2015, UM ANO AZIAGO CONSTRUÍDO DURANTE TREZE ANOS.
Encerramos o ano de 2015 com gosto amargo. Uma avalanche de
lama, oriunda de uma mineradora, soterrou vilas inteiras em Minas Gerais, e
levou à UTI o Rio Doce. Num espetáculo dramático de incúria, incompetência,
desrespeito e desleixo para com os bens comuns.
Tal como no episódio mineiro, o Brasil se viu mergulhado
numa crise (moral, econômica, política), sem paralelo em sua história,
construída nos últimos 13 anos, embora os avisos de que ela ocorreria tivessem
sido ecoados por grande parcela da comunidade nacional. E as consequências dos
equívocos propositais e provocados pela inconsequência, foram aterradoras: o
endividamento do país, a inflação galopante, o desemprego estarrecedor, as
mentiras se sucedendo, a incompetência dando mostras de que, mais do que nunca,
assola nossos dirigentes, além da descoberta de uma Petrobras desmantelada (se
fosse uma empresa privada teria falido) por ‘gangs’ políticas que a tomaram de
assalto.
Furtos escandalosos como a compra de uma refinaria nos USA,
autorizada pela Presidente do Conselho da Petrobras, Dilma Rousseff, que alegou
ter autorizado sua aquisição por quase um bilhão de dólares, levada por um
relatório malfeito. Pode um administrador competente ser enganado por um
relatório equivocado?
Enfim, foi o ano em que se revelaram as ‘pedaladas fiscais’,
que nada mais são do que crimes, cometidos reiteradas vezes, capitulados na Lei
de Responsabilidade Fiscal.
E, diante de tanta irresponsabilidade o que se vê é o BRASIL
afundar, a presidente se esconder, sem enfrentar o povo que acreditou em suas
promessas de campanha descumpridas,
todas elas, neste primeiro ano do seu segundo mandato.
Nunca dantes “na história deste país...” se viu tanta
inabilidade, tanto desprezo à sensatez, tanta empáfia de um governante que,
através de decreto, ousou, sem consultar um filólogo ou gramático mudar o
gênero de ‘presidente’ que servia a
ambos, para presidenta, por pura
vaidade.
2015 foi um ano fatídico para todos nós. Que se vá logo,
pois não sentiremos sua falta.
Basta-nos a esperança que 2016 nos seja mais leve, o que se
constituirá num alivio.
30 DE DEZEMBRO DE 2015
Celebração
Criação do Vale do
Aço (1998)
Epígrafe
31 DE DEZEMBRO DE 2015
Celebração
Réveillon
Dia da Corrida de São Silvestre (S. Paulo – Brasil)
Epígrafe
”Jamais haverá ano novo se continuarmos a copiar os erros
dos anos velhos.”
Camões
Dica do dia
Gilbert Keith Chesterton, conhecido como G. K. Chesterton foi um
escritor, poeta, narrador, ensaísta, jornalista, historiador, biógrafo,
teólogo, filósofo, desenhista e conferencista britânico.
“O objetivo de um ano novo não é que nós deveríamos ter um ano novo. É
que nós deveríamos ter uma alma nova. ”
Gilbert Chesterton
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