Arte musical
Publicado por Camila Agner,
sou estudante de Direito e Jornalismo. A vida é
extremamente puxada, mas sempre há um espacinho para encaixar as nossas
paixões... No meu caso, é a arte que, por si só, me encanta de um modo
específico.
Confesso que já tentei ser artista, mas descobri
que a minha contribuição com ela envolve a escrita!
Famosa por uma carreira inconfundível no jazz
e no blues, Ella foi a primeira diva, um ícone da música. Conheça um pouco mais
da artista que ganhou o coração mundo e, hoje, é considerada uma artista
atemporal.
Ella Jane Fitzgerald nasceu no ano de 1917, e teve a sua
adolescência marcada por abandono afetivo, idas e vindas à delegacias e
orfanatos, perda do irmão num acidente de carro e marginalidade motivada por um
desespero imenso. Mesmo que tivesse um “destino” marcado para o insucesso, Ella
encontrou consolo na dança e na música. A pequena menina de Newport News sempre
sonhou em ser cantora ou dançarina, e aos poucos esse sonho foi chegando perto
de se tornar real.
Possuidora de um talento musical inegável,
aos 17 anos Ella se inscreveu numa competição que ocorreria no famoso Teatro
Apollo e no meio de todo o fervor do evento, uma confusão aconteceu e ela teve
que se apresentar como cantora e não como dançarina, como havia planejado e
ensaiado anteriormente. Ao lado de uma banda que também estava na competição,
Ella cantou duas músicas e logo de cara conquistou o coração da plateia. Antes
de se dedicar a carreira solo, Ella fez 150 gravações com uma orquestra chamada
“Ella Fitzgerald and her Famous Orchestra”.
Não estando mais amparada pela orquestra,
Ella começou a tomar espaço no cenário do seu tempo com uma técnica vocal
chamada scat, criada por Louis Armstrong, que consiste em se cantar vocalizando
sem palavras, e com isso se tornou uma “boa peça” do jazz com a música inicial
Flying Home.
Após uma longa carreira na música, a Sra.
Fitzgerald ficou conhecida por ter uma dicção magnífica, por conseguir alcançar
três oitavas (intervalo entre uma nota musical e outra com a metade ou dobro de
sua frequência), por ter um presença de palco muito marcante e, é claro, por
possui uma voz impecavelmente ‘moldada’ para o jazz e blues.
Com um repertório que consiste em mais de 200
álbuns, Ella vendeu mais de 40 milhões de discos. Após uma “congelada” na
música, Ella voltou a fazer sucesso com um álbum relâmpago no ano de 1972. A
surpresa geral vem quando declaram que Ella não fez o seu nome apenas no jazz,
mas também na ópera, no blues e – também – deixou sua voz na bossa nova.
Até a música do nosso saudoso Antonio Carlos
Jobim, ou Tom Jobim, esteve no repertório de Ella.
O fato é: seja no jazz, na ópera, no blues ou
até mesmo na bossa nova, Ella foi uma magnífica cantora e é digna de eternas
lembranças.
©
obvious: http://lounge.obviousmag.org/venturarte/2013/04/ella-fitzgerald-a-primeira-dama-da-cancao.html#ixzz3tjOrqXmL
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