HISTÓRIA: 2ª Grande
Guerra Mundial
Foi distinguido com o
Nobel da Paz
George Catlett Marshall, Jr. GCB (Uniontown, 31 de
Dezembro de 1880 — Washington,
DC, 16 de
outubro de 1959) foi um general dos Estados Unidos, combatente na Primeira Guerra Mundial e na Segunda, célebre por ser autor do Plano
Marshall, de ajuda à reconstrução da Europa devastada
após a guerra de 1939-1945.
Alçou o posto de Secretário de Estado dos Estados Unidos. Foi premiado com o Nobel da Paz em 1953, pela iniciativa do Plano Marshall. Foi também secretário da Defesa.
O Plano Marshall, um aprofundamento da Doutrina Truman, conhecido oficialmente como Programa de Recuperação Europeia, foi o principal plano dos Estados Unidos para a reconstrução dos países aliados da Europa nos anos seguintes à Segunda
Guerra Mundial. A iniciativa recebeu o nome do
Secretário do Estado dos Estados Unidos, George
Marshall.
O plano de reconstrução foi
desenvolvido em um encontro dos Estados europeus participantes da segunda
grande guerra em julho de 1947. A União Soviética e os países da Europa
Oriental foram convidados, mas Josef
Stalin viu o plano como uma ameaça e não permitiu a participação de
nenhum país sob o controle soviético. O plano permaneceu em operação por quatro anos
fiscais a partir de julho de 1947. Durante esse período, algo em torno de US$ 13 bilhões de assistência técnica e econômica — equivalente a
cerca de US$ 132 bilhões em 2006, ajustado pela inflação — foram entregues para ajudar na recuperação dos países europeus
que juntaram-se à Organização
Europeia para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico.
Quando o plano foi completado, a economia de cada país participante, com a exceção da Alemanha, tinha crescido consideravelmente acima dos níveis pré-guerra.
Pelas próximas duas décadas a Europa
Ocidental iria gozar de prosperidade e crescimento. O Plano Marshall também
é visto como um dos primeiros elementos da integração europeia, já que anulou
barreiras comerciais e criou instituições para coordenar a economia em nível
continental. Uma consequência intencionada foi a adoção sistemática de técnicas
administrativas norte-americanas.
Recentemente os historiadores vêm questionando tanto os verdadeiros motivos e os efeitos gerais
do Plano Marshall. Alguns historiadores acreditam que
os benefícios do plano foram na verdade o resultado de políticas de laissez
faire que permitiram a estabilização de mercados através do crescimento econômico. Além disso, alguns criticam o plano por
estabelecer uma tendência dos EUA a ajudar economias estrangeiras em
dificuldades, valendo-se do dinheiro dos impostos dos cidadãos norte-americanos.
Com a devastação provocada pela
guerra, a Europa enfrentava cada vez mais manifestações de contestação aos
governos constituídos. Os Estados Unidos analisaram a crise europeia e, concluiu
que ela punha em risco o futuro do capitalismo, o que poderia prejudicar sua própria economia, dando espaço para
a expansão do comunismo.
Com isso, os norte-americanos optaram
por ajudar na recuperação dos países europeus. Com esse objetivo criaram o
Plano Marshall. No início os recursos foram utilizados para comprar alimentos, fertilizantes e rações. Logo depois, foram adquirindo matérias-primas, produtos semi-industrializados, combustíveis, veículos e máquinas.
Aproximadamente, 70% desses bens eram de procedência norte-americana.
Além de se beneficiar com o plano
Marshall, a França elaborou seu próprio plano de recuperação econômica, o Plano Monet.
A Inglaterra também se recuperou, porém perdeu a importância econômica e
política. A Alemanha e a Itália também entraram em ritmo de recuperação. Com a criação da OTAN, os Estados Unidos visavam garantir a exportação de excedentes e
concretizar a hegemonia econômica sobre o velho continente.
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