segunda-feira, 7 de março de 2016

TARZAN OU TARZÃ – PERSONAGEM IMORTAL, CRIAÇÃO DE EDGAR RICE BURROUGHS

Literatura: aventura

Edgar Rice Burroughs criativo escritor norte-americano, conhecido pelo seu personagem mundialmente famoso: Tarzan.

Tarzã foi o primeiro personagem ecológico da história literária. No cinema, seu mais famoso interprete foi Johnny Weissmuller. Os filmes de Tarzã da época eram os filmes de James Bond de hoje. 




Tarzã: seu interprete cinematográfico mais famoso foi o ator Johnny Weissmuller 

Tarzan ou Tarzã é um personagem de ficção criado pelo escritor estadunidense Edgar Rice Burroughs na revista pulp  All-Story Magazine em 1912 e publicado em formato livro em 1914 . O personagem apareceu em mais vinte e quatro livros e em diversos contos avulsos. Outros escritores também escreveram obras com o herói: Barton Werper, Fritz Leiber, Philip José Farmer. etc.


Tarzan é filho de aristocratas ingleses que desembarcam em uma selva africana após um motim. Com a morte de seus pais, Tarzan é criado por macacos ("manganis", na linguagem dos símios, criada por Burroughs) na África. Seu verdadeiro nome é John Clayton III, Lorde Greystoke. Tarzan é o nome dado a ele pelos macacos e significa "Pele Branca". É uma adaptação moderna da tradição mitológico-literária de heróis criados por animais. Uma destas histórias é a de Rômulo e Remo, que foram criados por lobos e posteriormente fundaram Roma.

Por ter sobrevivido na selva desde sua infância, Tarzan mostra habilidades físicas superiores às de atletas do "mundo civilizado", além de poder se comunicar com os animais.


No final do primeiro volume, Tarzan renuncia ao amor de Jane e ao título, por acreditar que ambos estariam melhor com o primo. Somente no romance seguinte, The Return of Tarzan, de 1913, o casal passa a viver junto.

A visão da África criada por Burroughs tem pouco a ver com a realidade do continente, pois ele inventa que a selva africana esconderia civilizações perdidas e criaturas estranhas. Burroughs, entretanto, nunca esteve na África.

Dezoito livros de Tarzan foram publicados no Brasil pela Companhia Editora Nacional a partir de 1933, na coleção Terramarear. As traduções foram feitas por importantes escritores, como Monteiro Lobato, Godofredo Rangel, Manuel Bandeira e outros. Na década de 1970, a Editora Record relançou oito desses volumes, com capas de Burne Hogarth. No final da década de 1980, foram publicados pela editora Tempo Cultural. Esses livros foram traduzidos do espanhol e não do inglês.

Em Janeiro de 2014, o livro Tarzan dos Macacos foi republicado pela Jorge Zahar Editor com tradução de Thiago Lins e ilustrações de Hal Foster em decorrência do lançado do filme animado alemão Tarzan: A Evolução da Lenda e o centenário do lançamento do romance em livro. Já em Portugal, a editora Portugal Press, de Lisboa, editou a obra completa do herói.
Filmes -Filmografia

Cartaz do seriado As Aventuras de Tarzan, 1921.

O primeiro Tarzan do cinema foi Elmo Lincoln, no filme Tarzan, O Homem Macaco ou Tarzan dos Macacos (Tarzan of the Apes), de 1918. Lincoln também estrelou o filme seguinte, O Romance de Tarzan ou Os Amores de Tarzan (The Romance of Tarzan, 1918) e o seriado As Aventuras de Tarzan (The Adventures of Tarzan, 1921, quinze episódios).

Na era muda foram produzidos quatro filmes e quatro seriados com o herói; além de Lincoln, ele foi interpretado, entre outros, por Gene Pollar e James Pierce.


O primeiro Tarzan do cinema sonoro foi também o mais famoso: o nadador estadunidense Johnny Weissmuller, que encarnou o herói em doze fitas, primeiro na MGM, depois na RKO. O refinado lorde dos livros foi transformado por Weissmuller em um selvagem que conseguia apenas grunhir e emitir frases monossilábicas, do tipo "me Tarzan, you Jane" (que ele, a bem da verdade, nunca disse. O que ele disse no filme Tarzan, O Filho das Selvas/Tarzan the Ape Man foi, simplesmente "Tarzan… Jane", apontando para si mesmo e depois para Jane Porter).

Weissmuller é responsável por emitir, pela primeira vez, o famoso grito de vitória de Tarzan. Esse grito, que seria reproduzido por todos os Tarzans subsequentes, não passava de uma hábil mixagem dos sons de um barítono, uma soprano e de cães treinados.

Devido à censura da época, os trajes de Weissmuller e, principalmente, de O'Sullivan foram aumentando de tamanho de filme para filme; a censura também é responsável pela ausência de filhos da dupla, que não era legalmente casada: Boy (vivido por Johnny Sheffield), introduzido em O Filho de Tarzan (Tarzan Finds a Son!, 1939) não era filho do casal e, sim, adotado, conforme mostra o título original. Nos livros, no entanto, Tarzan e Jane são pais do menino Korak, que chega à idade adulta nos romances finais.

Depois de atuar em Tarzan e a Caçadora (Tarzan and the Huntress, 1947), Johnny Sheffield disse adeus ao papel de Boy, porque já estava com dezesseis anos. Ele foi para a Monogram e fez os doze filmes da série Bomba, o Filho das Selvas/Bomba The Jungle Boy (um personagem inspirado em Tarzan, publicado em uma série de livros publicada entre 1926 e 1938), entre 1949 e 1955.
Quando já não possuía o físico necessário para viver o herói, Weissmuller estrelou a série Jim das Selvas/Jungle Jim para a Columbia. Foram dezesseis filmes entre1948 e 1955. Nesse ano, o herói foi para a televisão, onde foram feitos vinte e seis episódios de meia hora cada, com um Weissmuller já gordo e envelhecido.

Outros Tarzans que ficaram famosos foram Lex Barker, que substituiu Weissmuller a partir de 1948 e Gordon Scott, que é considerado por alguns críticos como o ator que melhor interpretou o herói. Já Mike Henry é visto como o mais parecido com os desenhos de Burne Hogarth.


Família: Tarzã, Jane, Boy e Sheena. 

Na televisão, Tarzan foi vivido por Ron Ely, em uma cultuada série que teve cinquenta e sete episódios entre 1966 e 1968. Alguns episódios duplos foram fundidos e exibidos nos cinemas.
Das atrizes que interpretaram Jane, a única lembrada é Maureen O'Sullivan, que fez os seis primeiros filmes da série com Johnny Weissmuller e depois saiu porque não queria ficar presa à personagem. Jane não aparece em todos os filmes de Tarzan: ela esteve em apenas um dos cinco filmes com Gordon Scott e esteve ausente de todas as produções com os Tarzans Jock Mahoney, Mike Henry e Ron Ely.

Foi noticiado que a personagem Cheeta, a macaca (Cheeta, na verdade era um macho) que protagonizou os filmes da década de 1930 e 1940 e do seriado para televisão da década de 1960, faleceu em 2011, aos 80 anos de idade, notícia essa, entretanto, colocada em dúvida por uma reportagem da agência de notícias Associated Press, pela ausência de documentos que comprovem se tratar do mesmo primata, além de outras inconsistências apontadas.
* Episódio duplo "Four O'Clock Army", da segunda temporada da série de TV, lançado nos cinemas
** Episódio duplo "The Blue Stone of Heaven", da segunda temporada da série de TV, lançado nos cinemas
*** Episódio duplo "The Deadly Silence", da primeira temporada da série de TV, lançado nos cinemas
**** Episódio duplo "The Perils of Charity Jones", da primeira temporada da série de TV, lançado nos cinemas.


Os estúdios Filmation produziram, entre 1976 e 1982, a série animada Tarzan, Lord of the Jungle, considerada bastante fiel à obra de Burroughs– bem mais que muitos dos filmes realizados até então. Um exemplo é a presença, no desenho da Filmation, do macaquinho N'kima como mascote de Tarzan, em vez da chimpanzé Cheetah, que só existia nos cinemas. Este desenho foi exibido no Brasil pelo canal SBT nas tardes dos anos 1980, voltando a ser exibido recentemente nos sábados, pela manhã.

Em 1999, os estúdios Disney produziram um desenho em longa-metragem, Tarzan. Nele, alguns fatos tiveram que ser alterados em relação à obra de Burroughs. Por exemplo, no original o pai de Tarzan era assassinado por Kerchak, líder dos "Grandes Macacos", uma raça fictícia de primatas criada por Edgar Rice Burroughs, que adota o pequeno Lord Greystoke. No desenho da Disney, isto foi mudado e o pai de Tarzan passou a ser morto por um leopardo. Kerchak ao invés de "Grande Macaco" é um gorila, e é o pai adotivo de Tarzan.

Entretanto, graças à liberdade dada pela animação, este foi o primeiro filme a apresentar o personagem do mesmo modo que Burroughs o havia escrito: um homem que utiliza os movimentos de gorilas, leopardos, serpentes e diversos outros animais.

"Você mataria um ator que tentasse fazer as coisas que nosso Tarzan animado faz?" pergunta o supervisor de animação Glen Keane. "Esse é um personagem que só poderia ser realizado do modo que Burroughs o imaginou, em animação". Além disso, é o primeiro filme a representar de modo realista a relação de Tarzan e sua família de macacos.

Entre 2001 e 2003 foi produzida, também pelos estúdios Disney, a série animada A Lenda de Tarzan (The Legend of Tarzan), com os personagens do longa de animação e a mesma ambientação deste.

Burne Hogarth em 1982

Hal Foster foi o primeiro artista a desenhar o herói em tiras de aventura: a estreia foi na em novembro de 1928 na revista inglesa Tit-Bits, em 7 de janeiro de 1929, estreou nos jornais americanos, coincidentemente essa também foi a data de estreia da adaptação de outro herói dos pulps, Buck Rogers, foram publicadas as sessenta tiras diárias de "Tarzan of the Apes" assinadas por Foster Foster só voltaria ao personagem em 1931, desenhando páginas dominicais coloridas. Ele é responsável por várias inovações de inspiração cinematográfica: campo e contra-campo, grandes planos e contra-luz. Ele seguiu fielmente os livros de Burroughs e nunca usou balões e, sim, textos incorporados aos quadrinhos. A partir de 1937, Foster foi substituído por Burne Hogarth. Influenciado por Michelângelo e pelo expressionismo alemão, Hogarth utilizou seus conhecimentos de anatomia para mostrar uma explosão de músculos, um turbilhão de movimentos, paisagens atormentadas mas vibrantes, selvas fantasmagóricas e raízes com formas monstruosas. Ele desenharia essas páginas até 1950 , quando foi substituído pelo também importante Bob Lubbers, mas voltou em 1972, com uma nova versão da história de Tarzan em forma de livro.

Rex Maxon começou uma longa série de aventuras de Tarzan ainda em 1929, quando Foster se recusou a desenhar "The Return of Tarzan". Dono de um traço duro, que melhorou com o tempo, Maxon desenhava tiras diárias, distribuídas para os jornais do mundo inteiro, mas se encarregou também de páginas dominicais durante vinte e oito semanas em 1931, enquanto Foster não voltava. Maxon desenhou Tarzan até 1947.

A partir de 1968, no entanto, tanto as tiras diárias quanto as páginas dominicais foram entregues a outro artista : Russ Manning, que também desenhou as histórias de Korak, o filho de Tarzan. Mestre absoluto do preto e branco, Manning desenvolveu uma visão moderna do herói, sem os barroquismos de Hogarth.


Vários outros desenhistas se dedicaram ao personagem, muitas vezes anonimamente: Joe Kubert, Dan Barry, John Lehti, Reinman, Ruben Moreyra, Jesse Marsh, John Celardo, John Buscema, Bob Lubbers etc. Dentre os autores, destaca-se Gaylord DuBois. Poucos artistas conseguem capturar a essência da figura humana em sequências de ação como Joe Kubert. Seu expressivo talento encontra-se plenamente exposto nas HQs do Tarzan da década de 1970.

Tarzan apareceu em muitas revistas em quadrinhos em várias editoras. Em 1947, o personagem foi publicado pela Dell Comics em parceria com Western Publishing. O Tarzan da Dell pouco tinha haver com os livros Edgar Rice Burroughs, era mais parecido com o Tarzan dos cinemas.
Em 1962 a parceira entre a Dell e Western foi desfeita, logo foi criado pelo Western, o selo Gold Key Comics Tarzan foi um dos títulos publicados pela Gold Key

Entre Dezembro de 1964 Julho de 1965, a Charlton Comics publicou a revista Jungle Tales of Tarzan, a editora pensava que com a morte do criador em 1950, o herói estive em domínio público. Em 1972, a DC consegue a licença de Tarzan e inicia uma série de quadrinhos produzida por Joe Kubert, a primeira edição da revista é a número 207, continuando a numeração da Dell Em 1977, a DC publica seu último número de Tarzan, encerrada na edição 259, nesse mesmo ano o personagem passa a ser publicado pela Marvel Comics, na Marvel a numeração é reiniciada, a revista teve 29 edições e possuía arte de John Buscema.


Dark Horse Comics publica várias séries Tarzan desde 1996 até os dias atuais, incluindo republicações de editoras anteriores como a Western/Gold Key, em parceria com a DC, publicou dois crossover de Tarzan com Batman e Superman: Batman/Tarzan: Claws of the Cat-Woman e Superman/Tarzan: Sons of the Jungle Tarzan também lutou contra os Predadores, alienígenas da série de filmes em Tarzan vs. Predator: At the Earth's Core.

Em dezembro de 2011, a Dynamite Entertainment lançou a série Lord of the Jungle, estrelada por Tarzan, a editora evitou usar o nome do personagem na capa, a fim de não violar a marca registrada, mesmo que o personagem esteja em do domínio público. No entanto, em 2012, a Edgar Rice Burroughs, Inc. processou a editora.

Em 2012, a Edgar Rice Burroughs, Inc. iniciou a publicação de webcomics em seu site oficial, incluindo Tarzan pelo roteirista Roy Thomas e o ilustrador Tom Grindberg e Tarzan of The Apes, também roteirizada por Thomas, ilustrada por Pablo Marcos com letras e cores de Oscar Gonzales. Em 2013, Dynamite Entertainment a publicou um crossover com outro personagem do autor, John Carter de Marte na minissérie Lords of Mars. Em 2014, o filho de Tarzan, Korak, ganhou uma webcomic solo, roteirizada por Ron Marz e ilustrada por Rick Leonardi.

Em 2015, o selo Sequential Pulp Comics da Dark Horse publicou a graphic novel Jungle Tales of Tarzan, escrita por Martin Powell e ilustrada por Pablo Marcos, Terry Beatty, Will Meugniot, Nik Poliwko, Antonio Romero Olmedo, Mark Wheatley, Diana Leto, Steven E. Gordon, Lowell Isaac, Tom Floyd, e Jamie Chase. A capa foi desenhada por Daren Bader. No mesmo ano, a Dynamite anunciou um crossover de Tarzan e Sheena.


No Brasil, a primeira vez publicação do herói deu-se a partir do número 31 do Suplemento Juvenil, em 10 de Outubro de 1934, com Tarzan, O Filho das Selvas, a história desenhada por Harold Foster cinco anos antes. Com o sucesso, as tiras foram reunidas no álbum "A Primeira Aventura de Tarzan em Quadrinhos", relançado em 1975 pela EBAL. Em seguida o Suplemento Juvenil passou a publicar A Volta de Tarzan e depois histórias de Rex Maxon e Burne Hogarth. O primeiro número da revista dedicada exclusivamente ao herói data de julho de 1951 e trazia uma foto de Lex Barker na capa. A revista seria a mais duradoura da história da EBAL, tendo sido editada, de várias formas em cores, em preto e branco, formatinho, formato americano, tamanho padrão, mensal, bimestral etc—até 1989.
A EBAL lançou também diversas edições especiais:

1973 - Tarzan, O Filho das Selvas, o livro quadrinizado por Burne Hogarth em 1972

1974 - Coleção Tarzan em dois volumes (A Origem de Tarzan e A Volta de Tarzan), ilustrados por Joe Kubert

1975 - Tarzan, de Harold Foster, a primeira história com o herói

1975 - Coleção Tarzan/Russ Manning, em cinco volumes, com as páginas dominicais de 1968 a 1972

1976 - Edição Gloriosa em dois volumes (O Mundo que o Tempo Esqueceu e O Poço do Tempo), ilustrados por Russ Manning

1978 - O Livro da Selva, adaptação do romance O Tesouro de Tarzan em três volumes, com ilustrações de John Buscema e roteiro de Roy Thomas

1980 - O Massacre dos Inocentes, com ilustrações do artista espanhol Jaime Brocal Remohi

1980 - O Lago da Vida, com ilustrações de José Ortiz

Além de títulos próprios, Tarzan participou de crossovers com o Batman (publicado pela Mythos Editora) e Superman (publicado pela Pandora Books).



A Editora Abril publicou histórias baseadas no filme animado da Disney

Entre 2002 e 2003, as tiras de Russ Manning foram publicadas nas edições #1 e #2 da revista Stripmania da Opera Graphica.

Em maio de 2010, a Devir Livraria anuncia o lançamento da versão traduzida de Joe Kuber, englobando em um único volume do número 207 ao 214, com introdução do próprio autor.
Em 2015, a Pixel Media (selo de quadrinhos da Ediouro Publicações) publica a graphic novel Jungle Tales of Tarzan com o título "Tarzan: Contos da Selva".

Sobre a série de TV (1966-1968) com Ron Ely:

Tarzan inspirou uma série de personagens selvagens nos pulps, filmes e quadrinhos chamados de ‘tarzanides’ e garotas das selvas.


Edgar Rice Burroughs inventou toda uma língua para os mangani, isto é, os grandes macacos que criaram Tarzan. Esses termos estão espalhados, não só por seus livros, mas também pelos quadrinhos e ou “trasmídias”. Essa língua é entendia por todos os primatas -- macacos, babuínos e gorilas -- e também pelos primitivos sagoths de Pellucidar. Os Ho-don e os Waz-don de Pal-ul-Don entendem algumas palavras, apesar de terem linguagem própria. A maioria das criaturas da selva de Tarzan, de leões a elefantes, entende a língua, mas, obviamente, não a fala.

Ainda que transcrita foneticamente para a linguagem humana, a fala dos mangani, segundo Burroughs, "soa aos nossos ouvidos como rosnados, uivos e grunhidos, pontuada às vezes por gritos agudos, e é, praticamente, intraduzível para qualquer língua conhecida pelo Homem." (Tarzan at the Earth's Core, capítulo IV)

Apesar de apenas uma parte dessas palavras aparecer em suas obras, Burroughs providenciou uma lista completa delas no livreto Tarzan Clans of America Official Guide, escrito em 1939 para um fã-clube.

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