O escritor espião esteve sob as ordens do serviço de inteligência por 20 anos
EFE Londres
O escritor britânico
Frederick Forsyth, em Madri. / ÁLVARO
GARCÍA
O famoso
escritor britânico Frederick Forsyth, autor de vários best-sellers como O Dia
do Chacal e O Dossiê Odessa, reconheceu em sua
autobiografia, a ser publicada em breve, que trabalhou como espião do serviço
de Inteligência Exterior do Reino Unido, o MI6, durante duas décadas.
Forsyth
aceitou comprovar para o MI6 se, ao contrário do que dizia o próprio Ministério
de Relações Exteriores do Reino Unido, “estavam morrendo crianças pelas mãos da
ditadura de Lagos”, de acordo com a BBC.
O romancista diz que não cobrou honorários por esse trabalho.
“Tratava-se de um ato voluntário em um ambienta que era, naquela época, muito
diferente, com a Guerra Fria a todo vapor”, afirmou o escritor, que, no
entanto, recebeu como contrapartida o consentimento do MI6 para introduzir suas
experiências reais como espião em seus livros. “Me diziam para mandar as
páginas para eles para que aprovassem ou censurassem. De forma geral a resposta
era ‘OK, Freddie!’”, afirma Forsyth.
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