de banhos públicos ao paganismo, resultou na sua proibição.
A hidroterapia,
entretanto, sobreviveu ressurgindo no renascimento ou associada á diversas
práticas de sauna da
população europeia sobretudo nas regiões nórdicas e de fronteira com a Ásia.
Nenhum comentário:
Postar um comentário