quarta-feira, 11 de março de 2015

ADMINISTRAÇÃO MUNICIPAL

 

Artigo de JOSÉ MENDONÇA
Empresário, ex-Prefeito de Ipiaú, Ba.

 Continuo escrevendo como administramos Ipiaú de 2001 a 2008. Depois deste artigo destacarei como foi administrada cada secretaria e porque aceitei candidatura para reeleição.

A UPB – União dos Prefeitos da Bahia precisa conhecer a realidade dos municípios por região, tentar simplificar os planos de contas do Tribunal de Contas para que o povo possa acompanhar gastos de cada secretaria. Buscar programas e projetos dos governos estadual e federal para gerar desenvolvimento e melhor condição de vida. A presidente da UPB é jovem, competente, vejo-a como um nome forte na política baiana.

Prefeito precisa encarar a administração com responsabilidade, corrigir salários, pagar folha, fornecedores e empreiteiros em dia. Ver com transparência porque o município não atende à Lei de Responsabilidade Fiscal, a qual deve ser mais rigorosa. Não é honesto prefeitura não atender à Lei de Acesso à Informação.

Nossa administração não mudava o orçamento em ano eleitoral, não usava o pessoal da prefeitura, veículo nem combustível. Secretário, por vontade própria, ia à noite assistir comício.


Administrar mal, permitir desvio de recursos destinados à saúde, educação e infraestrutura é desumano. Para fazer uma boa administração é preciso ver como está a situação do município e planejar dentro do orçamento previsto para o ano, confrontando com a previsão de receita, recursos do fundo de participação e programas do governo federal.

O orçamento deixado pela administração anterior, geralmente é mal elaborado. Necessário suplementação, transferência de recurso de uma secretaria para outra e aprovação do legislativo.

Ao terminar o ano deve ser feita uma avaliação e previsão para o ano seguinte, prevendo oscilação da economia de no mínimo vinte por cento. Quando empresário de supermercado, só destinava para investimento 60% do lucro previsto. Lucro e Fundo de Participação dos Municípios nunca deixam de estar vinculados à economia do país.

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