Crime: história
Da
Sicília à América, incluído Hollywood
Máfia é uma organização criminosa cujas
atividades estão submetidas a uma direção colegial oculta e que repousa numa
estratégia de infiltração da sociedade civil e das instituições. Pode-se também falar de sistema
mafioso. Os membros são chamados mafiosos (no
singular: mafioso).
Foto
policial de Charles "Lucky" Luciano
Na Itália existem
diversas máfias, sendo mais conhecida a "Cosa nostra" (em português "nosso assunto" ou
"nossa coisa"), de origem siciliana. A Camorra, napolitana, e a 'Ndrangheta, da Calábria são outras conhecidas associações mafiosas.
A Máfia surgiu no sul da Itália na época medieval. Seus membros eram lavradores arrendatários de
terras pertencentes a poderosos senhores feudais. Mas eles pretendiam dividir
essas terras e, para isso, começaram a depredar o gado e as plantações. Quem
quisesse evitar esse vandalismo deveria fazer um acordo com a máfia. Da Itália, a
indústria da "proteção forçada" se espalhou para o mundo inteiro, em
especial para os Estados Unidos. A trilogia O Poderoso Chefão ("O Padrinho" em Portugal,
"The Godfather" no original) dirigido por Francis Ford Coppola, baseado no livro homônimo escrito por Mario Puzo, é um das mais aclamadas e mais importantes
franquias da história do cinema. A trilogia conta a história da família mafiosa
Corleone de 1945 até 1979 e do crescimento da máfia nos Estados Unidos.
Al Capone
A palavra "máfia" foi tirada do adjetivo
siciliano mafiusu, que tem suas raízes no árabe mahyas, que significa
"alarde agressivo, jactância" ou marfud, que significa
"rejeitado". Traduzido livremente, significa bravo. Referindo-se a um
homem, mafiusu, no século XIX, significava alguém ambíguo, arrogante, mas
destemido; empreendedor; orgulhoso, de acordo com o acadêmico Diego Gambetta.
Michele Zagaria, líder da família Casalesi
De acordo com o etnógrafo siciliano Giuseppe Pitrè,
a associação da palavra com a sociedade criminosa foi feita em 1863 com a peça,
I mafiusi di la Vicaria (O Belo Povo da Vicaria) de Giuseppe Rizzotto e Gaetano
Mosca, que trata de gangues criminosas na prisão de Palermo. As palavras Máfia
e mafiusi (plural de mafiusu) não são mencionadas na peça e foram,
provavelmente, inseridas no título para despertar a atenção local.
A associação entre mafiusi e gangues criminosas foi
feita através da associação que o título da peça fez com as gangues criminosas,
que eram novidade nas sociedades siciliana e italiana àquela época.
Consequentemente, a palavra "máfia" foi criada por uma fonte de
ficção vagamente inspirada pela realidade e foi utilizada por forasteiros para descrevê-la.
O uso do termo "máfia" foi posteriormente apropriado pelos relatórios
do governo italiano a respeito do fenômeno. A palavra "máfia"
apareceu oficialmente pela primeira vez em 1865 num relatório do prefeito de
Palermo, Filippo Antonio Gualterio.
Leopoldo Franchetti, um deputado italiano que
viajou à Sicília e que escreveu um dos primeiros relatórios oficiais sobre a
máfia em 1876, descreveu a designação do termo "Máfia": "o termo
máfia encontrou uma classe de criminosos violentos pronta e esperando um nome
para defini-la e, dado ao caráter e importância especial na sociedade
siciliana, eles tinham o direito a um nome diferente do utilizado para definir
criminosos comuns em outros países."
Existem várias teorias sobre a origem do termo
"Máfia" (às vezes soletrado "Maffia" nos textos antigos). O
adjetivo siciliano mafiusu (em italiano: mafioso)
pode derivar da gíria árabe mahyas (مهياص), que significa "agressivo ostentando,
gabando", ou marfud (مرفوض) significando "rejeitado". Em referência a
um homem, no século XIX, a palavra mafiusu na Sicília, era uma palavra ambígua,
significando um valentão, arrogante, mas também destemido, empreendedor e
orgulhoso, de acordo com o historiador Diego Gambetta. Em referência a uma mulher, no entanto, a
forma feminina do adjetivo "mafiusa" significa bonita e atraente.
Outras possíveis origens do árabe podem ser:
maha = pedreira, caverna
mu'afa = segurança, proteção
A associação pública da palavra com a sociedade
secreta criminosa foi, talvez inspirada pela obra teatral "I mafiusi di la
Vicaria" ("Os mafiosos da Vicaria"), de 1863, de Giuseppe
Rizzotto e Gaetano Mosca. As palavras Mafia e mafiusi nunca
são mencionados na peça; provavelmente eles foram colocadas no título para
adicionar um toque local. A peça é sobre uma gangue de prisão de Palermo com características semelhantes à da máfia:
um chefe, um ritual de iniciação, e falar de "umirtà" (omertà ou
código de silêncio) e "pizzu" (uma palavra-código para
dinheiro de extorsão). A peça teve grande sucesso em toda a Itália. Logo
depois, o uso do termo "máfia" começou a aparecer nos primeiros
relatórios do Estado italiano sobre o fenômeno. A palavra fez sua primeira
aparição oficial em 1865 em um relatório do prefeito de Palermo, Filippo
Antonio Gualterio.
Em meados dos anos 1980, a Máfia atuava até mesmo na esfera pública
italiana. Empresários, políticos de diversos cargos e achacadores compunham um
sistema sólido, ao qual resistir implicava sérios riscos. Mas a sociedade italiana não se deixaria dominar pelo crime organizado por tanto tempo. Os sistemas Penal e
Judiciário foram modificados e dotados de instrumentos mais duros de combate ao
crime organizado. Durante a Operação "Mãos Limpas", centenas de mafiosos foram presos, levados
a julgamento e condenados. Até mesmo o primeiro-ministro Giulio Andreotti foi acusado de envolvimento com mafiosos (e
absolvido em 1995). A reação destes não tardou: 24 juízes e promotores foram
assassinados enquanto a Máfia era investigada. Embora ela não desaparecesse por
completo, perdeu muito poder embora sua aura ainda seja preservada em filmes e
histórias. Seu declínio é uma prova categórica da teoria defendida por muitos –
a de que o crime organizado só é neutralizado mediante enérgicas ações do
Estado e da sociedade.
Apesar do sucesso da operação Mãos Limpas no
combate à máfia italiana, sabe-se contudo que a principal motivação desta
operação foi a de desviar a atenção da opinião pública das graves denúncias que
o dissidente Vladimir Bukovski trouxe
dos Arquivos de Moscovo.
Houve diversos membros de máfias que se destacaram
na história. Os famosos Dons e Capos, como
eram conhecidos no pais das famílias. Em sua maioria eram de origem italiana.
Entre eles se destacam: Al Capone, Lucky Luciano, Don Saro e Tomaso Buscetta.
Frank Sinatra
os italianos é o da calabresa Teresa Cordopatri. Seu
pai, Domenico, lhe havia deixado como herança olivais que
ela e seu irmão, Antonio, desejaram perpetrar, respeitando a tradição da
família. Mas os mafiosos estavam de olho nas terras dos Cordopatri, e fizeram
reiteradas ameaças a estes. A má vontade dos Cordopatri em tratar com os
criminosos – eles não abriram mão de suas férteis terras, ao contrário de
outros conterrâneos – acabou por condená-los ao isolamento, ou seja, ninguém
gostaria, por óbvios motivos de segurança, de fazer negócios com gente que
contrariava os interesses dos mafiosos. Inclusive, os bandidos coagiram Antonio
a comparecer a uma reunião. Pouco depois de o insultar, nessa reunião, Saverio Mammoliti (também
conhecido como Don Saro e membro de uma das mais poderosas
famílias mafiosas da Calábria e que perguntara quando Antonio venderia suas
terras – por um décimo do valor de mercado), Antonio foi assassinado na frente
de sua casa.
Remoída pela dor, Teresa fez a si mesma um
juramento pelo qual não só aqueles criminosos seriam punidos, como a 'Ndrangheta jamais colocaria as mãos nas terras dos
Cordopatri. A persistência e a coragem de Teresa – mulher de fibra e força de
vontade – foram recompensadas em 1992,
quando Don Saro e vários outros membros do clã
Mammoliti foram condenados a penas que variavam de 5 anos de prisão à prisão perpétua, caso de Francesco Mammoliti,
filho de Saverio e mandante do assassinato de Antonio Francesco Cordopatri.
A família Ferraro foi uma das grandes famílias da
Itália , foi quem espalhou a máfia para o Brasil por volta dos anos de 1890
tendo seu patriarca Don Emiglio Giuliano Ferraro. Conhecida por exercer grande
influencia na política na época. A família é lembrada até os dias de hoje na
Itália.
Marlon Brando
Iniciada em 1960 por Vito Barletta, foi uma das
grandes famílias que cresceram apenas na Itália, onde vendiam armas e
narcóticos, sendo assim a família mais rica e poderosa da época. Havia poucos
capangas, pois o próprio Don Vito assassinou o Don Turin, tendo acordo com a
família Cordopatri. Em 1985 Vito vingou o assassinato de Luca Mezza, seu sócio
da Mafia, e se "suicidou" após ter conseguido o domínio total.[8]
A família Loschiavo, ou Losquiavo, teve origem em
meados de 1880. Com grande importância na política italiana, a família teve que
fugir da Itália para vários países da América, incluindo o Brasil. A família é
lembrada até hoje na região de Cosenza, na Calábria.
A família Turin teve uma grande parte de seus
homens mortos após pequena guerra contra os Barletta em conjunto com a família
Piantavini, teve seu reinado no comércio de drogas e armas no período de 1973 a1975 teve
seu fim decretado em 1992 devido a má fase a crise e a ameaças da
família Barletta.
A família Cordopatri foi quem espalhou a máfia para
os EUA era conhecida pela alta venda de armas sempre favorecendo as famílias
maiores, em 1986 venderam um alto valor de armas a
família Stracci, os Stracci não pagaram então os Cordopatri mandaram homens
para matá-los mas não deu certo e acabaram mortos, e os poucos que viveram resolveram
encerrar com o comércio.
Provenientes de Castelfranco D'óglio, na província
de Cremona, eram importante peça da máfia italiana. Eram muito discretos no que
faziam e exigiam sigilo total, talvez por isso não são tão citados. Tinham uma
provável co-ligação com os "Cosa Nostra". Eram frios e conhecidos por
não deixar rastros (prova disso, é que hoje não se encontram arquivos e fichas
policiais sobre os mesmos).
Proveniente de Fagnano Castello que é uma comuna
italiana da região da Calábria, província de Cosenza, com cerca de 4.194
habitantes. Estende-se por uma área de 29 km², tendo uma densidade populacional
de 145 hab/km². Faz fronteira com Acquappesa, Cetraro, Malvito, Mongrassano,
San Marco Argentano, Santa Caterina Albanese. Nesta Região surgiu em meados de
1900, sendo criada pelo avo de Don Gallo (Fioravante) que era como irmão de Dom
Domenico, pai de Antonio Cordopatri quando de seu assassinato Don Gallo já
vivendo fora da Itália, ordenou que os homens ainda remanescentes na
organização na Itália se unissem a Teresa Cordopatri para desta forma levar a
efeito a N'drangheta ou Vendetta contra Saverio Mammoliti mais conhecido como
Don Saro, Don Gallo foi para um país da América do Sul se afastando dos
negócios e passou a fabricar e recuperar armas, para membros dos órgãos de
segurança do local aonde vivia, sendo muito respeitado neste meio, tendo
falecido nos anos 90 de maneira humilde deixando filhos e netos que nunca
souberam de suas origens mafiosas quando jovem.
Vinda da Rússia, se instalou em Vêneto no final do
século XIX, localmente conhecida como "companheiros" devido a sua
forte ligação com a "Cosa Nostra" no ramo de fraudes bancárias e
lavagem de dinheiro. Não se tem registros policiais dos mesmos, a família se
estabeleceu na cidade de Venice e na Sicília sua fama é de trabalhar
objetivamente e com frieza, pouco se sabe de seu paradeiro, acredita-se que
seus fundadores tenham se transferido para a América mais especificamente no
sul do Brasil e leste dos EUA, sabe-se que seus três fundadores tomaram rumos
diferentes. É talvez a família mais misteriosa e com menos registros
catalogados.
Não se sabe bem ao certo sobre essa família somente
que ela surgiu Itália e agiu em toda a Europa com grande influência no tráficos
de armas pesadas e de drogas além de ser acusado por muitas fraudes de bancos.
Coisas que chamam atenção são os seus assassinatos que não deixam rastro nem
pistas(prova disso: não existe ficha criminal de nenhum membro da família),
sabe-se também que foi umas das maiores famílias que surgiu em 1950 com o líder
da família Don Valderes Chiacchio. Outro líder da família de se chamar atenção
foi Don Temirames Chiacchio que matou o seu irmão para assumir o cargo de líder
da família. A família ainda atua na região da Europa com o trafico, porém não e
mais tão poderosa pois após a guerra com a família Bukovski em 1989 ela se
enfraqueceu e uma parte se espalhou pelas Américas.
Michel Navarra
A família Amorielle iniciada em 1902 por Alero
Amorielle, conhecida pela sua vasta ficha criminal, foi acusada de fraudes a
bancos, comércio de narcóticos e armas, teve seu lugar garantido entre grandes
famílias como Cordopatri e entidades perante a Cosa Nostra ( A coisa nossa ).
Família Amorielle, eram conhecidos como a Máfia da Duplicidade, passando por
quais quer situações sem grandes esforços, dominavam a arte do comércio ilegal
de armar em New York até o ano 1991. Grande parte dos integrantes da família,
foram mortos nos conflitos com outras famílias, e até os dias atuais não se
sabe o real paradeiro da família Amorielle, apenas se tem notícias de gerações
da família no Brasil, Itália e Arábia Saudita. Alero amorielle nunca fora
encontrado.
O maior clã de famílias mafiosas italiana, e a
maior organização criminosa do mundo. Foram responsáveis pela exterminação de
famílias consagradas como Cordopatri, Gallo, Fellicci, Mammoliti e outras. O
Giuseppe Gava foi o mais poderoso chefe da família Cosa Nostra responsável pela
guerra entre as Famílias Bellucci, Turin e Brelloti em 1955 do
qual os Cosa Nostra venceram.
É formada pelas famílias: Ferraro , Basso,
Bortoletto, Cicca, Camolese, Corleone, Gattone, Gava, Giorlanno, Peruzzo,
Nadai, Rosolen. Esta organização atua em diversos países: Albânia, Alemanha,
Argentina, Áustria, Bélgica, Bósnia e Herzegovina, Brasil, Bulgária, Chile,
Croácia, Eslováquia, Eslovénia, Espanha, Estados Unidos, França, Grécia,
Holanda, Hungria, Kosovo, Macedónia, México, Monte Negro, Paraguai, Polônia,
Portugal, República Checa, Roménia, Sérvia, Suíça, Uruguai.
Os crimes são: sonegações de impostos, cartéis,
corrupção, contrabando, extorsão, fraudes, jogos de azar, tráfico de armas,
tráfico de informações, tráfico de influências, formação de milícias e
esquadrões da morte.
Al Pacino
A Interpol afirma
que a Cosa Nostra efetua negócios com as máfias Árabe, Chinesa, Russa e Yakuza
(Japonesa). Desta forma consegue expandir o seu território de influência.
Entre os membros existe a omertà ("voto de silêncio"), que implica
em nunca colaborar com o governo e as autoridades. Caso o juramento seja
violado, a punição é a morte. O principal motivo é a crença de que o governo e
as autoridades em geral não estão preocupados com o povo.
A Cosa Nostra tem como um de seus princípios a
ajuda a pessoas com problemas, como pagamento de dívidas, custear estudos,
remédios e problemas cotidianos. Em troca, a pessoa adquire uma dívida moral,
um penhor de gratidão que poderá ser cobrado no futuro. Ela passará a ser
protegida pela Cosa Nostra e deverá cumprir com a omertà.
Se uma pessoa humilde deseja ser político,
advogado, promotor, juiz, médico ou qualquer outra profissão que não tem
condições de custear os estudos, ela procura os membros da Cosa Nostra porque
eles custearão seus estudos e usaram de influência para conquistar seu
objetivo.
Se um ladrão rouba uma pessoa protegida pela Cosa
Nostra, ela não vai a polícia, procura os membros que sempre estiveram
dispostos a ajudá-lo porque eles resolverão o seu problema.
Se um protegido ou alguém da sua família é
assassinado, não conta a polícia, procura os membros que sempre estiveram
dispostos a ajudá-lo porque eles se vingarão por si.
Últimos envolvimentos foi o ministro italiano Antônio Gava e o barão do carvão. Muitos filmes foram
feitos sobre a máfia, principalmente a máfia norte-americana. Aqui estão alguns
dos filmes mais populares sobre mafiosos americanos. Destaques para:
O Poderoso Chefão (1972) de Francis Ford Coppola. Considerado o melhor filme sobre máfia da
história do cinema e amplamente considerado um dos melhores filmes já feitos.
Estrelado por Marlon Brando, Al Pacino, James Caan, Robert Duvall e Diane Keaton.
O Poderoso Chefão: Parte II (1974) de Francis Ford Coppola.
Estrelado por Al Pacino, Robert Duvall, Diane Keaton e Robert De Niro.
O Poderoso Chefão: Parte III (1990) de Francis Ford Coppola. Estrelado
por Al Pacino, Andy Garcia e Diane Keaton.
Scarface - A Vergonha de uma Nação (1932) de Howard Hawks. Estrelado por Paul Muni.
Scarface (1983) de Brian De Palma. Estrelado por Al Pacino. Remake de Scarface
- A Vergonha de uma Nação
Era uma vez na América (1984) de Sergio Leone. Estrelado por Robert De Niro, James Woods e Joe Pesci.
Os Intocáveis (1987) de Brian De Palma. Estrelado por Kevin Costner, Sean Connery, Andy Garcia e Robert De Niro.
Os Bons Companheiros (1990) de Martin Scorsese. Estrelado por Ray Liotta, Robert De Niro e Joe Pesci.
Cassino (1995) de Martin Scorsese. Estrelado por
Robert De Niro, Joe Pesci e Sharon Stone.
Estrada para Perdição (2002) de Sam Mendes. Estrelado por Tom Hanks, Paul Newman, Jude Law e Daniel Craig.
Os Infiltrados (2006) de Martin Scorsese. Estrelado
por Leonardo DiCaprio, Matt Damon, Jack Nicholson e Mark Wahlberg.
Destaque
também para o premiado seriado Família Soprano que conta a história de Tony Soprano, um mafioso que procura a ajuda de uma psiquiatra
para conseguir lidar com a sua vida familiar e com os negócios da máfia.
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