História
É um objeto usado há muito tempo, já que foram encontrados alguns desses
objetos nas tumbas das civilizações
do mar Egeu. Na época, eles
eram feitos de ossos de animais ou madeira. Mas foi em Roma que surgiu o
primeiro pente de bolso, bolado para ser usado nos intervalos das lutas entre
leões e cristãos, no Coliseu.
Com o passar do tempo, a matéria-prima foi se aprimorando e as egípcias foram as primeiras
a exibir pentes de ouro, cravejados com pedras preciosas que, após séculos,
foram copiadas pelas romanas.
A escova de cabelo, que é maior do que um pente e contém cerdas, também
é objeto comumente usado em substituição a este.
“Independentemente
da qualidade harmoniosa do nosso corpo, é na cabeça que se concentra a nossa
atenção imediata quando olhamos para alguém. E não se pense que é só na
perfeição das linhas da cara. O complemento piloso que temos sobre ela tem uma
grande importância no resultado estético final. Tão importante que há muitos
séculos que se dá uma extraordinária importância ao cuidado com o cabelo, quer
no que respeita a corte como ao penteado.
Não precisamos de
recuar aos tempos pré-históricos pois realmente nessa altura, pelo que a
história nos ensina, não havia especial interesse ou cuidado,
(provavelmente nenhum), com o nosso aspecto estético.
Por
isso é que foi só muito mais tarde que o ser humano encontrou uma forma
perfeitamente natural para controlar o desalinho dos seus apêndices pilosos.
Tão
natural que o nome do instrumento utilizado para esse efeito – “pente” – deriva
de uma palavra latina, – “pecten” – que inicialmente nada tinha a ver com o objeto
que hoje instintivamente usamos para nos embelezarmos.
Essa
palavra era apenas o nome de um molusco marinho cuja concha possuía umas
saliências muito parecidas aos dentes dos pentes. Aliás, eram mesmo com essas
conchas que, inicialmente, as pessoas tentavam alisar os seus cabelos.
O esqueleto do molusco Pecten
Mais
tarde, na Babilónia deu-se um aperfeiçoamento do objeto, que era, na altura,
feito com espinhos de plantas. Numa fase posterior começaram a ser usados ossos
e fragmentos de madeira.
Foi
porém a civilização egípcia que teve a primazia de ser aquela que mais fazia
uso deste objeto, considerando-o mesmo um artigo de luxo. Por esse tempo os
pentes eram incrustados com pedras preciosas e ouro. Existe mesmo uma lenda que
refere que a Cleópatra usava um pente feito de espinhas de peixes.
E se
os egípcios foram os que mais demonstraram interesse no seu uso, foram os
romanos que conceberam o formato mais parecido com aquele que ainda hoje se
usa, fabricando um modelo pequeno e portátil que costumava ser usado nos
intervalos das lutas travadas no Coliseu de Roma.
Durante
a Idade Média utilizou-se também pentes feitos de chumbo que tinham a
capacidade de escurecer e disfarçar a cor dos cabelos ruivos. Na época áurea de
luxúria do reinado de Luís XIV, o Rei-Sol, este mandou fabricar pentes em ouro
e prata maciços cravejados de pedras preciosas para controlar o penteado do seu
abundante cabelo.
De
artigo de luxo até instrumento de beleza mundano, o pente ganhou um espaço
único em todos os lados da nossa sociedade, sendo quase impossível conhecer uma
única pessoa que não tenha um ou que nunca tenha usado um.
Continua
hoje a ser um objeto simples, prático e barato, indispensável à ajuda daquele
efeito visual que exigimos, (e nos é exigido), na nossa vida social e
profissional.
Curiosidades:
– A
concha do Pecten possui mais de 100 espinhos num alinhamento quase perfeito.”
Origem:
Wikipédia;
Blog Origem das Coisas.
Valeu Faco! O pente também é cultura!
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