Pintura
Foi um dos mais
relevantes pintores da Bahia do século XVIII. Foi o fundador da escola baiana
de pintura e mestre do barroco brasileiro
José Joaquim da
Rocha (?, 1737 ? — Salvador, 12 de
outubro de 1807) foi um pintor, encarnador, dourador e restaurador baiano.
Teve como
exclusivo mecenas a Igreja Católica, sua
produção se desenvolveu toda no domínio da arte sacra. Deixou
obra numerosa e de caráter erudito, afastando-se da tradição popular tão
comum nos tempos coloniais, e embora
tenha muitos momentos de alto nível, é desigual, em parte porque desde que se tornou reconhecido sempre contou com
muitos discípulos e aprendizes que o auxiliavam, aos quais entregava
grandes porções do trabalho, e em parte pelo uso, como inspiração, de uma iconografia variada
em gravura de
qualidade irregular. Ambas as práticas eram, no entanto, comuns na época.
Pintou
muitas peças de cavalete, mas suas composições mais afamadas são os grandes
tetos de igrejas realizados na técnica da perspectiva ilusionista, organizando complexas estruturas
arquitetônicas virtuais ornamentadas com guirlandas e rocalhas, que sustentam
um medalhão central, onde aparece a cena principal do conjunto, em geral
apresentando Cristo ou a Virgem Maria em
situações glorificantes. Como foi a praxe do período Barroco em que atuou, a pintura
deveria edificar o observador e instruí-lo nos preceitos da Igreja, fazendo uso
de uma plasticidade suntuosa e atraente ao olhar, que através da sedução dos
sentidos levasse o devoto à contemplação das belezas do espírito.
Apesar de já ter recebido a atenção crítica de
vários especialistas de renome, o estudo de sua produção ainda carece de aprofundamento
e muito ainda permanece no terreno da conjetura, em particular no que diz
respeito à autoria, pois não assinou
nenhuma obra e grande parte do que deixou é-lhe atribuído apenas com base na
tradição oral, sem documentação corroborante, o que dificulta o entendimento da
sua trajetória e estilo. A despeito dessas incertezas, a partir do que se
conhece com mais segurança, José Joaquim
da Rocha já foi reconhecido como artista de importância superior, considerado o
fundador da escola baiana de pintura, o maior de seus integrantes e um dos
grandes mestres do Barroco brasileiro. Deixou vários discípulos e influenciou duas
gerações de continuadores, que preservaram princípios da sua estética até
meados do século XIX.
Pouco se sabe sobre sua vida, e a maioria das obras
atribuídas a ele não tem documentação comprobatória. Diz um manuscrito anônimo
encontrado por Carlos Ott na Biblioteca Nacional e datável entre 1866 e 1876, que José Joaquim
era procedente de Minas Gerais, mas essa origem é duvidosa. Outros autores
apontam Salvador, o Rio de Janeiro ou mesmo Portugal. O ano em que nasceu
também é incerto, mas foi dito que ao falecer em 1807 tinha 70 anos.
Entre 1764 e 1765 esteve em Salvador, possivelmente
estudando com Antônio Simões Ribeiro. Na cidade,
auxiliou Leandro Ferreira de Sousa na
pintura de um painel de Jesus atado à coluna e douramento
da moldura, obra realizada para o Recolhimento da Santa Casa, conforme um
recibo de pagamento que sobreviveu. O custo foi de 9$600 réis. Nesta
época morou no andar de cima de um pequeno sobrado pertencente à Santa Casa,
pagando um aluguel de 7$500 réis a cada três meses que nem sempre pôde honrar,
o que indica uma pobre condição.
Entre 22 de janeiro de 1766 e 28 de agosto de 1769
não há qualquer registro sobre sua vida.5 Pode
ter se dirigido a João Pessoa para
trabalhar no Convento e Igreja de Santo
Antônio, mas hoje é objeto de grande debate a autoria do famoso teto da igreja,
com a cena da Glorificação dos Santos Franciscanos, às vezes
atribuída a ele mas sem documentação. É possível, como sustenta uma
tradição oral, que neste período tenha ido se aperfeiçoar em Lisboa, entrando
em contato com Antonio Lobo e Jerônimo de Andrade -
embora não se saiba quem possa ter sido o seu mecenas. Mas como
pensa a pesquisadora Maria de Fátima Campos, Salvador já possuía condições de
prover um ensino adequado a um jovem talentoso. De qualquer forma, quando
reaparece já é inegavelmente um pintor maduro, disputando com mestres
estabelecidos, Domingos da Costa Filgueira e José Renovato Maciel, uma
grande encomenda de pintura de perspectiva ilusionista, técnica que exigia um grande
domínio do ofício, a ser realizada na Igreja de Nossa Senhora da
Saúde e Glória. Apesar de oferecer um preço mais vantajoso, o
trabalho foi entregue a Filgueira. Ao que parece, continuava a viver
pobremente, alugando uma casinha na Rua dos Capitães.
O beijo de Judas e Pedro cortando a orelha de
Malco. Bandeira
da Procissão dos Fogaréus. Museu da Santa Casa de Misericórdia da Bahia
Pode ter ido em 1769 para Recife a fim
de decorar o forro da igreja do Convento de Santo Antônio, mas a
autoria da obra é incerta. Em 1770 pode ter decorado a Igreja da Ordem Terceira de
Nossa Senhora da Conceição do Boqueirão. Em 1772 ou 1773 estava em Salvador e foi
contratado para executar a pintura de perspectiva ilusionista no teto da Igreja de
Nossa Senhora da Conceição da Praia, na época uma das igrejas mais importantes da Bahia. O trabalho resultou na sua obra-prima, que é também uma das mais notáveis pinturas
em seu gênero no Brasil. Trata-se de uma grande Glorificação
da Imaculada Conceição entre
alegorias dos quatro continentes, figuras divinas e uma arquitetura ilusionista
monumental. O contrato exigia também que pintasse a capela-mor e encarnasse a
estátua de Nossa Senhora no altar-mor. Cobrou o preço irrisório de 1.009$920
réis por tudo, mas ao entregar a encomenda recebeu mais 180$000 réis a título
de compensação pelos prejuízos. O sucesso da composição no teto da nave lhe
valeu pelo menos a consagração definitiva como o melhor pintor da Bahia. A
partir de então pôde começar a manter uma equipe permanente de ajudantes e
formar discípulos. Em 1777 recebeu a incumbência de pintar uma Visitação de Nossa Senhora a
Santa Isabel para o retábulo-mor da capela da Santa Casa,
e que é um de seus melhores trabalhos de cavalete.
Segue-se um período muito produtivo, em que em
poucos anos realizou - pelo menos segundo a tradição - diversas obras de vulto.
Entre 1778 e 1780 a Ordem Terceira do Carmo o contratou
para dourar o retábulo da capela-mor, e pode ter feito também o painel com a
imagem, trabalho perdido em um incêndio pouco tempo depois.13 Em
torno de 1780 pintou outra Visitação para a Secretaria da
Santa Casa, na mesma época em que esteve envolvido com os tetos da Igreja do Bom Jesus dos Aflitos (c. 1780),
da Igreja do Rosário dos Pretos (1780)
e da Igreja da Ordem Terceira de São Domingos (1781).
Em 1785 iniciou trabalhos para a Igreja de Nossa Senhora da Palma que só seriam
terminados vários anos mais tarde. Na primeira fase se resumiu a fazer o
projeto do medalhão central e da perspectiva do teto, mas a execução ficou a
cargo de um pintor desconhecido, talvez seu discípulo Veríssimo de Freitas.
Entrementes, parece que pintou o teto da Matriz de São Pedro Velho. O
contrato não sobreviveu para confirmar a atribuição, mas os arquivos paroquiais
acusam sua eleição como Irmão da Ressurreição em 5 de novembro de 1786, o que
pelo menos atesta sua ligação com a irmandade mantenedora da igreja e pode
indicar que ele foi o autor. A pintura foi, anos mais tarde, retocada por José Rodrigues Nunes, e em tempos recentes, destruída junto com a
igreja, uma infelicidade, pois segundo Cunha Barbosa, que a viu em 1900, era a
mais perfeita de todas as suas obras de perspectiva. No mesmo período pode ter sido o autor do teto e duas telas na Matriz de
Nazaré em
Salvador. Essa quantidade de grandes encomendas não teria sido possível de
atender se já não tivesse a esta altura uma grande equipe de assistentes e
aprendizes para auxiliá-lo.
Em torno de 1790, deixou mais uma série de painéis
secundários na Igreja da Palma, cuja autoria pessoal parece mais garantida. A
Igreja da Palma, desta forma, se tornou o maior repositório de obras de José
Joaquim. Em troca de sua constante atenção para com as necessidades da igreja,
a irmandade do Bom Jesus da Cruz o nomeou Irmão Honorário. Em 1792 criou seis
quadros grandes para a capela-mor da Santa Casa, encarregado também de dourar
as molduras, pelo que recebeu 140$000 réis. Pouco depois deixou vários painéis
na Capela das Mercês.
Embora nesta fase sua situação econômica já fosse
bem melhor do que fora quando jovem, nunca enriqueceu, a despeito das inúmeras
encomendas e de já poder estabelecer seus próprios preços. Segundo se deduz de
alguns registros, tinha apenas o que bastava para levar uma vida decente, mas
sem qualquer luxo. Ao contrário, sabe-se que era generoso. Dava quase tudo o
que recebia em esmolas para os pobres e pagava jantares para os presos da
cadeia. Em 1794, já idoso, vendeu sua casa própria sem razão declarada, mas
supõe-se que tenha sido para ajudar seu discípulo predileto, José Teófilo de Jesus, que de fato foi se aperfeiçoar na Europa, e ao que
tudo indica, às custas do mestre.
Sua última
encomenda importante veio em 1796 na forma de seis painéis mais douramentos na
sacristia da Igreja do Pilar, pelo que
recebeu 368$000 réis. Depois continuou pintando obras menores. Em 1796, por 12$000 réis, criou um Cristo
com a cana verde para o Recolhimento da Santa Casa; em 1801, dois
quadros para a Ordem 3ª de São Francisco. Depois disso vão se perdendo os
rastros de sua vida. Entre 1802 e 1803 estava vivendo outra vez em uma casa
barata, de aluguel, pertencente à Ordem 3ª do Carmo. Seus últimos anos foram
aflitos for doenças, e os passou em uma casa de campo que tinha na freguesia de
Santo Antônio. Ali morreu em 12 de outubro de 1807, sem ter casado e sem deixar
descendência conhecida. Foi sepultado na Igreja da Palma.
A Flagelação de Cristo. Bandeira da Procissão dos Fogaréus. Museu da
Santa Casa de Misericórdia da Bahia
Teto da Igreja da Ordem 3ª de São Domingos
Teto da Igreja da Ordem 3ª de São Domingos
Como
a Igreja Católica era a maior mecenas naquele período, quase
não havendo espaço para pintura profana na colônia, toda a produção de José
Joaquim está na arte sacra. Durante o período Barroco em
que viveu a Igreja dava muitas das orientações a respeito da criação da obra,
determinando o tema, as maneiras de representá-lo, e até mesmo decidia sobre as
decorações secundárias. Aos artistas cabia acatar essa orientação, embora
dentro dessa moldura houvesse espaço para muita criatividade, sempre que não
confrontasse os preceitos. Pois a arte sacra daquele tempo, muito mais do que
servir como simples decoração das igrejas, era em essência funcional e
didática: tinha o propósito específico e maior de edificar o povo nos bons
costumes e estimular a sua devoção através de obras dramáticas, de grande apelo
visual e intenso poder evocativo. E como foi uma prática corriqueira em seu
tempo, suas fontes estilísticas derivam tanto do aprendizado junto aos mestres
- sendo preponderante, como é natural, a influência da escola portuguesa de
pintura - como do estudo de uma rica iconografia de gravuras e estampas que
circulava na colônia. Esse material, que vinha em quantidades da Europa,
era um corpo muito heterogêneo de imagens de vários estilos e épocas, muitas
eram cópias de composições famosas, e isso explica em parte o ecletismo e o
sentido imitativo-criativo do Barroco nacional e da própria obra de José
Joaquim, pois sabe-se que ele, não fugindo ao costume, também utilizou esse
tipo de imagem como modelo em muitas de suas criações, adaptando muitas vezes
de maneira original as fórmulas consagradas. Ao mesmo tempo, isso colabora
para que o nível de qualidade da sua produção seja pouco consistente. Também
concorre, para isso, o fato de ele colocar muitos aprendizes em diferentes
estágios de capacitação para ajudá-lo. Esses fatores problematizam a exata
caracterização do seu estilo pessoal e tornam difícil identificarmos até onde
agiu a mão de cada um. Mas todas essas características eram a norma do seu
tempo, e são o que dá tipicidade ao Barroco brasileiro.
A obra de
José Joaquim ainda espera mais estudos; não obstante, a crítica especializada
já pôde em parte penetrar nesse emaranhado ainda por explorar completamente e
sua individualidade artística já foi razoavelmente delimitada, com um estilo
denso e de grande plasticidade, bem acima da média do seu contexto em
refinamento e habilidade técnica, possuindo um caráter erudito e disciplinado,
conforme às regras do seu tempo, mas sem deixar de ser inventivo. Ele inspirou duas gerações de
continuadores. Suas obras de perspectiva ilusionista nos tetos da Igreja de
Nossa Senhora da Conceição da Praia, da Igreja da Ordem Terceira de São Domingos e da Igreja do Rosário dos Pretos (atribuição), suas criações mais ambiciosas e impactantes, numa
técnica que se tornou muito apreciada no Brasil colonial, são filhas diretas de
uma tradição inaugurada na Itália e consagrada por Andrea Pozzo no
século XVII, que criava nos tetos uma ilusão de espaço
tridimensional, abrindo-se para o céu em visões gloriosas. Essa técnica exigia
um grande conhecimento da perspectiva e do escorço, que só
artistas muito talentosos e bem treinados eram capazes de dominar. Embora
talvez tenha sido em Portugal onde aprendeu a técnica, a influência de Pozzo já
era sentida no Brasil desde o início do século XVIII. É possível que ele tenha
conhecido a maior criação do italiano, o teto da Igreja de Santo Inácio de Loyola em Roma, uma obra
que produziu vasta escola, através de gravuras. Carlos Ott até se arriscou a
sugerir que a sua suposta viagem a Portugal possa ter se estendido à Itália,
onde poderia ter visto em primeira mão a celebrada pintura. No entanto,
segundo Paiva & Pires, sua interpretação do estilo de Pozzo segue uma
tradição especificamente portuguesa. Pozzo escorçava acentuadamente as figuras
da cena central para que a ilusão de tridimensionalidade se prolongasse da
arquitetura fictícia até o céu sem quebra de continuidade, mas os portugueses,
no que os seguiram José Joaquim, Mestre Ataíde e
outros pintores coloniais, preferiram criar um medalhão central bem definido, e
sem escorço pronunciado nas figuras, originando um espaço mais plano. Era o que
se chamava de "quadro recolocado", pois sua composição espacial
interna equivalia à dos painéis destinados a serem vistos nas paredes.
No campo temático, dependia muito das escolhas das
irmandades que o patrocinavam, mas foram mais frequentes em sua obra cenas da vida da Virgem Maria, como seu casamento, a Anunciação, a visita a Santa Isabel, o nascimento de Jesus. Menos comuns são cenas da vida de Jesus, mas
deixou algumas obras tratando da sua Paixão e Morte, da Ressurreição e do Pentecostes.
Anjo com
símbolos da Paixão de Cristo: escada, torquês, cravos e vaso de unguento,
1786. Museu de Arte da Bahia.
A pintura baiana até o surgimento de José Joaquim
era modesta. Apesar de Capital da colônia e movimentado entreposto comercial,
Salvador ainda era uma pequena cidade, e só em 1808 chegou à marca de 50 mil
habitantes. Também era o principal polo de cultura brasileiro, mas em muitos
aspectos era uma cultura provinciana, dominada pela religião, que funcionava
com base no trabalho escravo e que para fazer arte dependia em grande medida do
improviso e de artífices mal treinados e pior pagos, incluindo neles escravos e
pardos forros, com rara exceção, como Calmão, Simões,
Filgueira, Maciel, que eram mestres de ateliês e foram os precursores e
contemporâneos de José Joaquim. A importância desses artistas como bons
pioneiros não pode ser menosprezada, mas o legado maior de José Joaquim está em
ter dado um grande impulso renovador e qualificador à escola baiana, sendo por
isso considerado o seu fundador e seu mais destacado integrante, uma escola que
manteve viva a tradição barroca de seu mestre até meados do século XIX.
Em levantamento feito em 1961, Carlos Ott listou 52
obras de sua autoria, incluindo tanto as atribuídas como as documentadas. Em
publicação de 2005, Percival Tirapeli afirmou que o número de obras
identificadas havia subido para 150. Porém, esses números podem ser enganosos,
havendo considerável polêmica sobre as atribuições.
Quase todas elas permanecem in situ,
mas algumas de suas obras de cavalete estão preservadas no Museu de Arte da Bahia, no Museu de Arte Sacra da Bahia e no Museu da
Santa Casa de Misericórdia da Bahia.
Teto da
Igreja do Rosário dos Pretos, atribuído a Rocha por Carlos Ott.
Entre seus discípulos estão Sousa Coutinho, Franco Velasco, Lopes Marques, Antônio Dias, Nunes da Mota, Mateus Lopes, Veríssimo de Freitas, Rufino Capinam, mas sobretudo José Teófilo de Jesus, o mais importante dentre eles e o favorito do
mestre.29 30 Sua
obra já foi estudada por Manuel Raymundo Querino (que introduziu o conceito de
"Escola Baiana"), Carlos Ott, Clarival do Prado Valadares, Marieta
Alves, Maria de Fátima Campos e outros eruditos, mas precisa de mais pesquisas
para que se esclareçam as polêmicas e incertezas que o cercam, principalmente
no que diz respeito às atribuições de autoria. Sua importância, porém, já
foi amplamente reconhecida, e pode ser sintetizada nas palavras de Carlos Ott:
"Apesar de
ter-se inspirado na pintura portuguesa e particularmente na italiana, criou uma
pintura nova: a pintura baiana. E isso a um tempo em que no Brasil, sendo ainda
colônia de Portugal, poucos artistas revelam mentalidade tipicamente
brasileira. Nas pinturas de José Joaquim da Rocha não se trata da arte popular,
como se dá com inúmeros quadros existentes em igrejas baianas. Ele passou por
uma escola e, o que foi mais, fundou uma escola de pintores".
O precioso legado
que deixou também precisa de melhor conservação. O teto da Igreja da Praia, sua
obra máxima e uma das mais importantes do Barroco brasileiro, esteve por vários
anos em processo de degradação, e segundo laudos técnicos por pouco não veio
abaixo, mas o Iphan iniciou
um restauro emergencial em 2012. As obras da Matriz de São Pedro Velho,
consideradas entre suas melhores, foram destruídas em uma reforma no século
XX, e o teto da Igreja do Rosário dos Pretos, também entre os melhores que
saíram de seu pincel (se é mesmo dele, sendo uma atribuição), foi há muito
tempo coberto por repintura e esquecido. Foi no entanto redescoberto em 1979 em
uma restauração. Os anos se passaram e foi novamente considerado perdido pelo
acúmulo de mofo, sujeira, umidade e oxidação do verniz, mas outra vez foi
"redescoberto" e restaurado em 2010.
Origem: Wikipédia
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