Folclore/religião
“n Bahia e Salvador Guia de
Turismo, Cultura, História e Religião em
Salvador, Bahia e Nordeste.”
Dentre as principais religiões afro-brasileiras,
o candomblé tem forte penetração no sul e sudeste do país, especialmente em São
Paulo, no Rio de Janeiro, no Rio Grande do Sul.
Em 1991, existiam quase 650 mil adeptos, de
acordo com o censo do IBGE.
Estudiosos dessas religiões estimam que quase
um terço da população brasileira frequente um centro de candomblé. Esse número
inclui tanto os frequentadores assíduos quanto os esporádicos, que muitas vezes
estão ligados também a outras religiões.
Candomblé é uma religião afro-brasileira que
cultua os orixás, deuses das nações africanas de língua ioruba dotados de
sentimentos humanos como ciúme e vaidade. O candomblé chegou ao Brasil entre os
séculos XVI e XIX com o tráfico de escravos negros oriundos da África
Ocidental.
População que sofreu grande repressão dos
colonizadores portugueses, pois ganhara o estigma de promotores da feitiçaria.
Para sobreviver a tais perseguições, os adeptos passaram a associar os orixás
aos santos católicos, advindo então o sincretismo religioso. Por exemplo, Iemanjá
foi associada a Nossa Senhora da Conceição; Iansã, a Santa Bárbara, etc.
Os cultos ou cerimônias de tal corrente
ocorrem em templos chamados nações. Sua preparação é fechada e envolve muitas
vezes o sacrifício de pequenos animais. São celebrados em língua africana e
marcados por cantos e o ritmo dos atabaques (tambores), que variam segundo o
orixá homenageado.
No Brasil, a religião cultua apenas 16 dos
mais de 300 orixás existentes na África Ocidental.
Na Bahia
onde o candomblé nasceu, proibido desde sua origem, ganhou legalidade e se
firma, a cada dia, como uma religião possuidora de grande número de adeptos
divididos entre diversas nações ou casas.
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