quarta-feira, 30 de dezembro de 2015

BOM DIA PARA QUEM É DO DIA, BOA NOITE PARA QUEM É DA NOITE



2015, UM ANO AZIAGO CONSTRUÍDO DURANTE TREZE ANOS.

Encerramos o ano de 2015 com gosto amargo. Uma avalanche de lama, oriunda de uma mineradora, soterrou vilas inteiras em Minas Gerais, e levou à UTI o Rio Doce. Num espetáculo dramático de incúria, incompetência, desrespeito e desleixo para com os bens comuns.

Tal como no episódio mineiro, o Brasil se viu mergulhado numa crise (moral, econômica, política), sem paralelo em sua história, construída nos últimos 13 anos, embora os avisos de que ela ocorreria tivessem sido ecoados por grande parcela da comunidade nacional. E as consequências dos equívocos propositais e provocados pela inconsequência, foram aterradoras: o endividamento do país, a inflação galopante, o desemprego estarrecedor, as mentiras se sucedendo, a incompetência dando mostras de que, mais do que nunca, assola nossos dirigentes, além da descoberta de uma Petrobras desmantelada (se fosse uma empresa privada teria falido) por ‘gangs’ políticas que a tomaram de assalto. 

Furtos escandalosos como a compra de uma refinaria nos USA, autorizada pela Presidente do Conselho da Petrobras, Dilma Rousseff, que alegou ter autorizado sua aquisição por quase um bilhão de dólares, levada por um relatório malfeito. Pode um administrador competente ser enganado por um relatório equivocado?

Enfim, foi o ano em que se revelaram as ‘pedaladas fiscais’, que nada mais são do que crimes, cometidos reiteradas vezes, capitulados na Lei de Responsabilidade Fiscal.

E, diante de tanta irresponsabilidade o que se vê é o BRASIL afundar, a presidente se esconder, sem enfrentar o povo que acreditou em suas promessas de campanha  descumpridas, todas elas, neste primeiro ano do seu segundo mandato.

Nunca dantes “na história deste país...” se viu tanta inabilidade, tanto desprezo à sensatez, tanta empáfia de um governante que, através de decreto, ousou, sem consultar um filólogo ou gramático mudar o gênero de ‘presidente’ que  servia a ambos,  para presidenta, por pura vaidade.

2015 foi um ano fatídico para todos nós. Que se vá logo, pois não sentiremos sua falta.

Basta-nos a esperança que 2016 nos seja mais leve, o que se constituirá num alivio.  

30 DE DEZEMBRO DE 2015

Celebração
Criação  do Vale do Aço (1998)

Epígrafe
31 DE DEZEMBRO DE 2015

Celebração

Réveillon


Dia da Corrida de São Silvestre (S. Paulo – Brasil)

Epígrafe

”Jamais haverá ano novo se continuarmos a copiar os erros dos anos velhos.”

 Camões 

Dica do dia
 
1874 - 1936
 Gilbert Keith Chesterton, conhecido como G. K. Chesterton foi um escritor, poeta, narrador, ensaísta, jornalista, historiador, biógrafo, teólogo, filósofo, desenhista e conferencista britânico.

“O objetivo de um ano novo não é que nós deveríamos ter um ano novo. É que nós deveríamos ter uma alma nova. ”
Gilbert Chesterton


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