Publicado por Luciana Kuchiki Vilar
Com o conceito de gênero neutro cada vez mais em alta, cresce também o espaço para um mercado novo para o design de moda. A tendência apareceu de diversas formas, em 2015, e com ícones do fashion design mundial. Mas não se trata apenas de uma aposta, e sim, de uma incontestável realidade que veio pra ficar.
A palavra unissex não é mais a única a designar unidade para ambos os gêneros. Agora a palavra do momento é ser neutro. Gênero neutro. Freegender. Gênero fluido. A discussão sobre a questão do gênero vem dominando as novas gerações que não querem mais ser rotuladas, querem ser o que desejarem ser em um determinado momento, flutuando entre seus próprios conceitos, e viver com a liberdade de escolha constante, sem preconceitos. O binário homem/mulher, masculino/feminino está sendo questionado e desconstruído.
Refletindo o comportamento da sociedade a moda também encara toda transformação como uma grande novidade. Não só pelo fato de ser precursora, mas, principalmente para atender a demanda de um mercado em ascensão. E com grande potencial consumidor.
A britânica loja de departamentos Selfridges criou um ambiente agender, onde o cliente poderia escolher entre diversas opções, sem importar se fosse homem ou mulher. As peças estavam envolvidas em capas brancas, como uma tela sem pintura, à espera de uma identidade própria e demonstrando que o mais importante é o design de moda. Não se trata apenas de uma básica moda unissex. Vamos mais além! Na contra mão do hiperconsumismo a ideia, também, é a de valorizar o design. Optar por uma moda mais clássica, neutra, livre de estereótipos, e com um design minimalista e sofisticado.
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Selfridges |
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Martin Margiela |
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Gucci |
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