segunda-feira, 4 de janeiro de 2016

7 FILMES IMPERDÍVEIS SOBRE O AMOR-FOU

Arte cinematográfica


O amor-fou não cabe nas bem comportadas e muitas vezes hipócritas regras sociais e desafiam a moral burguesa, altamente acoplada aos mecanismos de poder da sociedade. O amor-fou grita, geme, chora, reivindica, cria ruídos, desestabiliza. Vamos aos filmes?

Cena do filme Amantes

Amor-fou é uma expressão francesa que significa amor louco. O amor-fou foi reverenciado pelos surrealistas por seu caráter espontâneo e vital.

O amor-fou não cabe nas bem comportadas e muitas vezes hipócritas regras sociais e desafiam a moral burguesa, altamente acoplada aos mecanismos de poder da sociedade. O amor-fou grita, geme, chora, reivindica, cria ruídos, desestabiliza. Vamos aos filmes?

1. Amantes, de Vicente Aranda

Baseado em fatos reais, este filme de 1991, concedeu o urso de Prata no Festival de Berlim a espanhola Victoria Abril. A trama se passa nos anos 1950 e gira em torno de um jovem que acabou de cumprir serviço militar e necessita arrumar um emprego e se casar com sua noiva que trabalha como empregada doméstica na casa de um comandante. Porém, ele aluga um quarto na casa de uma viúva e acaba se envolvendo sexualmente e afetivamente com ela, transformando irremediavelmente a vida de todos. Típico filme espanhol sobre o amor. Passional, histérico, estridente, devastador.

2. Atame, de Pedro Almodóvar
Victoria Abril é a estrela também deste cult dirigido por Almodóvar e protagonizado por Antonio Banderas. Atame é uma comédia romântica sexy e nada convencional, em que um rapaz desajustado sequestra uma ex atriz pornô viciada e a mantém presa em seu próprio apartamento até ela se apaixonar por ele.
Atame

3. Último tango em Paris, de Bernardo Bertolucci
Este melancólico filme sobre a miséria da existência humana e a imprevisibilidade da vida aproxima um homem de meia idade amargurado e cínico de uma mocinha que está começando a vida: um casal improvável na sociedade se forma na intimidade e no anonimato de um apartamento vazio. Um brinde ao amor que se desenvolve à parte dos grilhões sociais.

Último tango em Paris

4. Esse obscuro objeto do desejo, de Luis Buñuel
Buñuel usava uma linguagem sóbria e racional para falar do irracional, do ilógico, do inexplicável. Esta sutil e inteligente comédia faz um paralelo entre a Espanha pós Franquismo com a relação turbulenta de um complicado casal: Mathieu, um rico homem de meia idade e Conchita, uma instável e ambígua jovem espanhola interpretada por duas atrizes.
Esse obscuro objeto do desejo. Angela Molina como Conchita

Esse obscuro objeto do desejo. Carole Bouquet como Conchita

5. A mulher do lado, de François Truffaut
Belíssimo filme do diretor que amava as mulheres sobre dois amantes que se reencontram acidentalmente depois de 8 anos sem se verem. Ambos estão casados e felizes, mas quando se reencontram toda a paixão e desespero voltam à tona com violência.

A mulher do lado

6. O morro dos ventos uivantes, de Peter Kominsky
Baseado no romance homônimo de Emily Brontë , este filme narra a Via Crucis pela qual o atormentado Heathcliff passa ao perder Cathy, a mulher que ele amava desde a infância. Uma das mais famosas e marcantes histórias de amor de todos os tempos.

O morro dos ventos uivantes

7. Fim de caso, de Neil Jordan
Baseado no romance homônimo de Graham Greene, este comovente e melancólico filme mostra o romance entre Maurice, um escritor, e Sarah, a esposa de um diplomata. Imaginando que o amante está morto, Sarah pede a Deus por um milagre, mesmo sendo ateia. Quando a graça é obtida , o preço a se pagar é maior do que ela pode suportar.

Fim de caso



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